Dançando para não dançar (projeto): mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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O projeto "Dançando Para Não Dançar" foi criado em 1995 por Thereza Aguilar, oferecendo aulas de balé clássico e atividades socioeducativas para cerca de 800 jovens de favelas no Rio de Janeiro, visando não apenas o desenvolvimento artístico, mas também a melhoria da qualidade de vida e o incentivo à escolarização. Atualmente, expandiu-se para 16 comunidades, proporcionando oportunidades de formação e integração social.
[[File:Dançando - Logo.jpg|thumb|right|super|Logo do projeto]] O projeto '''[[Dançando Para Não Dançar]]''' foi criado em 1995 por Thereza Aguilar, oferecendo aulas de balé clássico e atividades socioeducativas para cerca de 800 jovens de favelas no Rio de Janeiro, visando não apenas o desenvolvimento artístico, mas também a melhoria da qualidade de vida e o incentivo à escolarização. Atualmente, expandiu-se para 16 comunidades, proporcionando oportunidades de formação e integração social.
  Autoria: Equipe do '''Dicionário de Favelas Marielle Franco'''
  Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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<span style="line-height:150%"><span style="vertical-align:baseline"><span style="font-size:12.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#434343">[[File:Dançando - Logo.jpg|thumb|center|super|Logo do projeto]]</span></span></span></span></span></span>


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== Introdução ==
<p style="margin-bottom:.0001pt; text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="vertical-align:baseline"><span style="font-size:12.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#434343">Criado em 1995, o projeto Dançando Para Não Dançar, atende em torno de 800 jovens, de diversas favelas da cidade do Rio de Janeiro. As atividades desenvolvidas são estruturadas a partir do suporte socioeducativo aos jovens das favelas, seja pela capacitação para a dança, pela tentativa de articulação de núcleos familiares nos territórios, incentivo à escolarização ou debates em torno do desenvolvimento de uma consciência cidadã e melhoria qualidade de vida.</span></span></span></span></span></span><span style="line-height:150%"><span style="vertical-align:baseline"><span style="font-size:12.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#434343">[[File:Espetáculo Favela apresentado em 2010.jpg|thumb|center|super|550px|Espetáculo]]</p>


= Introdução =
== Histórico do Projeto ==
<p style="margin-bottom:.0001pt; text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="vertical-align:baseline"><span style="font-size:12.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#434343">Criado em 1995, o projeto Dançando Para Não Dançar, atende em torno de 800 jovens, de diversas favelas da cidade do Rio de Janeiro. As atividades desenvolvidas são estruturadas a partir do suporte socioeducativo aos jovens das favelas, seja pela capacitação para a dança, pela tentativa de articulação de núcleos familiares nos territórios, incentivo à escolarização ou debates em torno do desenvolvimento de uma consciência cidadã e melhoria qualidade de vida.</span></span></span></span></span></span><span style="line-height:150%"><span style="vertical-align:baseline"><span style="font-size:12.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#434343">[[File:Espetáculo Favela apresentado em 2010.jpg|thumb|center|super|550px|Espetáculo]]</p>
= Histórico do Projeto =
<p style="margin-bottom:.0001pt; text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="vertical-align:baseline"><span style="font-size:12.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#434343">O projeto, desde o início, foi conduzido e elaborado pela bailarina e professora Thereza Aguilar, ainda nos anos 1990. Inspirado no Balé Nacional de Cuba, que transformou dezenas de órfãos e crianças vítimas de extrema pobreza em bailarinos famosos, vem revelando artistas de dança clássica em diversas comunidades carentes do Rio.</span></span></span></span></span></span></p> <p style="margin-bottom:.0001pt; text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="vertical-align:baseline"><span style="font-size:12.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#434343">O início do projeto foi inspirador: no dia do teste para formação da primeira turma de balé clássico nos morros de Cantagalo e Pavão Pavãozinho, compareceram 250 crianças para as 40 vagas ofertadas. Em fevereiro de 1995, o “Dançando Para Não Dançar” conseguiu aprovar seis crianças do [[Cantagalo-Pavão-Pavãozinho|Cantagalo e Pavão-Pavãozinho]], para a Escola de dança Maria Olenewa, da Fundação do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, antes frequentada exclusivamente por crianças da classe média e de pessoas com alto poder aquisitivo.</span></span></span></span></span></span></p> <p style="margin-bottom:.0001pt; text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="vertical-align:baseline"><span style="font-size:12.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#434343">Depois disso, o Projeto expandiu-se e hoje está presente em 16 comunidades, além da sua sede, no Centro: Mangueira, Chapéu e Babilônia, Jacarezinho, Rocinha, Santa Marta, Borel, Cruzada, Vila Isabel, Santa Teresa, Salgueiro, Japeri, Morro do Telégrafo e Cerro Corá-Cosme Velho.</span></span></span></span></span></span></p> <p style="margin-bottom:.0001pt; text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="vertical-align:baseline"><span style="font-size:12.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#434343">No final de 1997, o DPND levou o balé e a música clássica para um palco armado sob um viaduto na Mangueira, berço do samba. Na ocasião, Ana Botafogo dançou com os bailarinos do projeto. Em seguida, no ano de 1998, foi fundada a Associação Dançando Para Não Dançar, com o objetivo de ampliar o raio de atuação do projeto e dedicar-se mais à integração social de menores que vivem em situação de risco nas favelas da cidade.&nbsp;</span></span></span></span></span></span><span style="line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#434343">Como desdobramento do projeto, em 2007, surge a Companhia de mesmo nome que desde então vem realizando espetáculos abertos à população.</span></span></span></span></span></p>  
<p style="margin-bottom:.0001pt; text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="vertical-align:baseline"><span style="font-size:12.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#434343">O projeto, desde o início, foi conduzido e elaborado pela bailarina e professora Thereza Aguilar, ainda nos anos 1990. Inspirado no Balé Nacional de Cuba, que transformou dezenas de órfãos e crianças vítimas de extrema pobreza em bailarinos famosos, vem revelando artistas de dança clássica em diversas comunidades carentes do Rio.</span></span></span></span></span></span></p> <p style="margin-bottom:.0001pt; text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="vertical-align:baseline"><span style="font-size:12.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#434343">O início do projeto foi inspirador: no dia do teste para formação da primeira turma de balé clássico nos morros de Cantagalo e Pavão Pavãozinho, compareceram 250 crianças para as 40 vagas ofertadas. Em fevereiro de 1995, o “Dançando Para Não Dançar” conseguiu aprovar seis crianças do [[Cantagalo-Pavão-Pavãozinho|Cantagalo e Pavão-Pavãozinho]], para a Escola de dança Maria Olenewa, da Fundação do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, antes frequentada exclusivamente por crianças da classe média e de pessoas com alto poder aquisitivo.</span></span></span></span></span></span></p> <p style="margin-bottom:.0001pt; text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="vertical-align:baseline"><span style="font-size:12.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#434343">Depois disso, o Projeto expandiu-se e hoje está presente em 16 comunidades, além da sua sede, no Centro: Mangueira, Chapéu e Babilônia, Jacarezinho, Rocinha, Santa Marta, Borel, Cruzada, Vila Isabel, Santa Teresa, Salgueiro, Japeri, Morro do Telégrafo e Cerro Corá-Cosme Velho.</span></span></span></span></span></span></p> <p style="margin-bottom:.0001pt; text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="vertical-align:baseline"><span style="font-size:12.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#434343">No final de 1997, o DPND levou o balé e a música clássica para um palco armado sob um viaduto na Mangueira, berço do samba. Na ocasião, Ana Botafogo dançou com os bailarinos do projeto. Em seguida, no ano de 1998, foi fundada a Associação Dançando Para Não Dançar, com o objetivo de ampliar o raio de atuação do projeto e dedicar-se mais à integração social de menores que vivem em situação de risco nas favelas da cidade.&nbsp;</span></span></span></span></span></span><span style="line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#434343">Como desdobramento do projeto, em 2007, surge a Companhia de mesmo nome que desde então vem realizando espetáculos abertos à população.</span></span></span></span></span></p>  
= <span style="line-height:150%"><span style="vertical-align:baseline"><span style="font-size:12.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#434343">&nbsp;</span></span></span></span></span></span>Atividades =
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<p style="margin-bottom:.0001pt; text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="vertical-align:baseline"><span style="font-size:12.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#434343">Além das aulas de dança, as crianças têm aulas de línguas (inglês e alemão) e reforço escolar. A Associação oferece ainda assistência médica, odontológica, acompanhamento psicológico e fonoaudióloga, além de assistência social.</span></span></span></span></span></span></p>  
<p style="margin-bottom:.0001pt; text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="vertical-align:baseline"><span style="font-size:12.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#434343">Além das aulas de dança, as crianças têm aulas de línguas (inglês e alemão) e reforço escolar. A Associação oferece ainda assistência médica, odontológica, acompanhamento psicológico e fonoaudióloga, além de assistência social.</span></span></span></span></span></span></p>  
= Desenvolvimento =
 
== Desenvolvimento ==
<p style="margin-bottom:.0001pt; text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="vertical-align:baseline"><span style="font-size:12.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#434343">Nos últimos anos, o projeto integrou várias crianças à Escola de Dança Maria Olenewa, do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Dez desses alunos foram encaminhados para especialização em companhias e escolas de dança no Brasil e no exterior. Outras são monitores dentro do próprio projeto e uma ex aluna hoje é professora, formada por uma Universidade. O projeto vem despontando talentos e já tem alunas com sólida carreira profissional na Alemanha e em São Paulo.</span></span></span></span></span></span></p> <p style="margin-bottom:.0001pt; text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="vertical-align:baseline"><span style="font-size:12.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#434343">A coordenação sabe que nem todos os jovens assistidos ingressarão no mercado de trabalho como bailarinos. Trabalha com a perspectiva de garantir a eles os direitos e as oportunidades iguais, onde sobressairão aqueles em que o desempenho e o talento nato estiverem como metas em suas vidas. Além do mais, os alunos poderão utilizar os conhecimentos adquiridos ao longo da aprendizagem, em profissões ligadas às demais atividades artísticas ou em atividades que possam melhorar a qualidade de vida de suas comunidades.</span></span></span></span></span></span></p>  
<p style="margin-bottom:.0001pt; text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="vertical-align:baseline"><span style="font-size:12.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#434343">Nos últimos anos, o projeto integrou várias crianças à Escola de Dança Maria Olenewa, do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Dez desses alunos foram encaminhados para especialização em companhias e escolas de dança no Brasil e no exterior. Outras são monitores dentro do próprio projeto e uma ex aluna hoje é professora, formada por uma Universidade. O projeto vem despontando talentos e já tem alunas com sólida carreira profissional na Alemanha e em São Paulo.</span></span></span></span></span></span></p> <p style="margin-bottom:.0001pt; text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="vertical-align:baseline"><span style="font-size:12.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#434343">A coordenação sabe que nem todos os jovens assistidos ingressarão no mercado de trabalho como bailarinos. Trabalha com a perspectiva de garantir a eles os direitos e as oportunidades iguais, onde sobressairão aqueles em que o desempenho e o talento nato estiverem como metas em suas vidas. Além do mais, os alunos poderão utilizar os conhecimentos adquiridos ao longo da aprendizagem, em profissões ligadas às demais atividades artísticas ou em atividades que possam melhorar a qualidade de vida de suas comunidades.</span></span></span></span></span></span></p>  
= Vídeo do projeto =
 
== Vídeo do projeto ==


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Fontes:
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<p style="margin-bottom:.0001pt; text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="vertical-align:baseline"><span style="font-size:12.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Site oficial:[http://www.dpnd.org/ Dançando para Não Dançar]</span></span></span></span></span></p> <p style="margin-bottom:.0001pt; text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="vertical-align:baseline"><span style="font-size:12.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">WikiDança - [http://wikidanca.net/wiki/index.php/Dançando_Para_Não_Dançar Dançando para não dançar]&nbsp;</span></span></span></span></span></p>
*Site oficial: [http://www.dpnd.org/ Dançando para Não Dançar]
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*WikiDança [http://wikidanca.net/wiki/index.php/Dançando_Para_Não_Dançar Dançando para não dançar]


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[[Categoria:Rio de Janeiro]]
[[Categoria:Desenvolvimento artístico]]
[[Categoria:Qualidade de vida]]

Edição das 11h49min de 26 de janeiro de 2024

Logo do projeto

O projeto Dançando Para Não Dançar foi criado em 1995 por Thereza Aguilar, oferecendo aulas de balé clássico e atividades socioeducativas para cerca de 800 jovens de favelas no Rio de Janeiro, visando não apenas o desenvolvimento artístico, mas também a melhoria da qualidade de vida e o incentivo à escolarização. Atualmente, expandiu-se para 16 comunidades, proporcionando oportunidades de formação e integração social.

Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco


Introdução

Criado em 1995, o projeto Dançando Para Não Dançar, atende em torno de 800 jovens, de diversas favelas da cidade do Rio de Janeiro. As atividades desenvolvidas são estruturadas a partir do suporte socioeducativo aos jovens das favelas, seja pela capacitação para a dança, pela tentativa de articulação de núcleos familiares nos territórios, incentivo à escolarização ou debates em torno do desenvolvimento de uma consciência cidadã e melhoria qualidade de vida.

Espetáculo

Histórico do Projeto

O projeto, desde o início, foi conduzido e elaborado pela bailarina e professora Thereza Aguilar, ainda nos anos 1990. Inspirado no Balé Nacional de Cuba, que transformou dezenas de órfãos e crianças vítimas de extrema pobreza em bailarinos famosos, vem revelando artistas de dança clássica em diversas comunidades carentes do Rio.

O início do projeto foi inspirador: no dia do teste para formação da primeira turma de balé clássico nos morros de Cantagalo e Pavão Pavãozinho, compareceram 250 crianças para as 40 vagas ofertadas. Em fevereiro de 1995, o “Dançando Para Não Dançar” conseguiu aprovar seis crianças do Cantagalo e Pavão-Pavãozinho, para a Escola de dança Maria Olenewa, da Fundação do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, antes frequentada exclusivamente por crianças da classe média e de pessoas com alto poder aquisitivo.

Depois disso, o Projeto expandiu-se e hoje está presente em 16 comunidades, além da sua sede, no Centro: Mangueira, Chapéu e Babilônia, Jacarezinho, Rocinha, Santa Marta, Borel, Cruzada, Vila Isabel, Santa Teresa, Salgueiro, Japeri, Morro do Telégrafo e Cerro Corá-Cosme Velho.

No final de 1997, o DPND levou o balé e a música clássica para um palco armado sob um viaduto na Mangueira, berço do samba. Na ocasião, Ana Botafogo dançou com os bailarinos do projeto. Em seguida, no ano de 1998, foi fundada a Associação Dançando Para Não Dançar, com o objetivo de ampliar o raio de atuação do projeto e dedicar-se mais à integração social de menores que vivem em situação de risco nas favelas da cidade. Como desdobramento do projeto, em 2007, surge a Companhia de mesmo nome que desde então vem realizando espetáculos abertos à população.

 Atividades

Além das aulas de dança, as crianças têm aulas de línguas (inglês e alemão) e reforço escolar. A Associação oferece ainda assistência médica, odontológica, acompanhamento psicológico e fonoaudióloga, além de assistência social.

Desenvolvimento

Nos últimos anos, o projeto integrou várias crianças à Escola de Dança Maria Olenewa, do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Dez desses alunos foram encaminhados para especialização em companhias e escolas de dança no Brasil e no exterior. Outras são monitores dentro do próprio projeto e uma ex aluna hoje é professora, formada por uma Universidade. O projeto vem despontando talentos e já tem alunas com sólida carreira profissional na Alemanha e em São Paulo.

A coordenação sabe que nem todos os jovens assistidos ingressarão no mercado de trabalho como bailarinos. Trabalha com a perspectiva de garantir a eles os direitos e as oportunidades iguais, onde sobressairão aqueles em que o desempenho e o talento nato estiverem como metas em suas vidas. Além do mais, os alunos poderão utilizar os conhecimentos adquiridos ao longo da aprendizagem, em profissões ligadas às demais atividades artísticas ou em atividades que possam melhorar a qualidade de vida de suas comunidades.

Vídeo do projeto

Fontes: