Capa Comics: mudanças entre as edições
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A | A Capa Comics inicia com um encontro meu e do João Carpalhau. A gente não se conhecia antes. Fomos apresentados através do Henrique Silveira aqui de Imbariê pelas redes sociais e logo nos encontramos lá no Centro de Caxias e a partir daquela reunião a gente começou definir o que seria o Capa Comics: que era o criar histórias e quadrinhos inicialmente com o cenário de Duque de Caxias. Eu já tinha um trabalho anterior que me inspirava onde eu moro pra criar as histórias e a partir dali a gente começou a idealizar histórias diversas com cenários locais, e aí surge Polly & Pumpkins, surge o personagem Detrito, a Capa Preta que é a inspiração direta do Tenório Cavalcante, mas a gente coloca uma mística no personagem, uma coisa mais fictícia e fantasiosa, com superpoderes. E a ideia era criar super-heróis da região. Eu e o João fomos sempre muito criativos e começamos a convidar outros artistas a participarem. Aí veio o Hamilton Kabuna, veio o Wally Silva, o Alex Genaro e muitos outros artistas que passaram pela gente. Entre idas e vindas chegamos a ter 22 membros de equipe, entre roteiristas, desenhistas e criadores de jogos. Mas infelizmente era uma coisa que não gerava lucro na época, então muita gente foi saindo. Até uma questão que a gente tinha em relação à produção do Artística: nem todo mundo conseguia fazer. E aí, com os 5 anos da Capa, a gente decidiu reduzir e fazer quadrinhos autorais, mais autorais. Então o Genaro já havia trazido a Valkíria com ele. Nesse meio tempo lançamos as Capas Comics de 1 a 4, a Revista Detrito, o Carpalhau criou o Pedra Rara, o gibi Pedra Rara. Eu e o Carpalhau trabalhamos junto numa história chamada Sintomas do Universo, está no site. Porém, o João Carpalhau veio a falecer em 2018. Infelizmente o João se foi, mas meses antes, a gente, comendo na casa dele, tomando umas cervejas, ele me chega e me fala uma palavra profética: "se um dia eu morrer, eu quero que vocês continuem a Capa Comics, senão eu vou vir puxar o pé de vocês" e aí eu não quero que ninguém venha puxar meu pé e a gente continua. O Genaro produziu mais revistas da Valkíria, o Hamilton Kabuna concluiu o mestrado dele, e eu comecei a criar o gibi chamado Liga Tosca e tenho feito alguns spin-offs em relação a esse gibi da Liga Tosca. Hoje nós completamos 10 anos, no mês de setembro, e a gente continua, com novos projetos, novas criações e ainda continuamos tentando fazer gibi. Atualmente além do gibi tem jogos de RPG baseados nas histórias de quadrinhos da Capa, e a gente está tentando jogos entre outras coisas. | ||
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Edição das 08h32min de 19 de outubro de 2023
Capa Comics é um coletivo de histórias em quadrinhos da Baixada Fluminense formado em 2013. O grupo inspirou seu nome no lendário Tenório Cavalcanti, mais conhecido como o Homem da Capa Preta, que no cinema, foi interpretado por José Wilker. Seus integrantes são quadrinistas que se juntaram sob a mesma bandeira para produzir tramas ambientadas em sua própria região, dando origem a um universo de quadrinhos brasileiros.
Autoria: Cristiano Ludgerio (via áudio do Whatsapp).
História da Capa Comics
A Capa Comics inicia com um encontro meu e do João Carpalhau. A gente não se conhecia antes. Fomos apresentados através do Henrique Silveira aqui de Imbariê pelas redes sociais e logo nos encontramos lá no Centro de Caxias e a partir daquela reunião a gente começou definir o que seria o Capa Comics: que era o criar histórias e quadrinhos inicialmente com o cenário de Duque de Caxias. Eu já tinha um trabalho anterior que me inspirava onde eu moro pra criar as histórias e a partir dali a gente começou a idealizar histórias diversas com cenários locais, e aí surge Polly & Pumpkins, surge o personagem Detrito, a Capa Preta que é a inspiração direta do Tenório Cavalcante, mas a gente coloca uma mística no personagem, uma coisa mais fictícia e fantasiosa, com superpoderes. E a ideia era criar super-heróis da região. Eu e o João fomos sempre muito criativos e começamos a convidar outros artistas a participarem. Aí veio o Hamilton Kabuna, veio o Wally Silva, o Alex Genaro e muitos outros artistas que passaram pela gente. Entre idas e vindas chegamos a ter 22 membros de equipe, entre roteiristas, desenhistas e criadores de jogos. Mas infelizmente era uma coisa que não gerava lucro na época, então muita gente foi saindo. Até uma questão que a gente tinha em relação à produção do Artística: nem todo mundo conseguia fazer. E aí, com os 5 anos da Capa, a gente decidiu reduzir e fazer quadrinhos autorais, mais autorais. Então o Genaro já havia trazido a Valkíria com ele. Nesse meio tempo lançamos as Capas Comics de 1 a 4, a Revista Detrito, o Carpalhau criou o Pedra Rara, o gibi Pedra Rara. Eu e o Carpalhau trabalhamos junto numa história chamada Sintomas do Universo, está no site. Porém, o João Carpalhau veio a falecer em 2018. Infelizmente o João se foi, mas meses antes, a gente, comendo na casa dele, tomando umas cervejas, ele me chega e me fala uma palavra profética: "se um dia eu morrer, eu quero que vocês continuem a Capa Comics, senão eu vou vir puxar o pé de vocês" e aí eu não quero que ninguém venha puxar meu pé e a gente continua. O Genaro produziu mais revistas da Valkíria, o Hamilton Kabuna concluiu o mestrado dele, e eu comecei a criar o gibi chamado Liga Tosca e tenho feito alguns spin-offs em relação a esse gibi da Liga Tosca. Hoje nós completamos 10 anos, no mês de setembro, e a gente continua, com novos projetos, novas criações e ainda continuamos tentando fazer gibi. Atualmente além do gibi tem jogos de RPG baseados nas histórias de quadrinhos da Capa, e a gente está tentando jogos entre outras coisas.
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