Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa - AS-PTA: mudanças entre as edições
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Autoria: Informações do verbete reproduzidas pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco a partir de outras fontes. | Autoria: Informações do verbete reproduzidas pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco a partir de outras fontes. | ||
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A AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia | A '''AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia''' tem mais de quatro décadas de experiência na promoção da agricultura familiar e no desenvolvimento rural sustentável. Com atuação em diversas redes da sociedade civil, a organização busca articular ações coletivas que influenciem a formulação e execução de políticas públicas que beneficiem pequenos agricultores e comunidades urbanas e rurais. | ||
Com programas de desenvolvimento local em três regiões do Brasil – o semiárido da Paraíba, o Centro-Sul do Paraná e a Região Metropolitana do Rio de Janeiro – a AS-PTA busca integrar a agroecologia e o abastecimento popular. Na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, a AS-PTA desenvolve, desde 1999, um programa de agricultura urbana em favelas e periferias urbanas e periurbanas, promovendo práticas de agroecologia voltadas para a garantia do direito humano à alimentação adequada e à segurança alimentar das comunidades. | |||
Além disso, a AS-PTA tem desempenhado um papel importante no [[Plano de Enfrentamento da COVID19 e Plano Integrado de Saúde nas Favelas Edital FIOCRUZ|'''Plano de Enfrentamento da COVID-19 e Plano Integrado de Saúde nas Favelas''',]] sendo uma das organizações selecionadas nas chamadas públicas "[[90x Favelas|90x]] Favelas" e "[[146x Favelas|146x]] Favelas" da Fiocruz. Esses projetos têm como objetivo combater a pandemia e fortalecer as bases para a saúde integral e duradoura nas favelas, com ações que abrangem vigilância em saúde, educação, e sustentabilidade dos territórios. | |||
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Implementa práticas sustentáveis de cultivo que melhoram a qualidade de vida dos agricultores familiares e preservam os recursos naturais, com foco na segurança alimentar e na biodiversidade. | |||
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Oferece treinamentos e capacitações para agricultores familiares e comunidades urbanas, promovendo a autonomia e a resiliência econômica por meio de práticas agroecológicas. | |||
=== '''Políticas Públicas e Advocacia''': === | |||
A AS-PTA participa de redes de organizações da sociedade civil que influenciam na formulação e monitoramento de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento rural sustentável e a agricultura familiar. | |||
=== '''Ações Urbanas em Favelas''': === | |||
Desenvolve programas de agricultura urbana em favelas e periferias, focando no abastecimento popular e na garantia do direito humano à alimentação. | |||
== Programas == | == Programas == |
Edição atual tal como às 13h34min de 12 de setembro de 2024
A AS-PTA Agricultura Familiar A AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia é uma associação sem fins lucrativos, fundada em 1983, que atua para fortalecer a agricultura familiar e promover o desenvolvimento rural e urbano sustentável no Brasil. Através de práticas agroecológicas, a AS-PTA apoia famílias agricultoras e comunidades urbanas, contribuindo para a segurança alimentar e sustentabilidade social e ambiental.
Autoria: Informações do verbete reproduzidas pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco a partir de outras fontes.
Sobre[editar | editar código-fonte]
A AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia tem mais de quatro décadas de experiência na promoção da agricultura familiar e no desenvolvimento rural sustentável. Com atuação em diversas redes da sociedade civil, a organização busca articular ações coletivas que influenciem a formulação e execução de políticas públicas que beneficiem pequenos agricultores e comunidades urbanas e rurais.
Com programas de desenvolvimento local em três regiões do Brasil – o semiárido da Paraíba, o Centro-Sul do Paraná e a Região Metropolitana do Rio de Janeiro – a AS-PTA busca integrar a agroecologia e o abastecimento popular. Na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, a AS-PTA desenvolve, desde 1999, um programa de agricultura urbana em favelas e periferias urbanas e periurbanas, promovendo práticas de agroecologia voltadas para a garantia do direito humano à alimentação adequada e à segurança alimentar das comunidades.
Além disso, a AS-PTA tem desempenhado um papel importante no Plano de Enfrentamento da COVID-19 e Plano Integrado de Saúde nas Favelas, sendo uma das organizações selecionadas nas chamadas públicas "90x Favelas" e "146x Favelas" da Fiocruz. Esses projetos têm como objetivo combater a pandemia e fortalecer as bases para a saúde integral e duradoura nas favelas, com ações que abrangem vigilância em saúde, educação, e sustentabilidade dos territórios.
O AS-PTA possui três sedes, sendo elas:
Rio de Janeiro
Rua das Palmeiras, 90 – Botafogo
CEP: 22.270-070 – Rio de Janeiro – RJ
tel. 21 2253 8317
fax 21 2233 8363
email: aspta@aspta.org.br
Paraíba
Centro Agroecológico São Miguel
Rodovia BR 104, Km 06 s/n
Caixa Postal 33
CEP: 58.135-000
Esperança – PB
tel. 83 3361 9040/41
email: asptapb@aspta.org.br
Paraná
Rua Sete de Abril, 949 – sobreloja
CEP: 84130-000
Palmeira – PR
tel. 42 3252 7290 | 3252 1701
email: asptapr@aspta.org.br
Atividades e Objetivo[editar | editar código-fonte]
Promoção da Agroecologia:[editar | editar código-fonte]
Implementa práticas sustentáveis de cultivo que melhoram a qualidade de vida dos agricultores familiares e preservam os recursos naturais, com foco na segurança alimentar e na biodiversidade.
Educação e Capacitação:[editar | editar código-fonte]
Oferece treinamentos e capacitações para agricultores familiares e comunidades urbanas, promovendo a autonomia e a resiliência econômica por meio de práticas agroecológicas.
Políticas Públicas e Advocacia:[editar | editar código-fonte]
A AS-PTA participa de redes de organizações da sociedade civil que influenciam na formulação e monitoramento de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento rural sustentável e a agricultura familiar.
Ações Urbanas em Favelas:[editar | editar código-fonte]
Desenvolve programas de agricultura urbana em favelas e periferias, focando no abastecimento popular e na garantia do direito humano à alimentação.
Programas[editar | editar código-fonte]
Programas desenvolvidos pelo grupo:
Programa Paraná[editar | editar código-fonte]
O Programa de Desenvolvimento Local da Região do Contestado foi inaugurado em 1994 em 3 municípios da região, tendo posteriormente ampliado sua escala de abrangência para outros 16 municípios localizados no Centro Sul do Paraná e Planalto Norte de Santa Catarina. O programa é executado em cooperação com Sindicatos de Trabalhadores Rurais, associações comunitárias e grupos informais da agricultura familiar. Mantém igualmente relações de cooperação com instituições de ensino e pesquisa como a Epagri, o Iapar, a Embrapa, a Floresta Nacional de Três Barras/Ibama, a Universidade do Vale do Iguaçu e a Universidade do Contestado.
O programa tem atuado na promoção de processos de inovação agroecológica em torno a vários temas relacionados à produção agrícola e pecuária, com destaque para o resgate da agrobiodiversidade, manejo agroflorestal, conservação dos solos e acesso aos mercados. As ações beneficiam diretamente 3.000 famílias
da região.
Além da intervenção local, atua no fomento e animação de redes da sociedade civil participando ativamente da Rede Ecovida de Agroecologia e do Grupo de Trabalho sobre Agroecologia do Território da Cidadania do Planalto Norte Catarinense. Através destes diferentes espaços o Programa Local está inserido nos
debates sobre formulação e implementação de políticas públicas para o desenvolvimento rural da região. Desde sua inauguração, o programa já executou vários projetos em parceria com diferentes agências de cooperação internacional e órgãos oficiais de fomento ao desenvolvimento rural e à conservação da
biodiversidade. O Programa do Contestado vem sendo reconhecido nacional e internacionalmente como referência para a promoção da sustentabilidade da agricultura familiar, em particular no tema da conservação da biodiversidade.
Programa de Agricultura Urbana[editar | editar código-fonte]
O Programa de Agricultura Urbana foi inaugurado em 1999 na zona oeste do município do Rio de Janeiro. Em parceria com grupos informais de agricultores urbanos, agentes de saúde e agentes da Pastoral da Criança, o programa estimula o aproveitamento de pequenos espaços em comunidades dentro da cidade para o cultivo de alimentos, plantas medicinais e criações de animais, sob um enfoque agroecológico. O trabalho é desenvolvido a partir do reconhecimento e da valorização das experiências espontâneas e dos conhecimentos dos moradores, da facilitação do acesso aos conhecimentos técnicos apropriados, do incentivo à experimentação, bem como do apoio a variadas formas de organização local.
Mais recentemente, o Programa inaugura uma nova ação de agricultura periurbana na região metropolitana do Rio de Janeiro: Nova Iguaçu, Queimados, Magé, além da cidade do Rio de Janeiro. Com o objetivo de ampliar as oportunidades de ocupação econômica e de geração de renda de agricultores familiares periurbanos, o programa vem estreitando parcerias locais com Univerde, Coopagé, CPT e a Rede Carioca de Agricultura Urbana. E mantém ainda parcerias com instituições de ensino e pesquisa como a Embrapa, UFRRJ, UFF.
O Programa de Agricultura Urbana atua ativamente no fomento e animação da Articulação de Agroecologia do Rio de Janeiro (AARJ), uma rede de organizações da sociedade civil e órgãos públicos voltada à promoção da agroecologia no estado. Integra a Rede Aguila (Rede Latino-americana de Agricultura Urbana).
Programa Paraíba[editar | editar código-fonte]
O Programa de Desenvolvimento Local do Agreste da Paraíba concentra sua ação em 15 municípios compreendidos pela área de abrangência do Polo Sindical e das Organizações da Agricultura Familiar da Borborema. A estratégia do programa está orientada para apoiar o aprimoramento das
capacidades técnicas, metodológicas, sócio-organizativas e políticas das organizações vinculadas ao Polo para que formulem, defendam e executem um projeto de desenvolvimento rural na região baseado nos princípios da sustentabilidade socioambiental por meio da agroecologia. O Polo
da Borborema é formado por uma rede de 15 sindicatos de trabalhadoras e trabalhadores ruais (STRs), aproximadamente 150 associações comunitárias e uma organização regional de agricultores ecológicos.
Organizado em diferentes áreas temáticas – recursos hídricos, agrobiodiversidade, criação animal, saúde e alimentação, cultivos ecológicos, comercialização – o Programa assessora redes de inovação agroecológica que articulam mais de cinco mil famílias agricultoras do Território da Borborema.
Além das atividades desenvolvidas na região do agreste paraibano, a AS-PTA está empenhada em fomentar relações de intercâmbio com outras organizações, redes e movimentos do campo agroecológico em outras regiões do estado da Paraíba e do semiárido brasileiro. Para isso mantém participação ativa na construção da Articulação do Semi-árido Paraibano (ASA-PB) e e da Articulação no Semi-árido Brasileiro (ASA Brasil).
Vídeo sobre o AS-PTA[editar | editar código-fonte]
Redes Sociais[editar | editar código-fonte]
Notas e referências[editar | editar código-fonte]
Informações retiradas do site oficial da associação.