Cadernos Identidades e Racialidades na Maré: mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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A Casa Preta da Maré se articula com a produção de conhecimento protagonizada por pessoas negras e indígenas, compreendendo que pautar espaços e materiais voltados para a pesquisa, ensino e reflexão contribui para a reeducação das relações raciais. Dessa forma, o eixo Arte, Cultura, Memórias e Identidades, em especial a Casa Preta da Maré, lança os Cadernos Identidades e Racialidades na Maré.
A Casa Preta da Maré se articula com a produção de conhecimento protagonizada por pessoas negras e indígenas, compreendendo que pautar espaços e materiais voltados para a pesquisa, ensino e reflexão contribui para a reeducação das relações raciais. Dessa forma, o eixo Arte, Cultura, Memórias e Identidades, em especial a Casa Preta da Maré, lança os Cadernos Identidades e Racialidades na Maré.


=== '''Práticas e experiências racializadas na Maré''' ===
=== Práticas e experiências racializadas na Maré ===
Este primeiro caderno tem como objetivo apresentar artigos em primeira pessoa e entrevistas realizadas por tecedores que participam da equipe da Casa Preta. O convite foi iniciar esses Cadernos a partir da reflexão de intelectuais negros que atuam na Maré e da atuação da Redes da Maré. São reflexões pautadas em práticas de educação, memória, oralidade, mobilização social e processos formativos acerca do combate ao racismo e proposição de epistemologias negras.
Este primeiro caderno tem como objetivo apresentar artigos em primeira pessoa e entrevistas realizadas por tecedores que participam da equipe da Casa Preta. O convite foi iniciar esses Cadernos a partir da reflexão de intelectuais negros que atuam na Maré e da atuação da Redes da Maré. São reflexões pautadas em práticas de educação, memória, oralidade, mobilização social e processos formativos acerca do combate ao racismo e proposição de epistemologias negras.


[[Práticas e experiências racializadas na Maré (livro)|Clique para acessar!]]
[[Práticas e experiências racializadas na Maré (livro)|Clique para acessar!]]


=== '''Os Crias Originais''' ===
=== Os Crias Originais ===
O segundo caderno tem como objetivo apresentar artigos, ensaios fotográficos, poesias e outras produções artísticas e intelectuais de autores indígenas. O desenvolvimento desse material ocorreu de forma colaborativa com o coletivo Azuruhu, um selo artístico dedicado ao impulso de artistas indígenas, visando proporcionar autonomia e estimular a produção da arte indígena contemporânea. Foi realizada uma chamada pública para intelectuais indígenas de todo o território nacional para compor esta publicação, que se propõe a ser uma semente de um movimento necessário e permanente: o de compreender as epistemologias originárias como o cerne do pensamento social brasileiro.
O segundo caderno tem como objetivo apresentar artigos, ensaios fotográficos, poesias e outras produções artísticas e intelectuais de autores indígenas. O desenvolvimento desse material ocorreu de forma colaborativa com o coletivo Azuruhu, um selo artístico dedicado ao impulso de artistas indígenas, visando proporcionar autonomia e estimular a produção da arte indígena contemporânea. Foi realizada uma chamada pública para intelectuais indígenas de todo o território nacional para compor esta publicação, que se propõe a ser uma semente de um movimento necessário e permanente: o de compreender as epistemologias originárias como o cerne do pensamento social brasileiro.


[[Os crias originais (livro)|Clique para acessar!]]
[[Os crias originais (livro)|Clique para acessar!]]


=== '''Dados e Debates sobre a população negra na Maré''' ===
=== Dados e Debates sobre a população negra na Maré ===
Este caderno pretende apontar brevemente algumas pesquisas e debates que contribuem para o aprofundamento da discussão racial na Maré. Segundo o Censo Populacional da Maré, o Conjunto de Favelas tem 62,1% de moradores negros. Há uma urgência na necessidade de observar suas condições de vida e pautar políticas específicas para atender a essa população.
Este caderno pretende apontar brevemente algumas pesquisas e debates que contribuem para o aprofundamento da discussão racial na Maré. Segundo o Censo Populacional da Maré, o Conjunto de Favelas tem 62,1% de moradores negros. Há uma urgência na necessidade de observar suas condições de vida e pautar políticas específicas para atender a essa população.



Edição das 13h29min de 1 de abril de 2024

O Cadernos Identidades e Racialidades na Maré é uma série que traz a produção de conhecimento protagonizada por pessoas negras e indígenas sobre relações raciais no Conjunto de Favelas da Maré, no Rio de Janeiro.

Autoria: Redes da Maré.

Casa Preta

Casa Preta.

A Casa Preta da Maré surgiu em 2019 com o propósito de criar um espaço de formação teórica-metodológica e política para trabalhar as questões étnico-raciais no conjunto de 16 favelas da Maré, como forma de enfrentar o racismo estrutural que caracteriza a sociedade brasileira.

O projeto tem como perspectiva atuar na produção de conhecimento sobre questões relativas à raça e ao racismo na composição da população da Maré. Busca, ainda, pensar ações para esse público específico, com ênfase na questão racial, numa perspectiva de fomentar a incidência em políticas públicas para a população negra da Maré.

Todo mês são realizadas diversas atividades gratuitas aos mareenses que compõem essa produção de conhecimento da Casa Preta da Maré: rodas de conversa, exibição de filmes, debates, formações e aulas de campo pelo território da Maré.

Cadernos

A Casa Preta da Maré se articula com a produção de conhecimento protagonizada por pessoas negras e indígenas, compreendendo que pautar espaços e materiais voltados para a pesquisa, ensino e reflexão contribui para a reeducação das relações raciais. Dessa forma, o eixo Arte, Cultura, Memórias e Identidades, em especial a Casa Preta da Maré, lança os Cadernos Identidades e Racialidades na Maré.

Práticas e experiências racializadas na Maré

Este primeiro caderno tem como objetivo apresentar artigos em primeira pessoa e entrevistas realizadas por tecedores que participam da equipe da Casa Preta. O convite foi iniciar esses Cadernos a partir da reflexão de intelectuais negros que atuam na Maré e da atuação da Redes da Maré. São reflexões pautadas em práticas de educação, memória, oralidade, mobilização social e processos formativos acerca do combate ao racismo e proposição de epistemologias negras.

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Os Crias Originais

O segundo caderno tem como objetivo apresentar artigos, ensaios fotográficos, poesias e outras produções artísticas e intelectuais de autores indígenas. O desenvolvimento desse material ocorreu de forma colaborativa com o coletivo Azuruhu, um selo artístico dedicado ao impulso de artistas indígenas, visando proporcionar autonomia e estimular a produção da arte indígena contemporânea. Foi realizada uma chamada pública para intelectuais indígenas de todo o território nacional para compor esta publicação, que se propõe a ser uma semente de um movimento necessário e permanente: o de compreender as epistemologias originárias como o cerne do pensamento social brasileiro.

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Dados e Debates sobre a população negra na Maré

Este caderno pretende apontar brevemente algumas pesquisas e debates que contribuem para o aprofundamento da discussão racial na Maré. Segundo o Censo Populacional da Maré, o Conjunto de Favelas tem 62,1% de moradores negros. Há uma urgência na necessidade de observar suas condições de vida e pautar políticas específicas para atender a essa população.

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