Políticas públicas - um bem necessário para as comunidades: mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
(Aqui neste meu verbete falo um pouco sobre políticas públicas em específico a de transporte ,falar em transporte é falar em mobilidade e a mobilidade é importante se já para ir a uma escola, a um hospital ou até mesmo num mercado faz se necessário ter políticas públicas que combatam a falta de mobilidade em comunidades já que essas pessoas são as que mais sofrem por conta de mobilidade muitas vezes faltam meios de locomoção.)
 
(resumo, autoria, interlinks, formatação, ortografia, edição de texto, ver também, categorias, palavras-chave)
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As políticas públicas são de grande importância para o desenvolvimento urbano e social já que geram um efeito positivo na vida de muitas pessoas. Oque se pode esperar de uma boa política pública são melhores condições de vida e junto a elas muitas outras coisas como acessibilidade. Acessibilidade não é presente em maior parte das comunidades a falta dela é registrada e ano após ano se intensifica dado pelo afastamento do cidadão da comunidade as áreas estratégicas das cidades, a falta de moradia adequada, falta de saneamento básico, falta de educação, saúde e outros. Peguemos o exemplo da Rocinha a precarização ao transporte público já não é de hoje os ônibus circulam lotados e mal conservados ,o problema dos transportes também afetam a educação que por sua vez afetam o estimulo da criança ao estudo, o trajeto torna-se cada vez mais difícil. Falar em transporte público é falar em acessibilidade e se tem falta de acessibilidade é porque carece de infraestrutura. Integrar a comunidade ao asfalto faz-se necessário já que mobilidade é um direito público de toda população. Articulando com Jesse de Souza ele diz. "Com a maior urbanização, a hierarquia social passa a oposição entre valores europeus e burgueses. O privatismo marca essa relação como sobrados e mucambos o sobrado sendo a casa do senhor rural na cidade marcando a sua personalidade e a rua uma espécie arquetípica e primitiva de desprezo atestando. “a rua é o lixo da casa” (SOUZA, 2017, n.p).
Reflexões sobre a importância da existência de políticas públicas relacionadas ao acesso a regiões de favelas e à mobilidade urbana.
                  A uma hierarquia social em que as pessoas que residem em comunidades ,favelas são os mais segregados definindo-se pela distancia física entre grupos distintos com maior hierarquia social. As pessoas ficam restritas ao seu direito de ir e vir e se torna uma batalha viver em um local onde não se tem uma boa qualidade de transportes. O governo Federal no caso de muitas comunidades deve se atentar aos fatos e criar um canal de apoio ao morador de comunidade, os teleféricos foram uma opção para comunidades como Providencia, Complexo do Alemão mais hoje se encontram desativados.  
Autoria: José Rafael Isac Alves
Um outro problema de políticas públicas seriam a continuação delas como construir uma casa demanda tempo e dinheiro investimentos devem ser longínquos e duradouros. Não só o direito ao transporte público mais o direito a asfaltamento do solo e uso das tecnologias para implementar boas políticas públicas e localizar os danos ,as necessidades do moradores ,da cidade, da sociedade como um todo, As ideias das cidades inteligentes devem integrar morros vielas. Por fim u, olhar atento a áreas carentes e aos moradores de comunidades é preciso e deve ser feito.
 
== Sobre ==
As [[Políticas públicas um bem necessário para as comunidades|políticas públicas]] são de grande importância para o desenvolvimento urbano e social, já que geram um efeito positivo na vida de muitas pessoas. O que se pode esperar de uma boa política pública são melhores condições de vida e junto a elas muitas outras coisas, como acessibilidade. Condições adequadas de acesso são um problema para muitas comunidades e, ano após ano, intensifica-se, em razão do afastamento do cidadão da comunidade das áreas estratégicas das cidades, da falta de [[moradia]] adequada, falta de [[Programa de Saneamento para Populações em Áreas de Baixa Renda (Prosanear) - Dione Maria Nichols (entrevista)|saneamento básico]], falta de educação, saúde e outros. Peguemos o exemplo da [[Rocinha]]: a precarização do transporte público já não é de hoje. Os ônibus circulam lotados e mal conservados, o problema dos transportes também afeta a educação, que por sua vez, afeta o estímulo da criança ao estudo e o trajeto se torna cada vez mais difícil.  
 
== Transporte público e hierarquias sociais ==
Falar em transporte público é também falar em acessibilidade e, se há dificuldade em acessar o lugar, é porque ele carece de infraestrutura. Integrar a comunidade ao "asfalto" se faz necessário, já que mobilidade é um direito público de toda população. Articulando com [https://pt.wikipedia.org/wiki/Jess%C3%A9_Souza Jessé de Souza], ele diz: "Com a maior urbanização, a hierarquia social passa a oposição entre valores europeus e burgueses. O privatismo marca essa relação como sobrados e mucambos, o sobrado sendo a casa do senhor rural na cidade marcando a sua personalidade e a rua uma espécie arquetípica e primitiva de desprezo, atestando “a rua é o lixo da casa” (SOUZA, 2017, n.p)<ref>INFORMAR FONTE BIBLIOGRÁFICA.</ref>.
 
uma hierarquia social em que as pessoas que residem em comunidades e favelas são os mais segregados, definindo-se pela distância física entre grupos distintos com maior hierarquia social. As pessoas ficam restritas ao seu direito de ir e vir e se torna uma batalha viver em um local onde não se tem uma boa qualidade de transportes. O governo federal, no caso de muitas comunidades, deve se atentar aos fatos e criar um canal de apoio ao morador de comunidade. Os teleféricos foram uma opção para comunidades como [[Morro da Providência|Providência]], [[Complexo do Alemão]], mas hoje se encontram desativados.  
 
Um outro problema de políticas públicas seria a continuação delas. Como construir uma casa demanda tempo e dinheiro, investimentos devem ser contínuos e duradouros. Não só o direito ao transporte público, mas o direito a asfaltamento do solo e uso das tecnologias para implementar boas políticas públicas e localizar os danos, as necessidades dos moradores, da cidade, da sociedade como um todo. As ideias das cidades inteligentes devem integrar morros e vielas. Por fim, um olhar atento a áreas carentes e aos moradores de comunidades é preciso e deve ser efetivado.
 
== Ver também ==
 
* [[Mobilidade Urbana e o impacto da violência na vida das favelas no Rio de Janeiro (artigo)]]
* [[Direito à cidade - a favela circulando (live)]]
 
[[Categoria:Temática - Mobilidades]]
[[Categoria:Urbanização]]
[[Categoria:Políticas públicas]]
[[Categoria:Mobilidade urbana]]
[[Categoria:Transportes]]
[[Categoria:Infraestrutura]]

Edição das 12h24min de 5 de junho de 2024

Reflexões sobre a importância da existência de políticas públicas relacionadas ao acesso a regiões de favelas e à mobilidade urbana.

Autoria: José Rafael Isac Alves

Sobre

As políticas públicas são de grande importância para o desenvolvimento urbano e social, já que geram um efeito positivo na vida de muitas pessoas. O que se pode esperar de uma boa política pública são melhores condições de vida e junto a elas muitas outras coisas, como acessibilidade. Condições adequadas de acesso são um problema para muitas comunidades e, ano após ano, intensifica-se, em razão do afastamento do cidadão da comunidade das áreas estratégicas das cidades, da falta de moradia adequada, falta de saneamento básico, falta de educação, saúde e outros. Peguemos o exemplo da Rocinha: a precarização do transporte público já não é de hoje. Os ônibus circulam lotados e mal conservados, o problema dos transportes também afeta a educação, que por sua vez, afeta o estímulo da criança ao estudo e o trajeto se torna cada vez mais difícil.

Transporte público e hierarquias sociais

Falar em transporte público é também falar em acessibilidade e, se há dificuldade em acessar o lugar, é porque ele carece de infraestrutura. Integrar a comunidade ao "asfalto" se faz necessário, já que mobilidade é um direito público de toda população. Articulando com Jessé de Souza, ele diz: "Com a maior urbanização, a hierarquia social passa a oposição entre valores europeus e burgueses. O privatismo marca essa relação como sobrados e mucambos, o sobrado sendo a casa do senhor rural na cidade marcando a sua personalidade e a rua uma espécie arquetípica e primitiva de desprezo, atestando “a rua é o lixo da casa” (SOUZA, 2017, n.p)[1].

Há uma hierarquia social em que as pessoas que residem em comunidades e favelas são os mais segregados, definindo-se pela distância física entre grupos distintos com maior hierarquia social. As pessoas ficam restritas ao seu direito de ir e vir e se torna uma batalha viver em um local onde não se tem uma boa qualidade de transportes. O governo federal, no caso de muitas comunidades, deve se atentar aos fatos e criar um canal de apoio ao morador de comunidade. Os teleféricos foram uma opção para comunidades como Providência, Complexo do Alemão, mas hoje se encontram desativados.

Um outro problema de políticas públicas seria a continuação delas. Como construir uma casa demanda tempo e dinheiro, investimentos devem ser contínuos e duradouros. Não só o direito ao transporte público, mas o direito a asfaltamento do solo e uso das tecnologias para implementar boas políticas públicas e localizar os danos, as necessidades dos moradores, da cidade, da sociedade como um todo. As ideias das cidades inteligentes devem integrar morros e vielas. Por fim, um olhar atento a áreas carentes e aos moradores de comunidades é preciso e deve ser efetivado.

Ver também

  1. INFORMAR FONTE BIBLIOGRÁFICA.