São Gonçalo - Rio de Janeiro: mudanças entre as edições

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Edição atual tal como às 18h41min de 19 de junho de 2024

Este verbete compõe o quadro do Projeto Identidade que consiste em um trabalho de campo, desenvolvido pela Pesquisadora Norma Miranda, que escolheu a comunidade do Boaçú, localizada na cidade de São Gonçalo situada no estado do Rio de Janeiro.

São Gonçalo é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro, na Região Sudeste do país. Localiza-se no Leste Fluminense, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, estando situado a 25 km da capital fluminense e fazendo limites terrestres com os municípios de Niterói, Maricá e Itaboraí, e limite marítimo, pela Baía de Guanabara, com a capital, Rio de Janeiro.

Autoria: Informações do verbete reproduzidas pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco a partir de outras fontes[1].
Igreja de São Gonçalo. Créditos da foto: Prefeitura de São Gonçalo

População[editar | editar código-fonte]

Sua população, de acordo com o censo IBGE de 2022, é composta por 896.744 habitantes, sendo, assim, o segundo município mais populoso do estado, atrás apenas da capital do estado, além de ter o maior número de habitantes do Leste Fluminense, e ser o 18° mais populoso do país. Também é considerado o 3º município não capital mais populoso do país, a 6ª cidade mais populosa da região Sudeste e o 55º mais populoso do continente americano. Encontra-se a 22º49'37" de latitude sul e 43º03'14" de longitude oeste, a uma altitude de dezenove metros.

Principais centros[editar | editar código-fonte]

Os bairros Rodo (Centro de São Gonçalo) e Alcântara são duas das principais centralidades dessa metrópole do Rio de Janeiro. São Gonçalo não apenas fornece mão-de-obra para as cidades de Niterói e Rio de Janeiro, mas também exerce um importante papel como atrator na região, absorvendo, juntamente com Niterói, mão-de-obra de todos os sete municípios do Leste Metropolitano - Niterói e São Gonçalo são, desse modo, núcleos regionais dessa porção da metrópole.

História[editar | editar código-fonte]

Ocupação indígena[editar | editar código-fonte]

O atual território brasileiro já era habitado desde pelo menos 10000 a.C. por povos provenientes de outros continentes (possivelmente, da Ásia e da Oceania.) Por volta do ano 1000, os índios tapuias que habitavam a região atualmente ocupada pelo município foram expulsos para o interior do continente devido à chegada de povos tupis procedentes da Amazônia.

Século XVI[editar | editar código-fonte]

No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus à região, a mesma era habitada por um desses povos tupis: os tupinambás, que fariam parte futuramente da Confederação dos Tamoios. Resquícios arqueológicos indicam que um local especialmente habitado pelos tupinambás no município era a ilha de Itaóca. O litoral fluminense, bem como São Gonçalo, foi palco, no século XVI, da revolta conhecida como Confederação dos Tamoios, que uniu as tribos Tupinambás, Tupiniquins, Aimorés e Temiminós e os colonizadores franceses contra os portugueses.

O fim da revolta se deu com o fortalecimento da colonização portuguesa, com os portugueses se lançando sobre as aldeias indígenas, matando e escravizando a população. Em 1567, com a chegada de reforços para o capitão-mor português Estácio de Sá, que fundara, dois anos antes, a vila de São Sebastião do Rio de Janeiro, iniciou-se a etapa final de expulsão dos franceses e de seus aliados tamoios da Baía de Guanabara, tendo lugar a dizimação final dos tupinambás da região. Os tupinambás se retiraram da região da atual cidade do Rio de Janeiro primeiramente em direção à Baía de Guanabara e, posteriormente, em direção a Cabo Frio.

Em 6 de abril de 1579 - a data é polêmica, pois há historiadores não aceitam o Documento de Cessão da Sesmaria existente, preferindo o relato de Luiz Palmier em seu livro "São Gonçalo Cinquentenário" - o nobre Gonçalo Gonçalves recebeu, do governador da Capitania do Rio de Janeiro, a sesmaria localizada às margens do rio Imboaçu, com o dever de construir uma capela e um povoado no período de três anos. Ele construiu uma capela com o santo de sua devoção, São Gonçalo de Amarante. Presume-se que o local tenha sido onde hoje está a Igreja Matriz de São Gonçalo, no bairro Zé Garoto. A Praça Professora Estephanea de Carvalho, localizada no bairro Zé Garoto (alcunha do comerciante filho de imigrantes portugueses Mário Alves de Azevedo), para alguns seria o marco-zero da cidade, pois a Vila de São Gonçalo existia onde agora está a cidade.

Século XVII[editar | editar código-fonte]

O povoamento europeu de São Gonçalo, iniciado no final do século XVI, foi liderado por sacerdotes jesuítas, que, no começo do século XVII, instalaram uma fazenda na área conhecida como Colubandê, às margens da atual rodovia RJ-104. A sede da fazenda foi preservada até 2012, quando deixou de ser a sede do Batalhão de Polícia Florestal da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Essa fazenda existe até hoje e é um ponto turístico de São Gonçalo, embora atualmente, encontra-se abandonada e tem sido alvo de depredação.

Em 26 de outubro de 1644, foi criada a freguesia. Em 10 de fevereiro de 1647, foi dada a confirmação da freguesia. Segundo registros da época, a localidade-sede ocupava uma área de 52 km², com aproximadamente 6 000 habitantes, sendo transformada em freguesia. Visando à facilidade de comunicação, a sede da sesmaria foi, posteriormente, transferida para as margens do Rio Imboaçu, onde foi construída uma segunda capela, monumento atualmente restaurado. O conjunto de marcos históricos remanescentes do século XVII inclui a Fazenda Nossa Senhora da Boa Esperança, em Ipiiba e a propriedade do capitão Miguel Frias de Vasconcelos, no Engenho Pequeno. A Capela de São João, em Porto do Gradim e a Fazenda da Luz, em Itaóca, são algumas lembranças do passado colonial em São Gonçalo.

Em 1660-1661, os senhores de engenho de São Gonçalo e Niterói se rebelaram contra a cobrança de taxas relativas à produção de cachaça e marcharam em armas até a cidade do Rio de Janeiro, onde depuseram o governador. Tal episódio ficou conhecido como a Revolta da Cachaça.

Século XIX[editar | editar código-fonte]

Em 10 de maio de 1819, suspendeu-se sua condição de freguesia, tornando-se distrito da Vila de Niterói.

Em 1860, trinta engenhos de cana-de-açúcar já estavam exportando açúcar através dos portos de Guaxindiba, Boaçu, Porto Velho e Pontal de São Gonçalo. Dessa época, as fazendas do Engenho Novo e Jacaré (1800), ambas de propriedade do Barão de São Gonçalo, o Cemitério de Pachecos (1842) e a propriedade do Visconde de Beaurepaire-Rohan, na Covanca (1820), são os elementos mais importantes. São Gonçalo contava, até o século XX, com cerca de doze portos que exportavam produtos do estado do Rio de Janeiro para a corte.

Em 22 de setembro de 1890, o Distrito de São Gonçalo foi elevado a vila e município, através do Decreto Estadual 124.

Em 1892, o Decreto Um, de 8 de maio, suprimiu o município de São Gonçalo, reincorporando-o a Niterói pelo breve período de sete meses, sendo restaurado pelo Decreto 34, de 7 de dezembro do mesmo ano.

Século XX[editar | editar código-fonte]

Em 1922, o Decreto 1 797 elevou São Gonçalo à categoria de cidade, sendo revogado em 1923, fazendo a cidade baixar à categoria de vila.

Finalmente, em 1929, a Lei 2 335, de 27 de dezembro, concedeu a categoria de cidade a todos as sedes do município. Em 1943, ocorre nova divisão territorial no estado do Rio de Janeiro e, dessa vez, São Gonçalo perdeu o distrito de Itaipu para o município de Niterói, restando-lhe apenas cinco distritos, quais sejam: São Gonçalo, Ipiiba, Monjolos, Neves e Sete Pontes, que permanecem até os dias atuais.

Nesse mesmo período, nas décadas de 1940 e 1950, iniciou-se a instalação, em grande escala, de grandes fábricas e indústrias em São Gonçalo. Seu parque industrial era o mais importante do estado do Rio de Janeiro, o que lhe valeu o apelido de "Manchester Fluminense".

Setor industrial[editar | editar código-fonte]

Em 17 de abril de 1925, a Companhia Brasileira de Usinas Metalúrgicas instalou-se no município. Posteriormente, essa usina foi incorporada ao grupo hime, que, além da fundição e da cerâmica, desenvolvia a produção de fósforo da marca S.O.L, com uma fábrica denominada Companhia Brasileira de Fósforo, que funcionava dentro de sua área metalúrgica. O hime, também, mantinha, na Rua Doutor Alberto Torres, uma escola primária, dirigida pelo professor Êneas Silva e uma escola de corte e costura. Criou o Campo do Metalúrgico, que deu grande impulso e incentivo ao esporte no município. A construção de vilas operárias em terras dessa companhia, para seus funcionários, também não pode ser esquecida. Recentemente, o Hime foi adquirido pelo Gerdau.

Em 2 de dezembro de 1937, o gaúcho José Emílio Tarragó fundou, com a razão social Tarragó, Martínez e Cia Ltda., a futura indústria de conservas de peixe Coqueiro. A mudança do nome da empresa deveu-se à mudança do ramo de negócio. A primeira atividade dessa indústria era relacionada à exploração do tamarindo. Ao mudar para o ramo de conservas de peixe, a indústria teve que mudar de nome. A nova empresa prosperou e a marca Coqueiro projetou-se nacional e internacionalmente. Em 1973, a Quaker Oats comprou a fábrica e consolidou a marca Coqueiro, além de ampliar sua liderança no mercado.

Em 9 de fevereiro de 1941, José Augusto Domingues fundou a Fábrica de Artefatos de Cimento Armado, produzindo paralelepípedos e meios-fios. Em 5 de outubro de 1941, instalou-se, no distrito de Neves, a Indústria Reunidas Mauá, que produzia vidros e porcelanas. Em 16 de novembro de 1941, foi fundada a Companhia Vidreira do Brasil. Foi a primeira no Brasil e a maior na América do Sul no fabrico mecânico de vidro plano, com exportação para o Egito, Índia e África do Sul. Com o tempo, mudou de proprietários e de nome para Vidrobrás e, atualmente, Electrovidro. A matéria-prima dessa indústria provinha de Maricá. Em 22 de novembro de 1941, instalou-se a Fábrica de Enlatados de Sardinha Netuno, próxima ao Porto do Gradim. Em 10 de maio de 1942, foi fundada a Fábrica de Fogos Santo Antônio, localizada na Rua Oliveira Botelho, nº 1638, em Neves.

No período da Segunda Guerra Mundial, São Gonçalo cresceu de forma meteórica. Com as grandes fazendas sendo desmembradas em sítios e chácaras, mão de obra barata e abundante, grandes áreas, além da proximidade com as então capitais federal (cidade do Rio de Janeiro) e estadual (Niterói), o que facilitava o escoamento da produção, São Gonçalo tornou-se solo fértil ao desenvolvimento.

No governo de Joaquim Lavoura, o município teve sua grande arrancada para a urbanização, com calçamento das principais vias, ligando Niterói a Alcântara, passando pelo importante bairro Parada 40. Lavoura, como é mais conhecido, governou São Gonçalo por três vezes (de 31 de janeiro de 1955 a 20 de janeiro de 1959, de 31 de janeiro de 1963 a 30 de janeiro de 1967 e de 31 de janeiro de 1973 a 12 de agosto de 1975).

São Gonçalo possui um Ceasa, mais conhecido como Ceasa do Colubandê, que é uma das principais fontes de compras da cidade, como atacado e hortifrúti. Fica atrás apenas do bairro do Alcântara, principal lugar de compras de São Gonçalo.

Centro de São Gonçalo ao entardecer (2015).

Geografia[editar | editar código-fonte]

De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE, o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária e Imediata do Rio de Janeiro. Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião do Rio de Janeiro, que por sua vez estava incluída na mesorregião Metropolitana do Rio de Janeiro.

A Ilha de Paquetá, pertencente ao bairro homônimo da Zona Central do Rio de Janeiro situado no fundo da Baía de Guanabara, fica próxima ao município de São Gonçalo, sendo de apenas 3,5 km a distância entre a Praia da Imbuca, em Paquetá, e a Praia da Luz, em Itaoca.

Relevo[editar | editar código-fonte]

O relevo é constituído por terrenos cristalinos, divididos em maciços e colinas costeiras. Em São Gonçalo tem o maciço de Itaúna e o alto da gaia, o maciço de Itaúna e visto pela cidade toda, pela sua forma de pico e inconfundível.

Clima[editar | editar código-fonte]

O clima do Município de São Gonçalo é dos tipos tropical e subtropical, com chuvas de verão e inverno relativamente seco. As temperaturas variam relativamente ao longo do ano, tendo verões quentes e úmidos, com temperatura média de 28 °C, e picos de até 38 a 40 °C. Já o inverno é a época mais agradável na cidade, pois os dias são mais ensolarados e as temperaturas são mais amenas, ficando em média 21 °C durante o dia e 15 °C à noite. No inverno, devido à presença da Massa Polar Atlântica, oriunda da Argentina, as temperaturas durante o dia podem ficar abaixo de 18 °C e ter temperaturas mínimas nas madrugadas próximas a 10 °C.

Demografia[editar | editar código-fonte]

Crescimento populacional de São Gonçalo (fonte:IBGE)
Ano Habitantes
1991 779.832
2000 891.119
2010 999.728

Entre 2000 e 2010, a população de São Gonçalo cresceu a uma taxa média anual de 1,16%, enquanto no Brasil foi de 1,17%, no mesmo período. Nesta década, a taxa de urbanização do município passou de 100,00% para 99,93%. Em 2010 viviam, no município, 999.728 pessoas, segundo dados de 2010.

Entre 1991 e 2000, a população do município cresceu a uma taxa média anual de 1,49%. Na UF, esta taxa foi de 1,30%, enquanto no Brasil foi de 1,63%, no mesmo período. Na década, a taxa de urbanização do município passou de 100,00% para 100,00%.

Religião[editar | editar código-fonte]

Em São Gonçalo, é realizado o maior tapete de sal em homenagem ao corpo de Cristo na América Latina. São Gonçalo como a maior parte do Brasil desde seu início é de maioria católica romana mas também é conhecida por ter o maior percentual de população evangélica do Brasil pelo IBGE (a média nacional é de 20%. Especificamente em São Gonçalo, a população evangélica é de 30%). A pioneira foi a Primeira Igreja Batista em São Gonçalo, organizada pelo Rev. Dr. Manoel Avelino de Souza em 1919. Foi também em São Gonçalo, especificamente no distrito de Neves, que foi fundada a Umbanda por Zélio de Moraes. Além disso, há inúmeros templos de candomblé, um em particular ligado a Mãe Menininha do Gantois.

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

A cidade de São Gonçalo é dividida por cinco distritos, são eles:

  • 1º Distrito: São Gonçalo (sede)

Delimitado pelos rios Imboaçú e Alcântara, este distrito deu origem a dois outros a partir de seu desmembramento; o primeiro, em 1920, resultou na criação do distrito de Neves, e o segundo, em 1938, na criação do distrito de Monjolos. Enquanto sede do município, foi denominado como "Vila" durante muitos anos, até que em 28 de janeiro de 1944, passou a 1º Distrito pelo Decreto-Lei Estadual 1.063.

  • 2º Distrito: Ipiiba

Marcado pela atividade agrícola tradicional, tem como origem a freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Cordeiro, criada pela Lei 311, de 4 de abril de 1844 e incorporada a São Gonçalo em 22 de setembro de 1890. No ano de 1911, a freguesia passou a ser chamada de Cordeiro apenas, e de Cordeiros a partir de março de 1938. Em dezembro do mesmo ano, o Decreto-Lei Estadual 641 altera o nome para José Mariano. Por fim, através do Decreto- Lei Estadual 1.056, de 31 de dezembro de 1943, assume o corrente nome: Ipiíba (e torna-se o segundo distrito através do Decreto-Lei Estadual 1.063, de 28 de janeiro de 1944.

  • 3º Distrito: Monjolos

O distrito foi criado pelo Decreto-Lei Estadual 641, em 15 de dezembro de 1938, após o desmembramento do Distrito de São Gonçalo, e passa a 3º distrito através do Decreto-Lei Estadual 1063, de 28 de janeiro de 1944. Componente deste distrito, o bairro Jardim Catarina é, atualmente, o maior loteamento da América Latina.

  • 4º Distrito: Neves

Este importante distrito forma o corredor viário que liga os acessos às cidades de Niterói e Rio de Janeiro a São Gonçalo. Foi criado através do Decreto- Lei Estadual 1.679, de 20 de dezembro de 1920, após o desmembramento do Distrito de São Gonçalo (sede), sendo designado como 4º Distrito pelo Decreto – Lei Estadual 1.063, de 28 de janeiro de 1944.

  • 5º Distrito: Sete Pontes

O local foi designado como 5º Distrito através do Decreto-Lei Estadual 1063, de 28 de janeiro de 1944. Bem como o Distrito de Neves, o 5º Distrito compõe o corredor viário que nos liga ao Rio de Janeiro e a Niterói. Vale destacar que a ponte construída, "Ponte Paraguai", foi a primeira de concreto armado na América Latina.

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Educação[editar | editar código-fonte]

A cidade possui um campus universitário que se destaca: a Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Este é o maior polo especializado do estado em formação de professores, tendo como resultado mais visível a enorme quantidade de aprovados nos concursos públicos por todo o Brasil.[carece de fontes].

Foi criado, no Gradim, o Polo da Universidade Aberta do Brasil, que, no Consórcio Centro de Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro, tem cursos da Universidade Federal Fluminense (ciências da computação e matemática), Universidade Federal do Rio de Janeiro (química e física) Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (administração e turismo).

Escolas Públicas (A-Z) (Municipal-Estadual-Federal-Instituto)[editar | editar código-fonte]

MUNICIPAL[editar | editar código-fonte]

  • Escola Municipal Almirante Alfredo Carlos Soares Dutra.
  • Escola Municipal Anísio Spínola Teixeira.
  • Escola Estadual Municipalizada Carlos Maia.
  • Escola Municipal Darcy Ribeiro.
  • Escola Municipal Desembargador Ronald de Souza.
  • Escola Municipal Dr. Armando Leão Ferreira.
  • Escola Municipal Duque Estrada.
  • Escola Municipal Elpidio dos Santos.
  • Colégio Municipal Ernani Faria.
  • Colégio Municipal Estephânia de Carvalho.
  • Escola Municipal Filadélfia.
  • Escola Estadual Municipalizada Guaxindiba.
  • Colégio Municipal Irene Barbosa Ornellas.
  • Escola Municipal João Aires Saldanha.
  • Escola Municipal João Cabral de Melo Neto.
  • Escola Municipal Joaquim Lavoura.
  • Escola Municipal José Manna Júnior.
  • Escola Municipal Leonor Correia.
  • Escola Municipal Marcílio Dias
  • Escola Municipal Maria Dias.
  • Escola Municipal Paulo Reglus Neves Freire.
  • Colégio Municipal Presidente Castello Branco.
  • Escola Municipal Professora Aurelina Dias Cavalcanti.
  • Escola Municipal Professora Maria Amélia Areas Ferreira.
  • Escola Estadual Municipalizada Professora Maria Da Glória Borges Leite.
  • Escola Municipal Virgínia de Seixas Cruz.
  • Escola Municipal Visconde de Sepetiba.

ESTADUAL[editar | editar código-fonte]

  • Colégio Estadual Armando Gonçalves.
  • Colégio Estadual Augusto Cezario Diaz Andre.
  • Escola Estadual Capitão Belarmino De Mattos.
  • Escola Estadual Capitão Oswaldo Ornellas.
  • Escola Estadual Cônego Goulard.
  • Colégio Estadual Coronel Francisco Lima.
  • Colégio Estadual Coronel PM Marcus Jardim. (Cívico-Militar)
  • Colégio Estadual Coronel Serrado.
  • Colégio Estadual Dalila de Oliveira Costa
  • Colégio Estadual Dom Antônio de Almeida Moraes Junior.
  • Escola Estadual Dr. Adino Xavier.
  • Colégio Estadual Frederico de Azevedo.
  • Colégio Estadual Ismael Branco.
  • Colégio Estadual Mauá.
  • Colégio Estadual Melchiades Picanço.
  • Colégio Estadual Ministro José de Moura e Silva.
  • Colégio Estadual Monsenhor Barenco Coelho.
  • Colégio Estadual Nilo Peçanha.
  • Colégio Estadual Oswaldo Ornellas.
  • Colégio Estadual Padre Manuel da Nóbrega.
  • Colégio Estadual Pandiá Calógeras.
  • Colégio Estadual Paulino Pinheiro Baptista.
  • Escola Estadual Professora Antonieta Palmeira.
  • Colégio Estadual Professora Dalila de Oliveira Costa.
  • Colégio Estadual Santos Dias.
  • Colégio Estadual Subtenente PM Marco Antônio Gripp. (Cívico-Militar)
  • Colégio Estadual Walter Orlandine.

INSTITUTO[editar | editar código-fonte]

  • Instituto de Educação Clélia Nanci.
  • Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro.

Saúde[editar | editar código-fonte]

Hospitais[editar | editar código-fonte]

  • Hospital Estadual Alberto Torres.
  • Hospital Luiz Palmier.
  • Hospital Barone de Medeiros.
  • Hospital Infantil Darcy Silveira Vargas.
  • Hospital Santa Maria.
  • Hospital e Clínica de São Gonçalo.
  • Hospital São José dos Lírios.
  • Casa de Saúde Nossa Senhora das Neves.

Transportes[editar | editar código-fonte]

São Gonçalo chegou a possuir uma importante malha ferroviária que a integrava com o porto de Niterói e com o interior do estado, sendo que esta foi extinta com o tempo. Faziam parte da rede ferroviária do município as linhas da Estrada de Ferro Leopoldina e a Estrada de Ferro Maricá. A primeira foi parcialmente extinta em 2008 e a segunda foi extinta em 1966, com seu último trem correndo no dia 30 de janeiro de 1966. Existe o projeto de levar a linha 3 do Metrô pelo antigo percurso da Leopoldina. O município ainda guarda estações em ruínas e a antiga oficina de tração da EFM. Curiosamente essa Oficina resistiu até a década de 1990. Período em que suas instalações foram fechadas e invadidas, criando a favela da Ferroviária no bairro de Santa Catarina. O município possuiu também um sistema de bondes conhecido como Tramway Rural Fluminense com bonde movidos a vapor e depois movidos a eletricidade, sendo implantados em 5 de outubro de 1899 ligando Neves até Alcântara. Posteriormente foram eletrificados em 1917 e erradicados na década de 1960.

Atualmente, a ligação de São Gonçalo com os outros municípios se faz por ônibus, provenientes das seguintes empresas: Rio Ita (Rio Ita, Fagundes, Tanguá, Rio Minho, Expresso Rio de Janeiro e Tanguaense); Mauá (Viação Mauá, ABC, Icaraí e Alcântara); Viação Galo Branco (Galo Branco e Estrela); Auto Viação 1001, Viação Teresópolis, Coesa; Nossa Senhora do Amparo, Ingá (Rosana), Rio Ouro e Viação Asa Branca.

Além dos ônibus, as vans também são usadas. As vans municipais haviam sido proibidas entre 2009 e 2012. Atualmente, estão liberadas. Podem ser facilmente identificadas por seu adesivo azul, e seus dizeres "Transporte Alternativo", elas possuem rotas idênticas as rotas de ônibus. Também, existem linhas intermunicipais de vans, cujos veículos são identificados nas cores vermelha (com faixas diagonais brancas) (vão de São Gonçalo a Niterói ou de São Gonçalo a Itaboraí), ou vermelha e azul-claro (vão de São Gonçalo até a capital), ou vermelha e azul-escuro (vão de Alcântara até Rio Bonito).

Atualmente, o transporte municipal é de Responsabilidade do Consórcio São Gonçalo de Transportes, com ônibus padronizados em Azul, Branco e Prata tendo desenho da Igreja de São Gonçalo do Amarante na pintura. O consórcio é formado pelas empresas Icaraí (1.XXX), Rio Ouro (2.XXX), Alcântara (3.XXX), Tanguá (4.XXX), Galo Branco (5.XXX), Estrela (6.XXX), Mauá (7.XXX), Asa Branca (8.XXX) e Rosana (9.XXX).

Barcas[editar | editar código-fonte]

A secretaria estadual do Ambiente e de Transporte estudam a viabilidade da instalação de um terminal hidroviário em São Gonçalo, medida esta que possibilitaria a ligação via barcas entre o município e a Praça XV, na cidade do Rio de Janeiro. O objetivo das medidas é oferecer soluções a curto prazo para a melhoria dos serviços prestados pela CCR Barcas, em especial na linha Rio-Niterói, na medida em que mais da metade dos passageiros dessa linha são oriundos de São Gonçalo. O outro impacto positivo dessa medida seria desafogar trânsito entre Niterói e São Gonçalo, pois metade das linhas de ônibus de São Gonçalo fazem ligação para Niterói, sendo que a metade desses passageiros visam a fazer a travessia para a cidade do Rio, e, por sua vez, metade das ônibus que possuem ponto final no Terminal Rodoviário João Goulart no Centro de Niterói fazem ligação com os bairros de São Gonçalo. Em princípio, a estação de São Gonçalo ficaria no bairro do Gradim, mas estudos já realizados mostraram que só a dragagem da margem da Baía da Guanabara na região exigiria investimentos de mais de 40 000 000 de reais, enquanto que o terreno próximo ao Piscinão de São Gonçalo, na foz do Rio Imboaçu, próximo ao Piscinão de São Gonçalo, ofereceria uma alternativa mais viável.

Comércio[editar | editar código-fonte]

A cidade possui um vasto setor comercial com grandes redes de supermercados (Guanabara, Extra, Carrefour, entre outros); Três grandes shopping centers (Partage Shopping São Gonçalo, no centro da cidade; São Gonçalo Shopping no bairro Boa Vista, às margens da BR 101 e Pátio Alcântara no bairro homônimo); grande destaque também para diversas redes de lojas de departamentos.

Turismo[editar | editar código-fonte]

O turismo na cidade não é muito grande em comparação a cidades vizinhas, como Niterói e Rio de Janeiro, muito em questão dos poucos pontos turísticos na cidade. Além disso, muitos gonçalenses criticam a má preservação da prefeitura da cidade com relação aos pontos turísticos. A Fazenda do Colubandê, por exemplo, é considerada abandonada pelos moradores após a saída da 7ºBPM do local. Em 2015, a Fazenda foi saqueada, perdendo monumentos e objetos históricos.

Entre os principais pontos turísticos da cidade estão:

  • Teatro Sesc - São Gonçalo
  • Teatro Municipal - São Gonçalo
  • Praia da Beira
  • Praia da Luz
  • Praia de São João
  • Praia das Pedrinhas
  • Parque Ecológico da Praia das Pedrinhas
  • Vulcão Maciço do Itaúna
  • São Gonçalo Shopping
  • Museu da Imigração - Ilha das Flores
  • Museu de Artes
  • Fazenda do Colubandê
  • Fazenda Engenho Novo - Monjolos
  • Estádio do Catarinão
  • Paróquia de São Gonçalo do Amarante
  • Shopping Partage - São Gonçalo
  • Shopping Pátio Alcântara
  • Escola de Samba Unidos do Porto da Pedra
  • Praça Zé Garoto
  • Praça dos Ex-Combatentes
  • Piscinão de São Gonçalo
  • Batalha do Tanque - Roda Cultural
  • Reserva Ecológica Engenho Pequeno

Esporte[editar | editar código-fonte]

A cidade de São Gonçalo tem 3 clubes de futebol, Gonçalense Futebol Clube , São Gonçalo Futebol clube e São Gonçalo Esporte Clube.

O Gonçalense Futebol Clube e São Gonçalo Futebol Clube disputam a segunda divisão do Campeonato do Rio de Janeiro. Já o São Gonçalo Esporte Clube disputa a terceira divisão do Campeonato do Rio de Janeiro.

Em 2014, o Gonçalense Futebol Clube anunciou a construção de um estádio, o Catarinão, com capacidade prevista para 43.000 lugares. Porém, por motivos internos, a construção não foi concluída. Atualmente, o estádio possui uma capacidade de 18.000 lugares, porém recebe apenas jogos de categorias de base do time.

Além dos clubes de futebol temos uma nova modalidade de esporte tomando conta da cidade, o esporte eletrônico. Após atividades da Unity eSports, a cidade se tornou referência no Rio de Janeiro em League of Legends. O Campeonato Gonçalense de League of Legends já é em sua segunda edição, a maior competição presencial da modalidade no país com 32 equipes participantes na Zion - Escola de Entretenimento no dia 20 de agosto de 2017.

Temos também atletas paralímpicos na cidade, o atleta Fábio Bordignon (São Gonçalo, 20 de junho de 1992) é um atleta paralímpico brasileiro que começou sua trajetória no futebol de 7 paralímpico.

Teve muitas conquistas individuais e coletivas no futebol de 7 pelos clubes que passou e pela Seleção Brasileira, depois de ter poucas oportunidades na seleção no futebol de 7, decidiu migrar para o atletismo para manter a forma física, já que com a falta de oportunidade estava abalando o seu psicológico e com isso estava ficando fora de forma, e depois de alguns treinos viu que levava jeito para ser velocista.

Conquistou a medalha de prata nos Jogos Paralímpicos de Verão de 2016 no Rio de Janeiro representando seu país na categoria 100 metros rasos T35 masculino.

Conquistou a medalha de Ouro nos Jogos Parapan-Americanos de 2019, obtendo o Record parapanamericano e também o bronze nos 200 metros rasos na mesma edição.

Datas comemorativas[editar | editar código-fonte]

São Gonçalo tem duas datas comemorativas: a primeira é o aniversário da emancipação do município, que é comemorado no dia 22 de setembro, quando é realizado o desfile cívico no Centro; a segunda é o dia 10 de janeiro, em homenagem ao padroeiro do município, São Gonçalo de Amarante, na Igreja Matriz.

Ver também[editar | editar código-fonte]