Maré 0800 (coletivo): mudanças entre as edições
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<span style=" | <span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="line-height:107%"><font size="3"><font style="font-size: 12pt">É possível pensar a comunicação comunitária, a interação entre asfalto e favela e, ainda, o não consumismo? É sim, um grupo de moradores da Maré e de apoiadores tiveram a ideia de recolher doações de roupas, livros, sapatos, bolsas, por toda a cidade.<br/> O objetivo é levantar a discussão sobre esta interação entre asfalto e a favela, comunicando que podemos trocar não só objetos, peças, mas experiências, contar histórias e nos conhecermos.<br/> Conseguimos com esta iniciativa fazer uma comunicação comunitária na prática, real, na conversa, na troca de saberes durante a troca de objetos. Nas duas ações que conseguimos realizar nas favelas mareenses, conhecemos inúmeros moradores, já trocamos muitas experiências e fez surgir muitas novas ideias.<br/> O papo é, não precisamos ter o novo, necessitamos nos desfazer daquilo que é bom, mas que não nos serve mais. Vamos movimentar a cidade numa prática anticapitalista.<br/> Podemos doar, dividir, contribuir! A favela é cidade! Enquanto não temos direitos por igual, podemos praticar a troca, a solidariedade entre os nossos!<br/> A favela vive e resiste!</font></font></span></span> | ||
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Edição das 14h35min de 20 de agosto de 2021
Autoria: Maré 0800.
O Coletivo
É possível pensar a comunicação comunitária, a interação entre asfalto e favela e, ainda, o não consumismo? É sim, um grupo de moradores da Maré e de apoiadores tiveram a ideia de recolher doações de roupas, livros, sapatos, bolsas, por toda a cidade.
O objetivo é levantar a discussão sobre esta interação entre asfalto e a favela, comunicando que podemos trocar não só objetos, peças, mas experiências, contar histórias e nos conhecermos.
Conseguimos com esta iniciativa fazer uma comunicação comunitária na prática, real, na conversa, na troca de saberes durante a troca de objetos. Nas duas ações que conseguimos realizar nas favelas mareenses, conhecemos inúmeros moradores, já trocamos muitas experiências e fez surgir muitas novas ideias.
O papo é, não precisamos ter o novo, necessitamos nos desfazer daquilo que é bom, mas que não nos serve mais. Vamos movimentar a cidade numa prática anticapitalista.
Podemos doar, dividir, contribuir! A favela é cidade! Enquanto não temos direitos por igual, podemos praticar a troca, a solidariedade entre os nossos!
A favela vive e resiste!
Maré 0800 - Uma troca solidária