Direito à memória nas favelas em tempos pandêmicos (live): mudanças entre as edições
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Na live, os convidados destacam a importância da memória como um instrumento político de transformação, pois a partir dela é possível produzir novos significados sobre as favelas e seus moradores, dando valor ao que antes era desvalorizado ou desconhecido. Para os moradores, ter contato com as histórias dos seus antepassados, vizinhos e da sua própria comunidade altera a percepção sobre a sua realidade. Mais que algo limitado ao que já foi, a memória "presentifica o passado para a construção do futuro". | Na live, os convidados destacam a importância da memória como um instrumento político de transformação, pois a partir dela é possível produzir novos significados sobre as favelas e seus moradores, dando valor ao que antes era desvalorizado ou desconhecido. Para os moradores, ter contato com as histórias dos seus antepassados, vizinhos e da sua própria comunidade altera a percepção sobre a sua realidade. Mais que algo limitado ao que já foi, a memória "presentifica o passado para a construção do futuro". | ||
O esforço de contar e recontar as histórias é um trabalho de resistência, onde os moradores criam novas narrativas e trazem a importância de personagens históricos da comunidade, | O esforço de contar e recontar as histórias é um trabalho de resistência, onde os moradores criam novas narrativas e trazem a importância de personagens históricos da comunidade, como ressalta Elizabeth: "A gente precisa falar para os nossos, a partir do nosso lugar, contar e recontar as histórias e vivências. Arrisco dizer que a revolução começa daí.". | ||
Os convidados também defendem a legitimidade das favelas como produtoras de saberes e conhecimentos | |||
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Edição das 11h10min de 14 de setembro de 2021
Autoria: Dicionário de Favelas Marielle Franco.
Sobre
"Favelas em Movimento" é a nova série de lives do Dicionário de Favelas Marielle Franco .Toda última terça-feira do mês, às 18h, no canal da VídeoSaúde (Distribuidora da Fiocruz), moradores(as) e representantes de favelas e periferias se encontram para um bate-papo sobre questões sociais, políticas, culturais e econômicas fundamentais para pensarmos a vida destas pessoas em um cenário pandêmico, mas também o futuro.
Resumo
Na live, os convidados destacam a importância da memória como um instrumento político de transformação, pois a partir dela é possível produzir novos significados sobre as favelas e seus moradores, dando valor ao que antes era desvalorizado ou desconhecido. Para os moradores, ter contato com as histórias dos seus antepassados, vizinhos e da sua própria comunidade altera a percepção sobre a sua realidade. Mais que algo limitado ao que já foi, a memória "presentifica o passado para a construção do futuro".
O esforço de contar e recontar as histórias é um trabalho de resistência, onde os moradores criam novas narrativas e trazem a importância de personagens históricos da comunidade, como ressalta Elizabeth: "A gente precisa falar para os nossos, a partir do nosso lugar, contar e recontar as histórias e vivências. Arrisco dizer que a revolução começa daí.".
Os convidados também defendem a legitimidade das favelas como produtoras de saberes e conhecimentos
Direito à memória nas favelas em tempos pandêmicos (live)
Nesta live, temos como mediadora Cláudia Rose Ribeiro da Silva, nascida e criada no Complexo da Maré, professora de História da rede pública do município do Rio, atual coordenadora do Museu da Maré e integrante do Conselho do Dicionário de Favelas Marielle Franco. Como convidados(as), teremos Antônio Carlos Pinto Vieira, também nascido e criado no Complexo da Maré, co-fundador do Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (CEASM) e do Museu da Maré e pesquisador sobre os subúrbios e as favelas cariocas; e Elizabeth Campos, nascida no Jacarezinho e moradora de Manguinhos, na comunidade CHP2, educadora social e coordenadora do projeto Espaço Casa Viva Redeccap, em Manguinhos.