Mapeamento das homenagens a Marielle Franco: mudanças entre as edições
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Há uma dor que não cessa na cidade carioca | Há uma dor que não cessa na cidade carioca, ocasionada pela violência contra a democracia que afetou a muitos. Na rua cujo nome remete ao máximo líder católico, João Paulo Primeiro, a vereadora Marielle Franco teve sua vida subtraída do convívio dos seus, em vil ato que buscou, sobremaneira, calar sua voz. Se na ocasião foi possível contar as balas que perfuraram o carro em que estava, conduzido pelo motorista Anderson Gomes, impossível é o cálculo de todas as pessoas atingidas e que, no comum da mesma dor, erguem suas vozes no mesmo coro por justiça: quem mandou matar? | ||
A ausência torna-se força a partir dessa dor que ressignifica o luto em luta. | A ausência da vereadora Marielle torna-se força a partir dessa dor que ressignifica o luto em luta, pois não haverá descanso enquanto o crime não for elucidado. Em atos de memória recupera-se de alguma maneira sua presença e seus ideias. Esses atos encontram os mais diversos suportes, tanto pela intervenção urbana com grafites, lambe-lambes, colagens, estêncis, frases de efeito, placa! e estão espalhados pelo Rio de Janeiro, Brasil, América Latina e ganharam o Mundo. Seu rosto, seu corpo e seu gesto, da forte vereadora, estampam os mais variados murais, postes, ruas e inúmeros outros locais. Outras formas de lembrá-la també foram produzidas como o biscuit, pipa, escultura, carimbo, roupas etc. | ||
É uma verdadeira memória em trânsito | |||
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Edição das 11h33min de 29 de abril de 2019
Há uma dor que não cessa na cidade carioca, ocasionada pela violência contra a democracia que afetou a muitos. Na rua cujo nome remete ao máximo líder católico, João Paulo Primeiro, a vereadora Marielle Franco teve sua vida subtraída do convívio dos seus, em vil ato que buscou, sobremaneira, calar sua voz. Se na ocasião foi possível contar as balas que perfuraram o carro em que estava, conduzido pelo motorista Anderson Gomes, impossível é o cálculo de todas as pessoas atingidas e que, no comum da mesma dor, erguem suas vozes no mesmo coro por justiça: quem mandou matar?
A ausência da vereadora Marielle torna-se força a partir dessa dor que ressignifica o luto em luta, pois não haverá descanso enquanto o crime não for elucidado. Em atos de memória recupera-se de alguma maneira sua presença e seus ideias. Esses atos encontram os mais diversos suportes, tanto pela intervenção urbana com grafites, lambe-lambes, colagens, estêncis, frases de efeito, placa! e estão espalhados pelo Rio de Janeiro, Brasil, América Latina e ganharam o Mundo. Seu rosto, seu corpo e seu gesto, da forte vereadora, estampam os mais variados murais, postes, ruas e inúmeros outros locais. Outras formas de lembrá-la també foram produzidas como o biscuit, pipa, escultura, carimbo, roupas etc.
É uma verdadeira memória em trânsito
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