Vila Operária (pesquisa): mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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(apaguei o depoimento que estava no lugar errado)
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# Depoimento - Seu Maninho.
# Depoimento - Manuel Cândido
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# Nascido no ano de 1939, Sr Maninho, como é conhecido, é natural de São Gonçalo do Amarante- Rio Grande do Norte. Seu pai nasceu ainda no período da escravidão, em 1887. Há
# Depoimento -
# <br />A família de Sr. Maninho era muito grande. Só irmãos eram 18. Viviam da agricultura de subsistência.  Há 38 anos morador da Vila Operária, nunca teve grandes problemas no local por conta do tráfico ou violência e criou ali  os filhos, que ainda residem no bairro.  Querido por todos, sua casa é um ponto de encontro e acolhimento na comunidade. Sr. Maninho é um ícone e uma referência de simpatia e solidariedade na Vila Operária.
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# Depoimento -  
# Depoimento -
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Edição das 23h49min de 29 de maio de 2022

O presente verbete faz parte da pesquisa: “Memória, propriedade e moradia: os usos políticos do passado como luta pelo direito á cidade em uma favela de Duque de Caxias” coordenada por Mauro Amoroso (FEBF - UERJ), a pesquisa é composta por aluno da graduação UERJ - FEBF, são eles: Juliana de Abreu, Paula Noronha, Juliana da Silva, Nathalia Knopp e André. A Vila Operária é uma favela localizada no Município de Duque de Caxias situada no 1° distrito na Baixada Fluminense. O processo de ocupação e formação da Favela ocorreu através de um processo continuo de luta dos moradores de uma forma politica e coletiva.

Favela Vila Operária, por do sol registrado pela lentes de Lu Brasil

História da Vila Operária

A Vila Operária é uma favela cujo surgimento se dá entre o final dos anos de 1950 e 1960, por meio de uma ocupação de terras que pertenciam a Genack Chadrycky, sua ocupação é ligada a loteamento promovido por atores políticos locais, e a organização de seu movimento associativo contou com a participação de militantes do partido comunista Brasileiro (PCB). Foi um período de disputa de territórios entre os moradores e donos legítimos, e também entre as lideranças políticas. A maior parte dos moradores vieram de regiões do nordeste, e também sudeste, muitos moravam no interior e vinham em busca de melhores condições de vida. Chegando no Rio de Janeiro,  relatam que se depararam com algumas dificuldades em relação a trabalho e moradia, encontrando na favela uma solução, um local para residir. Muitos dos moradores conseguiam trabalhar como feirantes, vendedores, comerciantes, empregadas domesticas, cuidadoras de crianças (babás) e de idosos, serviços gerais, obreiros,  e também explicadoras. A partir do uso da metodologia da história oral, pretende-se traçar a trajetória de construção e consolidação de moradias locais, assim como o entendimento das estratégias utilizadas pelos moradores, a partir da memória dessas mesmas trajetórias, para garantir acesso à permanência bem como para o alcance a diferentes bens de infraestrutura urbana e serviços diversos. Sendo assim pretende-se construir compreensão da formas de atuação dos moradores, como sujeitos políticos locais.

Os depoimentos

Os depoimentos dos moradores contam com detalhes como foi a trajetória de migração, quais foram as suas motivações, as experiências e dificuldades vividas ao chegar no Rio de janeiro. Contam como a Vila Operária surgiu, quais lideranças políticas estavam envolvidas e como era a favela na época e como foi a experiência de construir uma residência de alvenaria e habitar aquele espaço lidando com a precariedade, falta de saneamento básico, luz e transporte.  Contam como funcionava a associação de moradores, como eram as escolas, igrejas e os eventos coletivos, como: festas, e ações beneficentes, também relatam as mudanças que o local sofreu ao longo dos anos. As entrevistas contém informações importantes sobre  a construção histórica daquele espaço antes inabitado, e qual o significado afetivo que os moradores atribuíram a ele.  


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  1. Depoimento - Manuel Cândido
  2. Depoimento -
  3. Depoimento -