Mulheres em Ação no Alemão (coletivo): mudanças entre as edições
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Autoria: Equipe Dicionário de Favelas Marielle Franco. | Autoria: Equipe Dicionário de Favelas Marielle Franco. | ||
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O coletivo foi criado em 2015 por mulheres do Alemão que já atuavam em lutas e/ou projetos sociais no território. Um dos objetivos da união dessas mulheres era ter um espaço para relaxar, mas eram frequentemente atravessadas por outras demandas. Foi assim que o coletivo tornou-se um espaço de autocuidado e descanso para mulheres, aliado com ações de assistência, como doações de cestas básicas e reforço escolar. | O coletivo foi criado em 2015 por mulheres do Alemão que já atuavam em lutas e/ou projetos sociais no território. Um dos objetivos da união dessas mulheres era ter um espaço para relaxar, mas eram frequentemente atravessadas por outras demandas. Foi assim que o coletivo tornou-se um espaço de autocuidado e descanso para mulheres, aliado com ações de assistência, como doações de cestas básicas e reforço escolar. | ||
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E-mail: contatomeaa@gmail.com | |||
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Edição das 19h52min de 19 de novembro de 2023
O Mulheres em Ação no Alemão (MEAA) é um coletivo formado por mulheres da Favela da Galinha, Complexo da Penha e Complexo do Alemão. Unidas desde 2015, temos o público feminino como nosso principal foco. Atuamos colhendo mulheres chefes de família, vítimas ou não de violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral.
Autoria: Equipe Dicionário de Favelas Marielle Franco.
História
O coletivo foi criado em 2015 por mulheres do Alemão que já atuavam em lutas e/ou projetos sociais no território. Um dos objetivos da união dessas mulheres era ter um espaço para relaxar, mas eram frequentemente atravessadas por outras demandas. Foi assim que o coletivo tornou-se um espaço de autocuidado e descanso para mulheres, aliado com ações de assistência, como doações de cestas básicas e reforço escolar.
Os serviços do coletivo são integrados a partir de um cadastro com mais de 200 famílias escritas. O objetivo do grupo é formar uma rede de acolhimento que atenda as mulheres locais, com foco nas mães da favela, oferecendo atividades para os filhos dessas mães. Outro foco do grupo é acolher mulheres do território que sofrem violência doméstica.
Um das fundadoras e principal representante do MEAA é a moradora do Alemão, mãe e ativista dos direitos humanos Camila Santos, mas conhecida por Camila Moradia. Ela morou por oito anos em um prédio onde havia sido uma cervejaria, na Favelinha da Skol, Complexo do Alemão.
Em 2011, o governo estadual retirou as famílias moradores do local com a promessa que elas receberiam uma casa própria. Passado o tempo e a promessa não cumprida, Camila se juntou com as outras famílias e passaram a pressionar o poder público e a se engajar na luta por moradia - daí o nome adotado de Camila "Moradia".
"Realizamos um trabalho de formiguinha. Somos um coletivo de mulheres fazendo o mínimo para outras mulheres daqui e de outras favelas do RJ. Nosso foco é promover chefes de família, vítimas ou não de violência doméstica. Por isso, cadastramos, monitoramos e acompanhamos essas mulheres e suas famílias." diz Camila.
Campanhas
Campanhas fixas do coletivo:
- Volta às aulas
- Arrecadação de fraldas e leite
- Arrecadação de absorventes
- Cestas básicas
- Dia das crianças
- Natal solidário MEAA
Atividades
- Atendimento psicossocial
- Atendimento jurídico
- Encaminhamentos socioassistenciais
- Reforço escolar
- Alfabetização
- Curso de inglês
- Encontros de autocuidado
- Intervenções culturais
Redes sociais
E-mail: contatomeaa@gmail.com
