Baile Funk: mudanças entre as edições
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Edição das 13h16min de 9 de novembro de 2019
Autora: Adriana Facina
Herdeiros dos bailes black dos anos 1970, os bailes funk surgem na cidade do Rio de Janeiro na década de 1980. Já em meados desta década, o antropólogo Hermano Vianna, pesquisador pioneiro do funk, estimava que mais de um milhão de pessoas frequentavam os bailes da cidade. A maioria delas, jovens pobres e negros, moradores de favelas, subúrbios e periferias. A princípio realizados em clubes, quadras de escolas de samba, CIEPs, os bailes foram aos poucos movidos para as favelas, efeito da criminalização brutal que essa forma de lazer inventada no Rio de Janeiro sofreu ao longo de sua história. Ao longo de mais de 30 anos, muitas coisas mudaram na configuração dos bailes, na sua dinâmica, sonoridade, danças e territorialidade. A heterogeneidade é uma marca dos bailes, que diferem entre si. Mas algo é comum a todos: as histórias de perseguição e estigmatização por parte do Estado e da mídia corporativa.
O verbete se propõe a sintetizar essa história dos bailes funks do Rio de Janeiro, acompanhando suas origens e desdobramentos até os dias atuais.