Kitutu a arte de fazer quitutes: mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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Kitutu é um expressão africana do século XIX, em que nesses século ainda por afro-brasileiras [https://revistapesquisa.fapesp.br/modos-de-libertacao-e-sobrevivencia/ quituteiras] oriundas de Bahia ao chegarem na zona portuária do Rio de janeiro comercializam pratos típicos.
Kitutu é um expressão africana do século XIX, em que nesses século ainda por afro-brasileiras [https://revistapesquisa.fapesp.br/modos-de-libertacao-e-sobrevivencia/ quituteiras] oriundas de Bahia ao chegarem na zona portuária do Rio de janeiro comercializam pratos típicos.
Em que vemos nessa relação entre história e patrimônio cultural como se deu a preservação dessa prática cultural em meio a adversidades que mulheres dessa etnia sobreviveram mantendo essa tradição africana no brasil.
Em que vemos nessa relação entre história e patrimônio cultural como se deu a preservação dessa prática cultural em meio a adversidades que mulheres dessa etnia sobreviveram mantendo essa tradição africana no brasil. Essas figuras importantes para a cultura afro-brasileira: “As quituteiras, por exemplo, tinham grande mobilidade no espaço urbano e preservavam a tradição de preparar comidas populares, como angu, espécie de polenta com pedaços de carne, como no tempo em que eram escravas”, explica Lúcia Helena. A pesquisadora constatou esse processo de migração a partir da análise de cerca de 300 exemplares de sete periódicos paulistas lidos pela comunidade negra, abrangendo o período que vai de 1886 a 1926. Esses jornais evidenciavam a frustração dos escravos e libertos com a busca de emprego e o reconhecimento como cidadãos.

Edição das 15h33min de 3 de abril de 2024

Kitutu é um expressão africana do século XIX, em que nesses século ainda por afro-brasileiras quituteiras oriundas de Bahia ao chegarem na zona portuária do Rio de janeiro comercializam pratos típicos. Em que vemos nessa relação entre história e patrimônio cultural como se deu a preservação dessa prática cultural em meio a adversidades que mulheres dessa etnia sobreviveram mantendo essa tradição africana no brasil. Essas figuras importantes para a cultura afro-brasileira: “As quituteiras, por exemplo, tinham grande mobilidade no espaço urbano e preservavam a tradição de preparar comidas populares, como angu, espécie de polenta com pedaços de carne, como no tempo em que eram escravas”, explica Lúcia Helena. A pesquisadora constatou esse processo de migração a partir da análise de cerca de 300 exemplares de sete periódicos paulistas lidos pela comunidade negra, abrangendo o período que vai de 1886 a 1926. Esses jornais evidenciavam a frustração dos escravos e libertos com a busca de emprego e o reconhecimento como cidadãos.