Cria: mudanças entre as edições
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O(A) ''cria'' precisa ser visto e precisa ser reconhecido. Por vezes, entre desconhecidos, é preciso ser apresentado por outro ''cria'' servindo de intermediário e ampliando a rede de pessoas que se reconhecem enquanto ''cria'' e conhecem os ''crias''. | O(A) ''cria'' precisa ser visto e precisa ser reconhecido. Por vezes, entre desconhecidos, é preciso ser apresentado por outro ''cria'' servindo de intermediário e ampliando a rede de pessoas que se reconhecem enquanto ''cria'' e conhecem os ''crias''. | ||
O(A) ''cria'' necessita estar presente tanto no território quanto no imaginário daqueles que o reconhecem como pertencente àquela favela e àquele coletivo de moradores. Portanto, fazendo parte de uma certa solidariedade que tem como um dos principais instrumentos de medida o lugar onde você mora ou foi criado '''(SILVA, 2020, p. 30–34)'''. | O(A) ''cria'' necessita estar presente tanto no território quanto no imaginário daqueles que o reconhecem como pertencente àquela favela e àquele coletivo de moradores. Portanto, fazendo parte de uma certa solidariedade que tem como um dos principais instrumentos de medida o lugar onde você mora ou foi criado '''(SILVA, 2020, p. 30–34)'''. | ||
Gíria para pessoa que, após nascer, cresce e vive as experiências do cotidiano da favela. Que é ou foi criado nela. Aquele que é um “fruto” desse lugar, podendo morar por toda a vida ou até certo período, desde que a partir do nascimento. | Gíria para pessoa que, após nascer, cresce e vive as experiências do cotidiano da favela. Que é ou foi criado nela. Aquele que é um “fruto” desse lugar, podendo morar por toda a vida ou até certo período, desde que a partir do nascimento. | ||
Pessoa originalmente da favela. | Pessoa originalmente da favela. |
Edição das 22h02min de 15 de abril de 2024
Uma categoria bastante usada pelos jovens moradores de favelas e periferias do Rio. Ela pode ser manipulada de acordo com o contexto para exprimir pertencimento e conhecimento de uma favela ou território. É usada como uma espécie de passaporte para transitar livremente pelo território de origem. O(A) cria precisa está presente no território para permanecer conhecido e atualizado sobre os assuntos importantes na favela. É necessário ter uma circulação social nos espaços comuns para ser conhecido como cria. O(A) cria precisa ser visto e precisa ser reconhecido. Por vezes, entre desconhecidos, é preciso ser apresentado por outro cria servindo de intermediário e ampliando a rede de pessoas que se reconhecem enquanto cria e conhecem os crias. O(A) cria necessita estar presente tanto no território quanto no imaginário daqueles que o reconhecem como pertencente àquela favela e àquele coletivo de moradores. Portanto, fazendo parte de uma certa solidariedade que tem como um dos principais instrumentos de medida o lugar onde você mora ou foi criado (SILVA, 2020, p. 30–34).
Gíria para pessoa que, após nascer, cresce e vive as experiências do cotidiano da favela. Que é ou foi criado nela. Aquele que é um “fruto” desse lugar, podendo morar por toda a vida ou até certo período, desde que a partir do nascimento. Pessoa originalmente da favela.
Nota Wikifavelas
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