Empreendedorismo em favelas: mudanças entre as edições
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O turismo em favela vem ganhando força desde o início do programa das [[UPP_–_a_redução_da_favela_a_três_letras|UPPs]] e continua forte mesmo com a notória falha deste e com a crescente força do tráfico em favelas como a Rocinha, um dos destinos populares para o turismo em favela. Os três arranjos comuns para o turismo em favelas são as agências de turismo do asfalto que empregam guias externos à favela assim como guias moradores da favela, agencias fundadas por moradores de favela, e guias individuais que trabalham por conta própria. A contratação de guias moradores de favela e a proteção e retorno dos frutos do turismo para as favelas visitadas são os objetivos da PL 3598/2017, que teve a aprovação impulsionada pelos acontecimentos na Rocinha em setembro de 2017 com a morte de uma turista espanhola em visita a Rocinha com uma empresa e guia do asfalto. Os tours em favela podem envolver diversos moradores que vivem indiretamente do turismo. Um tour para um grupo na Rocinha, com show de capoeira, feijoada e visita a laje chega a envolver 15 pessoas, uma parceria não incomum com os guias locais | O turismo em favela vem ganhando força desde o início do programa das [[UPP_–_a_redução_da_favela_a_três_letras|UPPs]] e continua forte mesmo com a notória falha deste e com a crescente força do tráfico em favelas como a Rocinha, um dos destinos populares para o turismo em favela. Os três arranjos comuns para o turismo em favelas são as agências de turismo do asfalto que empregam guias externos à favela assim como guias moradores da favela, agencias fundadas por moradores de favela, e guias individuais que trabalham por conta própria. A contratação de guias moradores de favela e a proteção e retorno dos frutos do turismo para as favelas visitadas são os objetivos da PL 3598/2017, que teve a aprovação impulsionada pelos acontecimentos na Rocinha em setembro de 2017 com a morte de uma turista espanhola em visita a Rocinha com uma empresa e guia do asfalto. Os tours em favela podem envolver diversos moradores que vivem indiretamente do turismo. Um tour para um grupo na Rocinha, com show de capoeira, feijoada e visita a laje chega a envolver 15 pessoas, uma parceria não incomum com os guias locais<ref>Encontre mais informações aqui: [https://faveladarocinhatour.com/ https://faveladarocinhatour.com].</ref>. [[Arquivo:Favelastour.jpg]] | ||
==Central Única de Favelas (CUFA)== | ==Central Única de Favelas (CUFA)== |
Edição atual tal como às 20h53min de 28 de novembro de 2024
O empreendedorismo na favela toma variadas formas: negócios formalizados e informais, de iniciativa endógena ou externa, de parceria entre empreendedores locais, nascidos e criados na favela com empresas consolidadas do asfalto ou microempreendedores individuais e trabalhadores freelances.
Autoria: Josiane Fernandes
Favela tours[editar | editar código-fonte]
O turismo em favela vem ganhando força desde o início do programa das UPPs e continua forte mesmo com a notória falha deste e com a crescente força do tráfico em favelas como a Rocinha, um dos destinos populares para o turismo em favela. Os três arranjos comuns para o turismo em favelas são as agências de turismo do asfalto que empregam guias externos à favela assim como guias moradores da favela, agencias fundadas por moradores de favela, e guias individuais que trabalham por conta própria. A contratação de guias moradores de favela e a proteção e retorno dos frutos do turismo para as favelas visitadas são os objetivos da PL 3598/2017, que teve a aprovação impulsionada pelos acontecimentos na Rocinha em setembro de 2017 com a morte de uma turista espanhola em visita a Rocinha com uma empresa e guia do asfalto. Os tours em favela podem envolver diversos moradores que vivem indiretamente do turismo. Um tour para um grupo na Rocinha, com show de capoeira, feijoada e visita a laje chega a envolver 15 pessoas, uma parceria não incomum com os guias locais[1].
Central Única de Favelas (CUFA)[editar | editar código-fonte]
Fundada por moradores de favelas, A CUFA[2] se transformou em uma organização mundialmente conhecida. Criou o Favela Vai Voando[3], um esquema de venda de pacotes de viagem para moradores de favela a prestações mais baixas que agencias do asfalto. Criou também o Cufa Card, o cartão de crédito de conta digital e cartão pré-pago, em parceria com a Master Card, com a ideia de desburocratizar o uso do cartão de crédito para moradores e empreendedores da favela que não tem acesso a serviços bancários por não poder comprovar renda e residência, ou com problemas de crédito.
Maratona Facebook de Empreendedorismo[editar | editar código-fonte]
Facebook, em parceria com a CUFA, instalou um laboratório na sede Cufa em Madureira e oferece, semanal e gratuitamente, cursos com a duração de um dia de como criar e administrar páginas de pessoa jurídica no Facebook. Os cursos são ministrados por colaboradores da Cufa, alguns dos quais também são moradores de favelas.
SEBRAE[editar | editar código-fonte]
O Sebrae possui uma subdivisão e uma equipe dedicada a empreendedores de favela. Tipicamente, um agente Sebrae visita periodicamente ou permanece na favela para fornecer rapidamente alvarás e registro de microempresas e prestar consultoria básica sobre regulamentação e regimes fiscais.
Referências[editar | editar código-fonte]
- ↑ Encontre mais informações aqui: https://faveladarocinhatour.com.
- ↑ Central Única de Favelas (CUFA)
- ↑ Favela vai voando