Janela da Favela (música): mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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O compositor Gracia do Salgueiro, ao compor a letra “Abre a Janela da Favela”, quis transmitir uma mensagem de valorização e reconhecimento da beleza e riqueza cultural que existe dentro das favelas.  
O compositor Gracia do Salgueiro, ao compor a letra “Abre a Janela da Favela”, quis transmitir uma mensagem de valorização e reconhecimento da beleza e riqueza cultural que existe dentro das favelas.  


Este verbete compõe o [[Morro da Providência - A Primeira Favela do Brasil|Painel do Morro da Providência]].
Este verbete compõe o [[Morro da Providência - A Primeira Favela do Brasil|Painel do Morro da Providência]].  
  Autoria: Hugo Oliveira. Este verbete possui reproduções de textos dos autores/autoras: Letras.mus.br<ref>Fonte: [https://www.letras.mus.br/ponto-de-equilibrio/987626/ Letras.mus.br]</ref>
  Autoria: Hugo Oliveira. Este verbete possui reproduções de textos dos autores/autoras: Letras.mus.br<ref>Fonte: [https://www.letras.mus.br/ponto-de-equilibrio/987626/ Letras.mus.br]</ref>
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Edição das 08h28min de 5 de dezembro de 2024

O compositor Gracia do Salgueiro, ao compor a letra “Abre a Janela da Favela”, quis transmitir uma mensagem de valorização e reconhecimento da beleza e riqueza cultural que existe dentro das favelas.

Este verbete compõe o Painel do Morro da Providência.

Autoria: Hugo Oliveira. Este verbete possui reproduções de textos dos autores/autoras: Letras.mus.br[1]
Janela da favela.png

Sobre a música

O compositor Gracia do Salgueiro, ao compor a letra “Abre a Janela da Favela”, quis transmitir uma mensagem de valorização e reconhecimento da beleza e riqueza cultural que existe dentro das favelas.

A letra utiliza a metáfora “abrir a janela” que pode ser interpretada como um exemplo de que é possível enxergar além dos estereótipos negativos que geralmente são associados a espaços precarizados. Ela destaca que, por trás das dificuldades e da “marginalização”, há um ambiente de muita vida, cultura, solidariedade e beleza.

Essa visão positiva e humanizada das favelas busca desafiar preconceitos e estigmas mostrando que esses espaços estão repletos de histórias e talentos invisibilizados para quem olha de fora. Ao chamar a atenção para a “beleza que tem dentro dela”, Gracia também celebra a resistência, a criatividade e a força de quem vive em favelas.

Letra[2]

Abre a janela!

Abre a janela da favela

Você vai ver a beleza que tem por dentro dela

Abre a janela moço!

Abre a janela da favela

Você vai ver a beleza que tem por dentro dela

Não quero dizer que lá não existe tristeza (tristeza)

Não quero dizer que lá não existe pobreza (pobreza)           

Porque favela sem miséria não é favela               

Porque favela sem miséria não é favela

Abre! Abre a janela da favela

Você vai ver a beleza que tem por dentro dela

Abre a janela moço!

Abre a janela da favela             

Você vai ver a beleza que tem por dentro dela

                       

Vai, no silêncio quando a noite cede a vez à madrugada

Pra romper um novo dia

Puxe a cortina da mesma lentamente

E você vai ver o samba em pessoa falando com a gente

Puxe a cortina da mesma lentamente                               

E você vai ver o samba em pessoa falando com a gente.

Abre a janela!  

Abre a janela da favela

Você vai ver a beleza que tem por dentro dela

Abre a janela!

Abre a janela da favela

Você vai ver a beleza que tem por dentro dela.

Você vai ver a beleza que tem por dentro dela.

Você vai ver a beleza que tem por dentro dela.

Você vai ver a beleza que tem por dentro dela.

Você vai ver a beleza que tem !

Clique aqui e ouça!

Um belo samba de Gracia do Salgueiro, que abre o disco "Fusão do Samba", de 1975 e que foi gravado em conjunto com Velha Guarda da Portela.

Apoio técnico

Norma Miranda

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