Barreira do Vasco: mudanças entre as edições
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<span style="line-height:108%">A favela foi fundada na década de 30 quando o então presidente Getúlio Vargas entregou terras a igreja católica, para permitir às pessoas que necessitavam de habitação a construção de barracos em uma área em frente ao Estádio de São Januário. Como o terreno adjacente, que era um pântano, foi nivelado e coberto com concreto, mais pessoas construíram suas casas e a favela cresceu.</span> | <span style="line-height:108%">A favela foi fundada na década de 30 quando o então presidente Getúlio Vargas entregou terras a igreja católica, para permitir às pessoas que necessitavam de habitação a construção de barracos em uma área em frente ao Estádio de São Januário. Como o terreno adjacente, que era um pântano, foi nivelado e coberto com concreto, mais pessoas construíram suas casas e a favela cresceu.</span> | ||
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Edição das 08h41min de 13 de abril de 2020
História
A favela foi fundada na década de 30 quando o então presidente Getúlio Vargas entregou terras a igreja católica, para permitir às pessoas que necessitavam de habitação a construção de barracos em uma área em frente ao Estádio de São Januário. Como o terreno adjacente, que era um pântano, foi nivelado e coberto com concreto, mais pessoas construíram suas casas e a favela cresceu.
Existe até os dias de hoje uma unidade da Fundação Leão XIII, cuja história na comunidade remonta à época da redemocratização do Pais em 1946.
Com as eleições desse ano, o Partido Comunista Brasileiro se tornou uma força política majoritária. Esse fato mobilizou vários setores da sociedade carioca, especialmente a Igreja Católica, que propôs às autoridades federais a criação de uma Fundação que atuasse nas áreas de favelas.
Foi criada então a Fundação Leão XIII em 1947, presidida pelo bispo auxiliar do Rio de Janeiro Dom José Távora e se dividia em vários departamentos: serviço social, engenharia, saúde e administração, com o objetivo de desenvolver uma ampla assistência aos habitantes das grandes favelas do Rio de Janeiro.
Contando com forte apoio institucional do Estado e da Igreja Católica, a fundação baseou seu trabalho na instalação de Centros de Ação Social (CAS), nas próprias favelas, onde eram prestados serviços de saúde, serviço social, recreação, jogos e educação popular. Além desses serviços, o Serviço Social do Grupo deveria constituir Associações de Moradores, que posteriormente permaneceriam sob tutela da fundação.
Entretanto, o principal objetivo da Fundação era o desenvolvimento de um trabalho político-assistencial junto às comunidades, após a constatação de que as grandes favelas dos morros cariocas, assim como das baixadas e periferia, e dos subúrbios, poderiam se transformar em redutos eleitorais do Partido Comunista do Brasil.
Entre 1947 e 1954 trabalhou em 34 favelas cariocas, melhorando e repartindo bicas de água, aumentando a rede de esgoto, as ruas e caminhos de acesso a essas favelas. Além disso, urbanizou a Favela Barreira do Vasco (1948/1950).
A favela Barreira do Vasco, surgiu com a construção de um grupo de casas da Fundação Leão XIII, vilas proletárias criadas para abrigar temporariamente famílias removidas de favelas localizadas na zona sul da cidade, principalmente no governo Vargas. Algumas desapareceram outras se mesclaram as favelas anexas desaparecendo.
As mesmas estavam localizadas ao lado de uma barreira, esta mesma barreira serviu para que o terreno onde estas casas estavam localizadas, fosse ampliado, pois este terreno era constituído em sua maioria por mangue. Foi a partir daí que surgiu o nome Barreira do Vasco.
Com o aterramento deste mangue, foram surgindo novas moradias, às quais eram construídas por migrantes nordestinos.
Esta comunidade em meados de 1950, era considerada uma das cinco maiores comunidades da zona norte em população.
Com 20 mil habitantes e cerca de 100 empresas, Barreira do Vasco é uma vibrante favela plana, no coração de São Cristóvão, perto da famosa Feira de São Cristóvão e da Avenida Brasil.
Referências
http://g9barreira.blogspot.com/2011/02/historia-sobre-o-surgimento-da.html
https://rioonwatch.org.br/?p=4801