Primeiro Comando da Capital (PCC)
Primeiro Comando da Capital (PCC) é uma das maiores organizações criminosas existentes no Brasil, com atuação principalmente no estado de São Paulo, mas também em todo o território brasileiro, além de países próximos como Paraguai, Bolívia, Colômbia e Venezuela. Possui cerca de 30 mil membros, sendo 8 mil apenas em São Paulo[1].
Autoria: Dicionário de Favelas Marielle Franco (colaboração)
Sobre
A organização é financiada principalmente pelo tráfico de drogas, mas roubos de cargas, assaltos a bancos e sequestros também são fontes de faturamento. O grupo está presente em 90% dos presídios paulistas, sendo que os negócios particulares dos líderes e da própria facção têm um faturamento estimado pela inteligência policial em, no mínimo, 400 milhões de reais por ano. Alguns policiais e promotores acreditam que esse número pode chegar a cerca de 800 milhões de reais.
O grupo surgiu em 31 de agosto de 1993 no Centro de Reabilitação Penitenciária da Casa de Custódia de Taubaté, no Vale do Paraíba, a 130 km da capital paulista, local que acolhia prisioneiros transferidos por serem considerados de alta periculosidade pelas autoridades, e calcula-se que hoje tenha cerca de seis mil integrantes dentro do sistema penitenciário e outros 2,6 mil em liberdade, apenas no estado de São Paulo. O PCC também é identificado pelos números 15.3.3, pelo fato de a letra "p" ser a 15ª letra do alfabeto português na época e a letra "c", a terceira.
Vários dos ex-líderes da organização estão presos, como o criminoso Marcos Willians Herbas Camacho (vulgo Marcola) que cumpriu sentença de 44 anos, principalmente por assalto a bancos, no Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Venceslau, onde estava presa toda a cúpula da facção, até ser transferido junto com os outros 21 criminosos do PCC para os presídios federais de segurança máxima de Porto Velho (RO), Mossoró (RN) e Brasília (DF) no dia 13 de fevereiro de 2019.[1]
Ligações externas
A guerra: a ascensão do PCC e o mundo do crime no Brasil