CRISP (Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública)
Histórico
O Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (CRISP) foi criado em 1996 na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O Centro é composto por um grupo de pesquisa, e, sendo seu objeto de estudo um fenômeno interdisciplinar e multidisciplinar, ele também é composto por pesquisadores oriundos de diferentes backgrounds: sociologia, estatística, ciência da computação, economia, filosofia, pedagogia, medicina.
Objetivos
O CRISP tem dois principais objetivos: produzir conhecimento acadêmico sobre os problemas da violência e da criminalidade; e auxiliar na formulação, implementação e avaliação de políticas de Segurança Pública em Minas Gerais e no Brasil.
Coordenadores e pesquisadores
O Centro tem como coordenador geral o Professor Claudio Chaves Beato Filho (Professor Titular Dep. Sociologia/UFMG) e a Professora Andréa Maria Silveira como subcoordenadora (Professora Associada da Faculdade de Medicina/UFMG). Fazem parte do grupo de pesquisa os professores/pesquisadores: Bráulio Figueiredo Alves da Silva (Professor Adjunto Dep. Sociologia/UFMG), Frederico Couto Marinho (Professor Adjunto Dep. Geografia/UFMG), Ludmila Mendonça Lopes Ribeiro (Professora Associada Dep. Sociologia/UFMG), Marcos Oliveira Prates (Professor Adjunto Dep. Estatística/UFMG), Valéria Cristina de Oliveira (Professora Adjunta da Faculdade de Educação/UFMG). Como também os bolsistas de pós-doutorado: Thais Lemos Duarte (Pós-Doc, bolsista do CNPQ/UFMG), Luana Hordones Chaves (Pós-Doc, bolsista da CAPES/UFMG). Os pesquisadores pós-graduandos que compõe o grupo: Angélica Pereira dos Santos (Mestranda em Sociologia/UFMG), Ariane Lopes (Doutoranda em Sociologia/ UFMG), Daniely Roberta dos Reis Fleury (Mestranda em Sociologia/UFMG), Gabriela Gomes Cardoso (Doutoranda em Sociologia/UFMG), Isabela Araújo (Doutoranda em Sociologia/UFScar), Isabella Silva Matosinhos (Mestranda em Sociologia/UFMG), Lívia Lages (Mestre em Sociologia, bolsista do CNPQ/ UFMG), Lucas Caetano Pereira de Oliveira (Mestre em Sociologia/ UFMG), Luiz Claudio de Almeida Teodoro (Residente pós-doc/UFMG), Natália Martino (Doutoranda em Ciência Política/UFMG), Nayara de Amorim Salgado (Doutoranda em Sociologia/UFMG), Pedro Machado de Melo Romano (Doutorando em Sociologia/UFMG), Rafael Lacerda Silveira Rocha (Doutor em Sociologia/UFMG), Rafaelle Lopes Souza (Doutora em Sociologia/UFMG), Roseane de Aguiar Lisboa Narciso (Residente pós-doc/UFMG), Victor Neiva e Oliveira (Doutor em sociologia/UFMG), Vitor Bruno Gonçalves Rabelo (Mestrando em Sociologia/UFMG), Vitor Sousa Gonçalves (Mestre em Sociologia/UFMG). A equipe conta também os estagiários: Ana Rita Fontes Nascimento (Graduanda em direito/UFMG), Caio Morais Sena (Graduando em ciências sociais/UFMG), Guilherme Marques Gonçalves (Graduando em ciências sociais/UFMG), Isadora Vasconcellos Diniz (Graduanda em ciências sociais/ UFMG), Josielli Teixeira de Paula Costa (Graduanda em pedagogia/UFMG), Laura Figueiredo Ludgero (Graduanda em psicologia/UFMG), Marco Túlio Sousa Fernandes (Graduando em ciências sociais/UFMG), Natália Marcelino Dutra (Graduanda em pedagogia/UFMG), Paula Santana Bispo (Graduanda em pedagogia/UFMG), Raquel Vieira Magalhães Queiroga (Graduanda em ciências sociais/UFMG), Sarah Paula Oliveira (Graduanda em direito/UFMG), Taís Lima da Silva (Graduanda em geografia/UFMG), Yolanda Souza Horta de Lima (Graduanda em pedagogia/UFMG).
Alguns projetos e pesquisas
Erasmus
Descrição: Tem como objetivo desenvolver a criminologia como uma área autônoma de pesquisa, ensino e extensão no Brasil. A primeira parte do projeto é um mapeamento de necessidades, que tem como objetivo verificar o que profissionais do campo da segurança pública e justiça criminal entendem por criminologia e o que gostariam de estudar. A segunda parte procura desenvolver um currículo mínimo do que seria o mestrado em criminologia no Brasil e a terceira consiste na implementação de cursos relacionados a essa temática na UFMG
Fluxo de processamento do tráfico de drogas em Belo Horizonte: uma década de seletividade (2006-2016)?
Descrição: Tem como objetivo mapear os determinantes do fluxo de processamento do tráfico de drogas em Belo Horizonte no período compreendido entre 2006 e 2016, que encobrem uma década de vigência da nova lei de drogas (lei 11.343/2006). Para tanto, será estruturada uma base de dados a partir da consulta a uma amostra dos processos arquivados no Tribunal de Justiça de Minas Gerais com informações detalhadas sobre datas, padrões de decisão dos operadores do sistema de justiça criminal e menções ao gênero como parte da justificativa para a condenação ou absolvição de sujeitos autuados por tráfico de drogas.
Tortura como marca cotidiana: narrativas sobre os serviços de atenção às vítimas de tortura desenvolvidos no Rio de Janeiro e em São Paulo
Sumário: A pesquisa visa compreender, através de metodologia qualitativa, os limites e as potencialidades dos atuais mecanismos de proteção a vítimas de violações nos países em questão. Através dos resultados obtidos nessa etapa de investigação, serão, por um lado, elaboradas recomendações a atores públicos e da sociedade civil, cujos trabalhos se voltam ao acolhimento de vítimas. Por outro, serão efetuadas medidas destinadas ao fortalecimento de alianças entre organizações e instituições do Sul Global preocupadas com a proteção de vítimas. A proposta deste relatório é apresentar os passos adotados durante o trabalho de campo de pesquisa efetuado no Brasil, apresentar os resultados alcançados no estudo e, ainda, propor recomendações voltadas ao fortalecimento dos serviços de atenção às vítimas de tortura.
Estudos de Gênero e Justiça: Fluxo da Violência contra Mulher
Sumário: O estudo visa compreender os padrões e as regularidades da violência doméstica em Belo Horizonte nos anos de 2013 e 2018 no que se refere a sua associação espacial com indicador de Vulnerabilidade Social e, depois, em termos do desdobramento dos casos de Violência Doméstica contra Mulher (VDCM) dentro do Sistema de Justiça Criminal (SJC), o que inclui sobretudo análises sobre o “tempo” da Justiça
Contato
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Podcast: CRISP Entrevista