Três anos sem Marielle Franco - o legado de uma nova forma de lutar e de fazer política (entrevista)
O verbete destaca a entrevista "Três anos sem Marielle Franco: o legado de uma nova forma de lutar e de fazer política". Após o assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018, o evento promovido pelo Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz e o Dicionário de Favelas Marielle Franco discute a interrupção da transformação na percepção das favelas e periferias do Brasil. A entrevista reúne figuras como a deputada Mônica Francisco, a coordenadora do Dicionário Sonia Fleury e outros pesquisadores e ativistas, explorando a importância contínua da luta de Marielle e seu impacto na forma de fazer política.
Verbete criado pela equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco. Publicado originalmente no blog do Centro de Estudos Estratégicos[1].
Sobre
Com o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), em 14 de março de 2018 no bairro do Estácio, no Rio de Janeiro, ao lado do motorista Anderson Gomes, se buscou aniquilar um processo de transformação no modo de se olhar para as favelas e periferias do país, acabou desencadeando e fortalecendo uma nova forma de lutar e de fazer política, a partir de uma relação de mão dupla entre esses espaços e os espaços institucionais. Essa conquista em curso, bem como a importância de Marielle e de sua luta interrompida, foi tema do encontro promovido pelo Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz e o Dicionário de Favelas Marielle Franco (Icict/Fiocruz), em 22/3/2021, que reuniu a deputada estadual Mônica Francisco (PSOL-RJ) com a pesquisadora do CEE-Fiocruz Sonia Fleury, coordenadora do Dicionário, e os pesquisadores e ativistas Cleonice Dias, do Centro de Estudo e Ações Culturais e de Cidadania (CEACC) da Cidade de Deus, também da equipe de coordenação, e Itamar Silva, do grupo ECO-Santa Marta, integrante do conselho editorial.