Filhas da Terra (coletivo)

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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Filhas da Terra
Filhas da Terra

Considerando a educação ambiental como um processo que busca despertar a preocupação dos indivíduos e comunidades para as questões ambientais, o coletivo tem por missão fornecer informações que visam contribuir para o desenvolvimento da consciência crítica. Isso ocorre por meio da estimulação e da adoção de hábitos/atitudes que levem em conta as inter-relações humano ambientais, um trabalho feito em equipe.

Criado em 2018, majoritariamente composto por mulheres negras, desenvolvem oficinas e palestras voltadas à questão socioambiental e racial das periferias do Distrito Federal.

Autoria: Informações do verbete reproduzidas, pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a partir de redes de comunicação oficiais do coletivo

Propósitos[editar | editar código-fonte]

🌻 Coletiva Feminina Periférica

🌳 Educação ambiental

🌺 Ecologia Humana

🌱 O cuidado com a natureza começa por você, cuide da sua ecologia interior.

Missão[editar | editar código-fonte]

Educação ambiental; Luta contra a proteção e a invisibilidade local.

Visão[editar | editar código-fonte]

Conservação da Fauna, Flora, Nascentes e Rios.

Valores[editar | editar código-fonte]

Solidariedade; Consciência; Equidade.

Quem somos[editar | editar código-fonte]

Apresentação


A beleza, o descaso e a luta em torno dos rios que precisam de ajuda.

Atividades e Projetos[editar | editar código-fonte]

CASA DA NATUREZA

Casa da Natureza[editar | editar código-fonte]

Consiste em atender crianças em situação de vulnerabilidade social por meio de oficinas de horta urbana, atividades culturais, aulas de dança etc. Sempre com a intenção maior, que é reforçar a importância da proteção ambiental em torno do rio Melchior e da nascente Lagoinha que estão localizados em regiões periféricas. Nesses locais são realizados mutirões de limpeza, plantio e reflorestamento (com árvores nativas do cerrado) de forma periódica com o intuito de preservação local.

História e Parcerias[editar | editar código-fonte]

Jogo do Rio Melchior[editar | editar código-fonte]

Jogo do Rio Melchior

O Jogo do Rio Melchior nasce do interesse do Programa Educativa do Museu Nacional Honestino Guimarães, situado em Brasília - DF, em estabelecer interlocuções com agentes engajados, direta ou indiretamente, em questões que permeiam os debates socioambientais no Distrito Federal. Assim surgiu o convite para a Coletiva Filhas da Terra para elaborarmos de forma colaborativa um material educativo ambiental. Este coletivo é formado majoritariamente por mulheres negras da Ceilândia, que atuam no território do Sol Nascente – DF criando espaços de diálogo com a comunidade sobre questões socioambientais. A ideia é que este jogo possa ser experimentado localmente, e nas demais regiões do Distrito Federal e do Brasil, podendo ser utilizado em espaços como pontos de cultura, escolas, programas educativos, projetos e lares.

Devido ao contexto de isolamento social, a parceria com a Coletiva Filhas da Terra se deu por meio de encontros virtuais, com pesquisas, discussões e proposições sobre a dinâmica do jogo. Inspiradas pelo Jogo de Trilha Griô — um jogo colaborativo e comunitário da Pedagogia Griô, que é uma pedagogia facilitadora de rituais de vínculo e aprendizagem entre a escola e a comunidade –, encontramos solo fértil para levantar questões a respeito do meio ambiente e refletir mais propriamente sobre a preservação do Rio Melchior.

O Rio Melchior é um importante rio do Distrito Federal que faz divisão geográfica com as regiões administrativas de Ceilândia, Samambaia e Taguatinga, e deságua no Rio Descoberto, envolto de extensa diversidade vegetal. Ele é abrigo de animais, plantas e opção de lazer e recreação para a comunidade próxima. No entanto, enfrenta sérios problemas ambientais, como despejo de esgoto tratado e clandestinos e chorume do aterro de Samambaia. De acordo com a Adasa, o rio pertence à Classe 4 (CONAMA 357/2005), sendo impróprio para banho, irrigação e consumo. Atualmente, a comunidade, agentes e coletivos solicitam a criação de um parque ecológico distrital na área adjacente ao rio para proteção de seu ecossistema.

As questões levantadas pelo Jogo são fundamentadas no conceito dos 7 R’s, são eles: Repensar, Respeitar, Responsabilizar-se, Reaproveitar, Reduzir, Reciclar e Reparar.  Desse modo, o Jogo busca trazer ações para uma prática cotidiana na intenção de refletir sobre os cuidados ambientais, a atuação do poder público como co-responsável pela preservação da natureza, a importância do cidadão repensar seus valores e práticas, reduzindo o consumo exagerado e evitando o desperdício.

O Jogo é composto por um tabuleiro, um livreto de instruções e 5 cartas que associam um elemento do Rio Melchior (água, peixe, plantas, oxigênio e insetos) a problemas do rio que precisam ser enfrentados. Cada carta propõe aos participantes dois desafios, uma “missão de agora”, para ser resolvida durante o Jogo, e uma “missão de amanhã”, que convoca os participantes a ações futuras em relação ao meio ambiente. O objetivo do Jogo é reconstituir o Rio Melchior e a diversidade de vidas que o habita.

Com o Jogo Rio Melchior convidamos a todes a pensarem sobre os principais problemas enfrentados por este e outros rios na mesma situação, refletindo a respeito de sua preservação e desenvolvendo saberes necessários para o seu cuidado.

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO: Geovana Freitas, Larissa Brenda Cordeiro, Lua Cavalcante, Mayara Carla Alves Benigno Ramos, Priscilla Castro da Silva, Viviane Cristina Pinto.

COLABORAÇÃO: Hemilly Silva Barros, Matheus Furtado, Rebeca Coutinho, Miranda Candido, Vitor Camargo de Melo.

Link para o jogo:

http://www.educativamuseunacional.com/jogo-do-rio-melchior/

Tabuleiro do Jogo do Rio Melchior.





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E-mail: coletivofilhasdaterra@gmail.com