Radar Covid-19 nas Favelas (boletim)

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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O Radar Covid-19 nas Favelas é um informativo produzido no âmbito da Sala de Situação Covid-19 nas Favelas do Rio de Janeiro, vinculada ao Observatório COVID-19 da Fiocruz. Em 2022, a publicação passou a se chamar Radar Saúde Favela[1] e, inicialmente, fez par com o Boletim Socioepidemiológicode nome homônimo, com a diferença de ser construída a partir do monitoramento ativo de fontes não oficiais (vigilância de rumores) das comunidades cariocas. Estruturado com base no monitoramento ativo (vigilância de rumores) de fontes não oficiais – mídias, redes sociais e contato direto com moradores, coletivos, movimentos sociais, instituições e articuladores locais – busca sistematizar, analisar e disseminar informações sobre a situação de saúde nos territórios selecionados, visando promover a visibilidade das diversas situações de vulnerabilidade e antecipar as iniciativas de enfrentamento da pandemia.

Autoria: Observatório COVID-19 Fiocruz - Rio de Janeiro. 

Os relatos são coletados por meio da constituição de uma rede de interlocutores, valorizando a produção compartilhada de conhecimento, o acesso e a participação ativa de moradores de favelas e de seus movimentos sociais.

1ª edição (julho de 2020)[editar | editar código-fonte]

Na primeira edição, o Radar Covid-19 Favelas traz relatos de moradores das favelas do Catiri, Jacarezinho, Manguinhos e Maré, além da seção Debates intitulada Racismo estrutural, favelas e  saúde mental. Nela, padre Geraldo Natalino (Padre Gegê) e a conselheira de saúde Darcília Alves discutem as diferentes formas de influência das questões de raça, classe e gênero no viver da favela.

2ª edição (agosto de 2020)[editar | editar código-fonte]

Na segunda edição, o Radar Covid-19 Favelas aborda com destaque o direito à moradia e a remoção de habitações populares durante a pandemia; a comunicação comunitária e a saúde mental nas favelas; a violência armada e falta de abastecimento de água como desafios impostos ao controle do contágio pelo novo coronavírus nas favelas, entre outros assuntos.

3ª edição (outubro de 2020)[editar | editar código-fonte]

terceira edição do informativo Radar Covid-19 Favelas traz em destaque os 30 anos do Sistema Único de Saúde (SUS), completados em setembro. Também foram coletados relatos sobre a dinâmica de contágio em ocupações urbanas e conjuntos habitacionais da cidade do Rio de Janeiro; relatadas modificações no sistema de avaliação da rede estadual de educação em função da pandemia; e a suspensão da liminar que garantia o abastecimento de água para todas as pessoas durante o período de crise sanitária.

No espaço de debates, reflexões sobre a pandemia e o para além da pandemia nas favelas do Rio de Janeiro, com Sonia Fleury, coordenadora do Dicionário de Favelas Marielle Franco, Itamar Silva, representante do Conselho Editorial e do Grupo ECO, e Monique Cruz, de Manguinhos.

4ª edição (novembro de 2020)[editar | editar código-fonte]

A quarta edição do Radar Covid-19 Favelas traz em destaque o Especial ACS, reunindo depoimentos de Agentes Comunitários de Saúde (ACS). O informativo também apresenta reivindicações e denúncias realizadas por moradores, trabalhadores e pessoas que atuam em territórios periféricos do Rio de Janeiro.

São destaques dessa seção: a V Semana dos ACS, realizada online pela Comissão de Agentes Comunitários de Saúde de Manguinhos (Comacs Manguinhos); a falta de água na Maré durante a pandemia e a dragagem do canal São Fernando que está fazendo a Estrada José Cid Fernandes, no bairro de Santa Cruz, Zona Oeste do Rio, afundar, deixando moradores da região sem coleta de lixo e com a circulação afetada. 

5ª edição (dezembro de 2020)[editar | editar código-fonte]

Nesta quinta edição, a seção MegaFone destaca a campanha iniciada por coletivos de favelas, dentre eles, a Frente de Mobilização da Maré. Um formulário virtual identificou 400 locais diferentes de favelas e periferias convivendo com o problema da falta de água, ameaçando uma das principais medidas de prevenção à Covid-19.

Além disso, a seção Debates apresenta em texto as análises feitas por representações de coletivos e movimentos sociais de favelas durante roda de conversa virtual promovida pela equipe Radar Covid-19 Favelas no dia 8 de dezembro. Nele, são pautados o cenário atual configurado pelo enfraquecimento das ações de solidariedade e da mobilização nos territórios populares, bem como pelo vazio de políticas públicas a eles direcionados; a necessidade de convergência para uma agenda comum entre os diferentes coletivos e movimentos sociais em torno da preservação da vida nas favelas; e a demanda pela continuidade dos esforços de negociação e disputa com o poder público para conquista de planos de ação que levem em consideração as necessidades emergenciais e estruturais das favelas e periferias.

6ª edição (fevereiro de 2021)[editar | editar código-fonte]

A sexta edição do Radar Covid-19 Favelas traz o especial Pandemia e Extrema Zona Oeste com série de textos sobre as mobilizações em andamento nos bairros mais pobres da Zona Oeste do Rio de Janeiro, entre eles, um relatório de impacto da pandemia de Covid-19 na região. As concessões de serviços da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) à iniciativa privada e a demanda da vacina contra Covid-19 para todos também são destaque. 

A seção Megafone destaca as denúncias de moradores que tiveram suas casas invadidas durante operação policial na favela do Santa Marta, na Zona Sul do Rio de Janeiro, noticiadas pelo Portal Favela. Também nessa seção, moradores de pelo menos 50 bairros do Rio de Janeiro relatam cheiro ruim e gosto estranho na água, entre eles, Piedade, Engenho de Dentro, Bangu, Senador Camará, Vila Valqueire e Sulacap. Após a “crise da geosmina”, em que foi comprovada a presença de esgoto doméstico e poluição industrial na água, os relatos descrevem o temor por uma nova crise hídrica do Estado. E mais!

7ª edição (março de 2021)[editar | editar código-fonte]

sétima edição do Radar Covid-19 Favela traz o especial Vacina para as favelas e periferias com textos sobre o direito à vacinação. A seção Debates discute a volta às aulas a partir do ponto de vista do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe/RJ) e do Movimento de mães, pais e responsáveis pela escola pública municipal carioca (MovEM-RIO). 

A seção Megafone traz denúncias de famílias vítimas de um incêndio em ocupação no sub-bairro Jesuítas - Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro -, que ainda aguardam solução definitiva e o aluguel social prometido pela Prefeitura do Rio. O dia 10 de fevereiro entrou no calendário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) como dia de mobilização para o enfrentamento da Covid-19 nas favelas. 

8ª edição (abri de 2021)[editar | editar código-fonte]

A oitava edição do Radar Covid-19 Favelas traz em destaque o tema Transporte público e pandemia na seção O que tá pegando nas favelas? com textos que abordam problemas de mobilidade urbana nos territórios periféricos e seus efeitos concretos para a propagação do novo coronavírus. 

A seção Megafone traz informações sobre a greve em defesa da saúde e da vida realizada pelos trabalhadores da educação do Estado do Rio de Janeiro. Cerca de 280 profissionais se reuniram em assembleia virtual e decidiram pela continuidade da greve. Eles defendem a manutenção das atividades remotas em homeoffice.

9ª edição (maio de 2021)[editar | editar código-fonte]

A nona edição do Radar Covid-19 Favelas traz o especial Desigualdades, pobreza e o avanço da fome em plena pandemia com textos, pesquisas e depoimentos sobre desigualdade social e a questão da fome e insegurança alimentar no contexto da pandemia da Covid-19 no Brasil.  A edição pode ser acessada na íntegra.

O Especial Desigualdades, pobreza e o avanço da fome em plena pandemia apresenta os textos A raiva e a fome é coisa dos homens, do historiador e morador da favela da rocinha, Roberto Castro de Lucena; e Fome em tempos de pandemia, de Silvia Baptista, integrante da Teia de Solidariedade Zona Oeste. Os textos procuram retratar os efeitos da pandemia para famílias das favelas e periferias do Rio de Janeiro que estão com dificuldades de manter condições básicas de vida e saúde: como alimento e renda. Na busca de soluções, redes de apoio e movimentos sociais promovem ações de amparo contra o desemprego e a insegurança alimentar.

Em O que tá pegando nas favelas?, o texto 28 mulheres condenadas a enterrar seus filhos em pleno Dia das Mães, da técnica em educação social e integrante da Coalizão Negra por Direitos, Monica Cunha, apresenta o relato do luto materno, mobilização, luta contra o genocídio da juventude negra e a denúncia contra a ação policial mais violenta da história do Estado do Rio de Janeiro, na favela do Jacarezinho. A seção também conta com o depoimento de Elenice Pessoa, moradora de Manguinhos e integrante do Conselho Gestor Intersetorial do Teias Manguinhos sobre a reabertura da UPA de Manguinhos depois de 95 dias com as portas fechadas e a importância das mobilizações em defesa do Sistema Único de Saúde e do atendimento humanizado e igualitário. 

10ª edição (junho de 2021)[editar | editar código-fonte]

Nesta décima edição, o Radar Covid-19 Favelas traz o especial Maternidades e Juventudes entre Lutos e Lutas pela Vida, com relatos da luta das mães vítimas de violências de Estado e a conjuntura atual da pandemia. Nestes textos, são realizadas homenagens, como para a mãe Kathlen Romeu, assassinada nesta semana em uma ação policial no Complexo de Lins, e outros debates de grupos e redes de movimentos, como o texto assinado por Cláudia Rose Ribeiro da Silva, "Mães em luta por justiça e pela vida"

O conteúdo publicado é composto de relatos de moradores, notas de movimentos sociais e coletivos, denúncias e reportagens sobre o contexto enfrentado por territórios de favela e periferia durante a pandemia. 

 

11ª edição (julho de 2021)[editar | editar código-fonte]

A 11ª edição do "Radar Covid-19 Favela" traz como tema a Covid-19, a fome e a rua com relatos pessoais e textos informativos sobre o quadro de insegurança alimentar de famílias, a extrema vulnerabilidade de pessoas em situação de rua e a atuação de movimentos sociais, organizações e instituições no Rio de Janeiro. A vacinação contra Covid-19 e as dificuldades do sistema público de saúde em manter a atenção a essa população também são tematizadas no Especial.

O Especial “Covid-19, a fome e a rua” apresenta quatro textos. No depoimento “A rua e eu”, Vânia Rosa conta sua trajetória como ex-pessoa em situação de rua, militante e ativista de direitos humanos da população em situação de rua. Voluntários Grupo de Estudos Integrais Demétrius e do Instituto Socioeducacional Reaprender assinam o texto “Pandemia e pessoas em situação de rua”. Adriana Martins, ativista da Articulação de Mulheres Brasileiras (AMBRio) e do Movimento Negro Unificado-Nova Iguaçu/RJ, é a autora do relato “A fome dói, tem voz e mata!!!”. O texto “Da “farinha eubra” à cesta básica”, de Raimundo Carrapa, Movimento Negro Unificado Favelas, Vila Kennedy, encerra o especial com informações sobre a formação dos bairros populares de Vila Kennedy, Paciência, Cidade de Deus e Aliança foram construídos nos anos 60 e a relação do processo com projetos de segurança alimentar.

Em O que tá pegando nas favelas?, André Lima, do Conselho Comunitário de Manguinhos anuncia a realização da 3ª Conferência Livre de Saúde em Manguinhos nos dias 24 e 31 de julho. A seção também conta com o texto sobre o marco de um ano do Painel unificador Covid-19 nas favelas.

 

12ª edição (julho e agosto de 2021)[editar | editar código-fonte]

A 12ª edição do Radar Covid-19 Favela traz como tema A pandemia e as lutas da Zona Oeste com textos de articuladores locais e organizações populares da região, no Rio de Janeiro. Também são destaques dessa edição a campanha inédita de vacinação contra a Covid-19 nas favelas da Maré promovida pela Fiocruz, Secretaria Municipal de Saúde e Redes da Maré e a realização da 3ª Conferência de Saúde de Manguinhos, no mês passado. A fome, os desafios de permanência das ações de assistência à população durante a pandemia e o direito à cidade continuam em pauta nesse número.

Em O que tá pegando nas favelas?, Eliana Sousa Silva e Luna Escorel Arouca, da ONG Redes da Maré, escrevem sobre a experiência de vacinação e mobilização #VacinaMaré nas 16 favelas da Maré que imunizou 36 mil jovens em quatro dias, atingindo a marca de 99,14% da população adulta. A campanha é uma iniciativa da Fundação Oswaldo Cruz, da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro e da Redes da Maré, contou com a mobilização de diferentes coletivos das favelas da Maré e é parte de uma pesquisa pioneira da Fiocruz.

 

13ª edição (setembro e outubro de 2021)[editar | editar código-fonte]

A 13ª edição do Radar Covid-19 Favela traz como tema “A vacinação na Maré”, com informações sobre a campanha de vacinação de segunda dose no território realizada por meio da articulação entre Fiocruz, Redes da Maré e prefeitura do Rio de Janeiro, através da Secretaria Municipal de Saúde. Também são destaques dessa edição a precarização dos serviços de saúde, o empobrecimento e avanço da tuberculose nas favelas.

A seção Megafone traz informações sobre a ação de vacinação que ocorreu entre os dias 14 e 16 de outubro na Maré, atingindo 70% de cobertura vacinal de segunda dose. O impacto do estande de tiros da cidade da polícia na vida e saúde mental dos moradores de Manguinhos também foi tematizado na seção.

 

14ª edição (novembro e dezembro de 2021)[editar | editar código-fonte]

A 14ª edição do Radar Covid-19 Favela traz como tema o resgate dos mutirões e campanhas históricas da Rocinha, localizada na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, com informações sobre a construção de movimentos populares, registros de boletins informativos dos anos 80 e o fortalecimento das narrativas da memória territorial da favela. Também é destaque desta edição a mobilização contra a Covid-19, a luta da vigilância popular em saúde, os impactos da pandemia na atuação de instituições e no trabalho de articulação em espaços vulnerabilizados.

15ª edição (janeiro, fevereiro e março de 2022)[editar | editar código-fonte]

A 15ª edição do Radar Covid-19 Favela traz em destaque os temas “A pandemia não acabou”, “Direito à água”, “Poluição sonora nas favelas” e “O que esperar da reconstrução das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs)”.

A editoria O que tá pegando nas favelas e periferias?  abre com o texto “A Favela para turistas x A Favela para os moradores”, da professora e ativista sociocultural Day Medeiros. Nele, a autora apresenta a realidade da favela do Vidigal, Zona Sul do Rio de Janeiro, com postos de saúde superlotados e filas demoradas na testagem para Covid-19. Na mesma editoria, a funcionária do Ministério da Saúde e Agente de Combate a Endemias, Elaine Marcelina relata sua experiência após testar positivo para Covid-19 mesmo com as três doses, estando sem plano de saúde e sem aumento de seu salário há cinco anos.

16ª edição (abril e maio de 2022)[editar | editar código-fonte]

A 16ª edição do Radar Covid-19 Favela traz em destaque a entrevista com Carlos Tukano, Presidente do Conselho Estadual de Direitos Indígenas, que conta sua trajetória como educador e liderança política. A edição também apresenta a discussão sobre as condições de vida dos indígenas em contexto urbano, as epidemias nas dinâmicas colonizatórias de extermínio e o recente cenário da pandemia da Covid-19. Confira todas as edições do 'Radar Covid-19 Favela'.

A editoria O que tá pegando nas favelas e periferias?  abre com o texto de autoria coletiva de educadores do Fórum de Pré-Vestibulares Populares do Rio de Janeiro (FPVP-RJ) sobre a retomada de suas atividades presenciais em 2022 após o enfrentamento às dificuldades da pandemia, como o desemprego, a perda de professores, estudantes e equipes de apoio.

17ª edição (lançamento de edição retroativa em março de 2023)[editar | editar código-fonte]

A 17ª edição do Radar Covid-19 Favela – renomeado Radar Saúde Favela no final de 2022 – trouxe em destaque o tema “Violência policial, direitos humanos e direito à memória” com relatos públicos e depoimentos de estudantes e professores coletados durante o ato por memória e justiça após um ano da chacina do Jacarezinho, favela localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro. O especial também trouxe a discussão sobre a letalidade de operações policiais, violação de memoriais de vítimas e as consequências da violência em territórios de favelas e periferias.

18ª edição (Radar Saúde Favela - disponível para leitura em 31 de março de 2023)[editar | editar código-fonte]

Radar Saúde Favela é o novo informativo produzido pela Coordenação de Cooperação Social da Fiocruz. Gestado no primeiro ano da pandemia de Covid-19 no Brasil, o projeto foi um dos produtos da Sala de Situação Covid-19 nas Favelas do Rio de Janeiro, vinculada ao Observatório Covid-19 Fiocruz. Estruturado com base no monitoramento ativo de fontes não oficiais, o antigo Radar Covid-19 Favela trouxe análises populares e científicas sobre a situação de saúde em territórios periféricos, visibilizando iniciativas populares de enfrentamento à pandemia no decorrer de suas 17 edições, publicadas entre agosto de 2020 e junho de 2022.


Em sua nova fase, o Radar Saúde Favela terá foco em produzir e difundir informações sobre a situação de saúde e da sua determinação social em favelas e periferias de centros urbanos, lançando luz sobre as diversas dimensões de precariedade que afetam de forma diferenciada as populações que habitam em territórios socioambientalmente vulnerabilizados. Não mais centrado apenas no Rio de Janeiro, o novo informativo ampliará seu escopo, contemplando relatos textos, entrevistas e material audiovisual dos quatro cantos do país, a partir da ampliação da rede de ativistas, movimentos e lideranças sociais atuantes nestes territórios. Debates discussões e reuniões de pauta com tais atores sociais também fazem parte das atividades desenvolvidas. Tudo isso, sem perder de vista as implicações da Covid-19, as quais ainda se fazem presentes, sobretudo nesses territórios. Acesse a edição completa aqui.

19ª edição (Radar Saúde Favela - agosto e setembro de 2022)[editar | editar código-fonte]

A 19ª edição do Radar Saúde Favela teve como tema o agronegócio. Nela, são discutidas as relações entre o agronegócio e o capitalismo, os desafios para uma reforma agrária no Brasil e a fome. Além disso, o número traz experiências inovadoras de produção agrícola, como os quintais produtivos, além de apontar a importância das cozinhas populares para a segurança alimentar e os efeitos sociais, ambientais e alimentares do agronegócio.

20ª edição (Radar Saúde Favela - outubro e novembro de 2022)[editar | editar código-fonte]

A 20ª edição do Radar Saúde Favela apresenta o desencarceramento como política de saúde. No número levanta questões acerca do significado do encarceramento, apresenta uma proposta de saúde abolicionista, além de discutir as estratégias buscadas por presos e familiares para continuar a vida durante o cumprimento das penas, dentre outros assuntos.

21ª edição (Radar Saúde Favela - dezembro de 2022)[editar | editar código-fonte]

A 21ª edição do Radar Saúde Favela teve como tema "Literatura, Periferia e Saúde". Na revista, é possível encontrar discussões sobre a necessidade de inclusão das populações periféricas na literatura brasileira, os pontenciais literários nas periferias urbanas, além de apresentar iniciantivas voltadas à questão, como os slams, bibliotecas comunitárias e redes e coletivos literários.

22ª edição (Radar Saúde Favela - janeiro, fevereiro, março e abril de 2023)[editar | editar código-fonte]

A 22ª edição de Radar Saúde Favela traz o especial Justiça reprodutiva das mulheres lésbicas e bissexuais. A militância e o ativismo feminino integram a seção Memória do informativo. A seção Ensaios é composta por texto que debate a violência obstétrica no antigo lixão de Itaoca; o segundo texto da seção aborda a questão da fome, insegurança alimentar e da desigualdade social. Em O que tá pegando o Radar Saúde Favela apresenta a mobilização nos territórios de Manguinhos e Jacarezinho para a Greve Global pelo Clima contra enchentes.

23ª edição (Radar Saúde Favela - maio e junho de 2023)[editar | editar código-fonte]

A 23ª edição do informativo Radar Saúde Favela, editorado pela Coordenação de Cooperação Social da Presidência da Fiocruz, apresenta o especial “Racismo ambiental e climático e direito à cidade”. Também são destaques os eventos climáticos e os deslocamentos forçados; as presenças indígenas em contextos urbanos; tecnologias sociais de produção de dados sobre saneamento em favelas; participação e controle social nas políticas públicas.

24ª edição (Radar Saúde Favela - julho e agosto de 2023)[editar | editar código-fonte]

A 24ª edição do Radar Saúde Favela, informativo produzido pela Coordenação de Cooperação Social da Fiocruz, debate diversos aspectos sobre os desaparecimentos forçados de pessoas, com destaque para casos ocorridos na região da Baixada Fluminense. Além de se atentar para o luto das famílias e o aumento do número de cemitérios clandestinos na região, a revista ressalta história dos desaparecimentos no Brasil e a importância da mobilização da sociedade civil para promoção da saúde de familiares e suas redes de pertencimento.

25ª edição (Radar Saúde Favela - setembro e outubro de 2023)[editar | editar código-fonte]

A 25ª edição do Radar Saúde Favela apresenta um registro da Conferência Livre de Saúde das Favelas e Periferias, ocorrida em 03 de junho de 2023, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. A conferência teve como tema “Favelas e periferias pelo Direito à Vida e em Defesa do SUS”. O evento visou debater e potencializar articulações em torno do direito humano à saúde e à vida, a partir da perspectiva da favela e das periferias. A nova edição do Radar Saúde Favela traz as falas e intervenções ocorridas durante a conferência, além de um registro fotográfico.

26ª edição (Radar Saúde Favela - novembro e dezembro de 2023; janeiro e fevereiro de 2024)[editar | editar código-fonte]

A 26ª edição do informativo editorado pela Coordenação de Cooperação Social da Fiocruz apresenta um retrato autobiográfico da comunidade trans brasileira; ensaio fotográfico acompanhado da discussão sobre o processo criativo da produção de imagens a partir de uma perspectiva decolonial e antirracista; debates sobre violência armada e racismo; além de questões sobre a saúde da população negra na Baixada Fluminense.

Veja também[editar | editar código-fonte]