MACquinho

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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O Centro Cultural de Cidadania e Economia Criativa, carinhosamente conhecido como MACquinho, prédio projetado por Oscar Niemeyer, ganhou este apelido por estar localizado de frente para o Museu de Arte Contemporânea - MAC. Sendo a única obra do arquiteto construída em uma favela, no Morro do Palácio em Niterói. Inaugurado em 2009 com o objetivo de democratizar o acesso a cultura na cidade, para além de oferecer cursos de qualificação. Atualmente o espaço recebe shows, oficinas de música, artes visuais, rodas culturais. O espaço ainda possui uma das vistas mais lindas da cidade.

Autoria: Luisffrs e Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco.

Sobre[editar | editar código-fonte]

Macquinho, em Niterói.

O Centro Cultural de Cidadania de Economia Criativa de Niterói, conhecido como Macquinho, é uma iniciativa cultural que se destaca no Morro do Palácio, no bairro do Ingá, Niterói, Rio de Janeiro. Fundado com o objetivo de promover a cidadania e incentivar a economia criativa na comunidade, o Macquinho surgiu como uma extensão do Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC), projetado por Oscar Niemeyer.

O nome "Macquinho" reflete essa conexão simbólica com o MAC, mas de maneira mais intimista, representando o esforço em tornar acessível a arte e a cultura para os moradores da região. O espaço tem oferecido diversas atividades, como oficinas de arte, música, teatro, e dança, além de eventos culturais e festivais comunitários que engajam a população local e ajudam a fortalecer o senso de pertencimento na comunidade.

O Macquinho foi criado como parte das políticas públicas de inclusão social de Niterói, integrando ações de educação, cultura e desenvolvimento econômico. Um dos seus principais objetivos é capacitar moradores do Morro do Palácio para que se tornem protagonistas de suas próprias histórias, gerando oportunidades por meio da economia criativa. A ocupação cultural do local é vista como uma forma de integrar a comunidade ao "mapa cultural" da cidade e do estado do Rio de Janeiro, comparando-se a outras favelas com forte presença cultural, como o Vidigal e o Santa Marta[1][2].

Recentemente, o Macquinho passou a ser gerido por Walkiria Nictheroy, uma moradora da comunidade, o que reforça o compromisso de tornar o espaço um verdadeiro agente de transformação social. Essa nova gestão, aliada às atividades contínuas no local, fortalece a ideia de que o Macquinho é não apenas um centro cultural, mas um motor de desenvolvimento social para a comunidade do Morro do Palácio​[1][2].

Com o apoio da prefeitura e da Universidade Federal Fluminense (UFF), o Macquinho se consolidou como um ponto de referência na articulação entre arte, educação e cidadania, proporcionando um impacto positivo tanto para os moradores locais quanto para a cidade como um todo[1].

Ver também[editar | editar código-fonte]

Favelas de Niterói

Complexo do Viradouro

Vila de Pescadores da Praia Grande