Vivência das Transmasculinidades e as Corporalidades Suicidadas
A vivência das transmasculinidades, em especial corpas pretas são marcadas por uma intersecção de opressões que englobam questões de raça, gênero e classe social, resultando em desafios significativos que frequentemente levam a altas taxas de suicídio entre esses indivíduos. Os homens trans negros enfrentam discriminação sistemática, violência de gênero e racismo, que se traduzem em um ambiente social hostil, onde a negação de suas identidades e a falta de acesso a cuidados de saúde e apoio psicológico são predominantes. A marginalização econômica impede a inclusão em espaços de trabalho, educação e acesso a serviços básicos, contribuindo para um estado de desespero e isolamento. Essa realidade não apenas alimenta problemas de saúde mental, mas também leva à desvalorização da vida, manifestando-se tragicamente em corporalidades suicidadas. As mortes dessa população são invisibilizadas, requerendo uma resposta coletiva que promova justiça social, saúde mental e a afirmação de direitos, fundamentais para garantir a dignidade e a vida plena de pessoas transmasculinas e trans.