ONG SER Alzira de Aleluia

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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Informações retiradas das redes oficiais da ONG pela Equipe do Dicionário de Favelas  

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História

Localizada no Morro do Vidigal, Zona Sul do município do Rio de Janeiro, a ONG Ser – Alzira de Aleluia vem, desde o ano de 2003, desenvolvendo trabalhos assistenciais com moradores dessa comunidade carente, através de projetos sócio-educativos que privilegiam a formação técnica, política e cultural de seus alunos. Fundada pelo casal Elma e Antônio Carlos de Alleluia, em 18/03/2003, a organização tem seu nome em homenagem à avó de Antonio, Alzira Aleluia, que chegou no Jardim Vidigal em 1948 e, como lavadeira, criou seus filhos. Dona Conceição, mãe de Antonio, com sua humildade, determinação preparou os filhos para serem “doutores”. A história da família difere de outras da comunidade, pois as oportunidades que apareciam eram agarradas. As conquistas deram progresso a família; Antonio é professor universitário e Doutor em Engenharia Oceânica, Elma é economista e presidente ativa da ONG. A exemplo do ocorrido com a família Alleluia, Antonio acredita que a comunidade precisa de oportunidades para alcançar o ideal desejado, pois eles estão dispostos a "fazer mais um pelo outro”.

Localizada no Jardim Vidigal, Rua 3, atual Rua Major Toja Martinez Filho, 128-A, Vidigal, na Zona Sul do Rio de Janeiro, uma população de 38 mil habitantes. Ocupa um espaço físico de 3 pavimentos com 240 metros quadrados, distribuídos para as aulas entre elas: dança, cursos de beleza, sala de biblioteca, idiomas e informática. Ainda, terraço aberto com a vista para o mar do Leblon e excelente visibilidade, em rua pavimentada e iluminada. Apesar de estar localizado em uma das áreas mais nobres do Rio de Janeiro, com grande valor imobiliário pela beleza de sua região e a privilegiada vista da praia de Ipanema, a comunidade do Vidigal é na realidade um bolsão de pobreza em meio aos bairros de luxo do Leblon e São Conrado. Entre seus maiores problemas a comunidade enfrenta, precariedade no atendimento educacional oferecido pelo estado, já que existe apenas um colégio público na comunidade e insuficiência de meios de transportes públicos.

O perfil da clientela da organização, é de um público classificado como IDI (Índice de Desenvolvimento Infantil) e o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), abaixo do aceitável, pessoas muito pobres em situação real ou potencial de vulnerabilidade.

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