Educação na Cidade de Deus
O texto descreve a evolução da educação na Cidade de Deus ao longo dos anos, desde a chegada dos primeiros moradores em 1966 até os esforços contínuos para melhorar a qualidade e a disponibilidade da educação no bairro.
Autoria: Carlos Alberto Oliveira (ALFAZENDO).
Sobre[editar | editar código-fonte]
Com a chegada dos seus primeiros moradores em 1966, as primeiras escolas também vão ser inauguradas neste mesmo ano. Embora houvesse escolas, o número de vagas era menor que o necessário e não atendiam a todas as séries. Como em outros temas a luta pela educação inicialmente se da pela ampliação das vagas e para todas as séries. Como muito dos jovens e adultos que vieram para a Cidade de Deus tinham baixa escolarização e/ou eram analfabetos a Educação de Jovens e Adultos – EJA, nessa época era fruto do esforço de pessoas e umas poucas instituições. O Movimento Brasileiro de Alfabetização – MOBRAL, embora formalmente criado em 1968, efetivamente implementado a partir de 1971, só chegou a CDD mais tarde. No final da década de 70, início dos anos 80, começam a ser entregues novas escolas. No final da década de 80, início dos anos 90 são entregues 02 CIEPs. Em 1997 é inaugurado o Pré vestibular para Negros e Carentes da CDD. Em 1998 tem início o projeto Alfazendo – projeto de Educação de Jovens e Adultos, nas dependências da Igreja Anglicana Cristo Rei. No final dos anos 90 ganha corpo a luta pelo colégio de ensino médio, unanimidade entre os moradores. Em 2006, foi realizado pelo Comitê Comunitário da Cidade de Deus/Agência Cidade de Deus de Desenvolvimento Local em parceria com o MEC, o I Fórum de Qualidade da Educação da Cidade de Deus, e em seguida o Ciclo de Formação para Educadores da Cidade de Deus. Atualmente o bairro conta com 23 creches e escolas servindo as crianças e jovens, da educação infantil ao 9º ano. Atendendo ao ensino médio funciona um colégio estadual somente no horário noturno. Há uma obra do estado parada a mais de três anos, onde deverá ser o futuro colégio de ensino médio do bairro. E continuamos a lutar por ampliação de vagas nas creches, pelo colégio de ensino médio e pela qualidade da educação.