Bancos Comunitários de Desenvolvimento como tecnologias de resiliência: mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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  Autores: Luiz Arthur Silva de Faria, Henrique Luiz Cukierman e Marcos Rodrigo Maciel Ferreira  
  Autores: Luiz Arthur Silva de Faria, Henrique Luiz Cukierman e Marcos Rodrigo Maciel Ferreira  
Esse artigo relata e reflete acerca dos limites e possibilidades dos bancos comunitários de desenvolvimento enquanto ferramentas para a construção de comunidades resilientes. O olhar aqui adotado é o de pesquisadores extensionistas que participam do processo de assessoria a um Banco Comunitário de Desenvolvimento, por um lado, munidos de pesquisas dentro da tradição dos Estudos de Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS), e em especial daqueles mais conectados à Teoria Ator-Rede. Por outro, os pesquisadores (e este artigo) bebem na fonte de reflexões sobre e com as populações periféricas brasileiras (como as do educador popular Sebastião Rocha – Tião Rocha – e as de Joaquim Mello, um dos fundadores do Banco Comunitário Palmas), e na produção/adoção de tecnologias por estas populações. O trabalho reúne pesquisas realizadas em 2020 e 2021, enredadas com o projeto Urbe-LATAM, que reúne universidades do Brasil, Colômbia e Inglaterra buscando “preencher a lacuna hoje existente entre ações implementadas para desenvolvimento sustentável local e a resiliência equitativa nas comunidades sujeitas a riscos e vulnerabilidades”, tendo o Banco Comunitário do Preventório, situado em Niterói-RJ, como um dos principais parceiros brasileiros. Aqui, lançamos um olhar especial sobre o processo de retomada pelo Banco do Preventório de uma das principais práticas de um BCD, a do microcrédito, que envolveu intenso diálogo entre integrantes do Banco e pesquisadores. Os resultados e reflexões parciais dessa pesquisa apontam para conclusões (também parciais) no sentido da necessidade de tradução/adaptação/reinvenção local da metodologia de microcrédito para sua disseminação em comunidades brasileiras.
Esse artigo relata e reflete acerca dos limites e possibilidades dos bancos comunitários de desenvolvimento enquanto ferramentas para a construção de comunidades resilientes.
 
O olhar aqui adotado é o de pesquisadores extensionistas que participam do processo de assessoria a um Banco Comunitário de Desenvolvimento, por um lado, munidos de pesquisas dentro da tradição dos Estudos de Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS), e em especial daqueles mais conectados à Teoria Ator-Rede.
 
Por outro, os pesquisadores (e este artigo) bebem na fonte de reflexões sobre e com as populações periféricas brasileiras (como as do educador popular Sebastião Rocha – Tião Rocha – e as de Joaquim Mello, um dos fundadores do Banco Comunitário Palmas), e na produção/adoção de tecnologias por estas populações.
 
O trabalho reúne pesquisas realizadas em 2020 e 2021, enredadas com o projeto Urbe-LATAM, que reúne universidades do Brasil, Colômbia e Inglaterra buscando “preencher a lacuna hoje existente entre ações implementadas para desenvolvimento sustentável local e a resiliência equitativa nas comunidades sujeitas a riscos e vulnerabilidades”, tendo o Banco Comunitário do Preventório, situado em Niterói-RJ, como um dos principais parceiros brasileiros. Aqui, lançamos um olhar especial sobre o processo de retomada pelo Banco do Preventório de uma das principais práticas de um BCD, a do microcrédito, que envolveu intenso diálogo entre integrantes do Banco e pesquisadores.
 
Os resultados e reflexões parciais dessa pesquisa apontam para conclusões (também parciais) no sentido da necessidade de tradução/adaptação/reinvenção local da metodologia de microcrédito para sua disseminação em comunidades brasileiras.


Resumo extraído dos anais do 9o Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade – ESOCITE.BR. Disponível em: https://esocite9.esocite.org.br
Resumo extraído dos anais do 9o Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade – ESOCITE.BR. Disponível em: https://esocite9.esocite.org.br

Edição das 09h13min de 3 de maio de 2022

Autores: Luiz Arthur Silva de Faria, Henrique Luiz Cukierman e Marcos Rodrigo Maciel Ferreira 

Esse artigo relata e reflete acerca dos limites e possibilidades dos bancos comunitários de desenvolvimento enquanto ferramentas para a construção de comunidades resilientes.

O olhar aqui adotado é o de pesquisadores extensionistas que participam do processo de assessoria a um Banco Comunitário de Desenvolvimento, por um lado, munidos de pesquisas dentro da tradição dos Estudos de Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS), e em especial daqueles mais conectados à Teoria Ator-Rede.

Por outro, os pesquisadores (e este artigo) bebem na fonte de reflexões sobre e com as populações periféricas brasileiras (como as do educador popular Sebastião Rocha – Tião Rocha – e as de Joaquim Mello, um dos fundadores do Banco Comunitário Palmas), e na produção/adoção de tecnologias por estas populações.

O trabalho reúne pesquisas realizadas em 2020 e 2021, enredadas com o projeto Urbe-LATAM, que reúne universidades do Brasil, Colômbia e Inglaterra buscando “preencher a lacuna hoje existente entre ações implementadas para desenvolvimento sustentável local e a resiliência equitativa nas comunidades sujeitas a riscos e vulnerabilidades”, tendo o Banco Comunitário do Preventório, situado em Niterói-RJ, como um dos principais parceiros brasileiros. Aqui, lançamos um olhar especial sobre o processo de retomada pelo Banco do Preventório de uma das principais práticas de um BCD, a do microcrédito, que envolveu intenso diálogo entre integrantes do Banco e pesquisadores.

Os resultados e reflexões parciais dessa pesquisa apontam para conclusões (também parciais) no sentido da necessidade de tradução/adaptação/reinvenção local da metodologia de microcrédito para sua disseminação em comunidades brasileiras.

Resumo extraído dos anais do 9o Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade – ESOCITE.BR. Disponível em: https://esocite9.esocite.org.br