Bloco Afro Angola Janga: mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
(palavras-chave)
 
Sem resumo de edição
Linha 12: Linha 12:
O Angola Janga trabalha para intermediar aos negros a cultura que a eles pertence e a qual muitos não tiveram acesso. Com uma levada que vai do “axé” ao funk, o Bloco passeia, em seu show, por diversos exemplares da produção musical negra antiga e recente. Samba reggae, ijexá, samba afro, funk de protesto, hip hop, pagodão baiano e ritmos mineiros são alguns dos apresentados, com uma energia e estética inesquecíveis para quem vê.
O Angola Janga trabalha para intermediar aos negros a cultura que a eles pertence e a qual muitos não tiveram acesso. Com uma levada que vai do “axé” ao funk, o Bloco passeia, em seu show, por diversos exemplares da produção musical negra antiga e recente. Samba reggae, ijexá, samba afro, funk de protesto, hip hop, pagodão baiano e ritmos mineiros são alguns dos apresentados, com uma energia e estética inesquecíveis para quem vê.


'''Cortejo em 2016 em BH:'''
{{#evu:https://www.youtube.com/watch?v=n_FU8RgTzV4}}
== Propósitos ==
== Propósitos ==



Edição das 17h06min de 9 de março de 2022

Verbete produzido pela equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco a partir das redes oficiais do bloco.

Logo Angola Janga.

O Bloco Afro Angola Janga é um bloco afro de Belo Horizonte/MG dedicado ao empoderamento e à emancipação do povo negro através de suas práticas e repertórios. Fundado em setembro de 2015, partindo da idealização de seus cofundadores, Nayara Garófalo e Lucas Jupetipe, lideranças negras em suas respectivas comunidades, diante da percepção da necessidade de enegrecer e periferizar a nova conjuntura do crescente Carnaval de Belo Horizonte.

História

O nome do bloco foi escolhido por se tratar do nome real do Quilombo dos Palmares, assim chamado pelos livros de história. Porém, seus moradores, os quilombolas, chamavam-no Angola Janga (pequena Angola), numa alusão a um espaço em nosso país em que eles pudessem se sentir em casa: um quilombo que tenta criar um ambiente de atmosfera favorável para o desenvolvimento de pessoas negras através do trabalho coletivo.

Objetivando oportunizar uma espécie de quilombo urbano, em que conhecimentos e habilidades fossem compartilhados entre irmãos em prol do crescimento individual e da comunidade, o Bloco foi pensado e projetado para ser um espaço de manutenção, preservação e divulgação da cultura e filosofia afrobrasileira.

           Atualmente conta com cerca de 200 integrantes e uma bateria de 100 pessoas que realizam diversas funções, entre apresentações, ações em escolas, faculdades, universidades, periferias e vilas. Essas funções envolvem atendimentos gratuitos realizados por um Núcleo de Psicologia e Relações Raciais, projetos educacionais e pedagógicos propostos por um Núcleo de Educadores, atendimentos gratuitos por um Núcleo de Advogados e oficinas gratuitas e semanais de temas relevantes ao povo negro.

O Angola Janga trabalha para intermediar aos negros a cultura que a eles pertence e a qual muitos não tiveram acesso. Com uma levada que vai do “axé” ao funk, o Bloco passeia, em seu show, por diversos exemplares da produção musical negra antiga e recente. Samba reggae, ijexá, samba afro, funk de protesto, hip hop, pagodão baiano e ritmos mineiros são alguns dos apresentados, com uma energia e estética inesquecíveis para quem vê.

Cortejo em 2016 em BH:

Propósitos

  • MISSÃO: Criar mais um espaço negro na cidade, em função do apagamento cada vez maior dos negros, especialmente periféricos, no Carnaval de Belo Horizonte, bem como na sociedade em geral.
  • VISÃO: Oportunizar uma espécie de quilombo urbano, em que conhecimentos e habilidades possam ser compartilhados entre irmãos em prol do crescimento individual e coletivo da comunidade.
  • VALORES: Intermediar os negros à cultura que a eles pertence e que na qual muitos não tiveram acesso. O desejo é que essa fantasia seja eterna!

Fotos

Fotógrafa @cariccastro
Cortejo de 2020 com o tema Ginga.
Fotógrafa tresvezescinco
2020, Foto de amandaoliverias.

Redes sociais