Casa da Baixa Costura

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco

A Casa da Baixa Costura é uma instituição, um coletivo, uma ONG e uma casa de ballroom.

Autoria: Informações do verbete reproduzidas, pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a partir de redes de comunicação oficiais do coletivo.
Casa da Baixa Costura

Sobre[editar | editar código-fonte]

Casa da Baixa Costura - Sobre

Pioneira, Casa da Baixa Costura acolhe e capacita pessoas trans, travestis e não-binárias. a casa foi a primeira do estado a juntar indivíduos trans, travestis e não-binárias em volta da cultura Ballroom para promover resistência, arte e possibilidades.

A Casa da Baixa Costura surge em Campina Grande como forma de coletivo e coletividade de artistas independentes que trabalham com produção cultural, musicalidade e performance. Com o tempo, amadurece e passa a ser conhecida como uma casa de Ballroom.

Hoje com 14 participantes, traz poesia, moda decolonial e capacitação. Durante a pandemia de Covid-19, trabalharam na identidade look de uma de suas integrantes, a cantora Bixarte — uma das vozes mais atuais e expoentes da Paraíba. A Casa abriu o projeto ‘A Nova Era’ da artista, assinando style, direção, produção, maquiagem, cabelo e toda a produção do seu último EP, ‘Faces’.

Propósitos[editar | editar código-fonte]

Missão[editar | editar código-fonte]

Resistência; Autocuidado; Afeto.

Visão[editar | editar código-fonte]

Equidade; Cultura; Liberdade.

Valores[editar | editar código-fonte]

Solidariedade; Sororidade; Saúde.

História[editar | editar código-fonte]

História
História

O que é a Ballroom?

Um movimento de dissidência que surgiu a partir de identidades trans e travestis negras dos Estados Unidos, durante o surto da epidemia de HIV nos anos 80.

Uma casa de Ballroom pode ser uma Instituição enquanto local físico, mas antes disso, é um lugar onde os indivíduos possam se sentir acolhidas.

Cada casa tem sua liderança, “genitoras” e “genitores” que geralmente são indivíduos mais experientes na cena LGBTQIA+ da região e assim conseguem prover a orientação e apoio necessário para seus “filhos”. Com isso, são formadas famílias alternativas que oferecem apoio e segurança para indivíduos marginalizadas.

Trata-se de um evento onde todas as casas da cena local se reúnem para celebrar suas vidas e existências. É um baile e tem que ir vestido a caráter, onde o objetivo é a criação de autoestima e expressão através do acolhimento para indivíduos que foram historicamente subjugadas.

Atividades[editar | editar código-fonte]

As oficinas de Vogue[editar | editar código-fonte]

Oficinas de Vogue
Oficinas de Vogue

Promovidas por Vini e Dorot, nomes de peso em torno do desenvolvimento e na fundação do projeto, as oficinas de vogue acontecem todas as sextas-feiras em espaços públicos de João Pessoa. Os encontros geralmente acontecem na Praça da Paz, nos Bancários, ou no Espaço Cultural, em Tambauzinho. As aulas são gratuitas e abertas para o público, basta entrar em contato com a casa através das redes sociais.

Já os bailes costumam acontecer nas casas de quem participa do movimento e são divulgados nas redes sociais. Além da competição e batalhas por categorias, apresentações culturais e oficinas que também acontecem.

Muitos indivíduos também frequentam apenas para assistir, fotografar e se cercar da energia do local. Para competir é bom ter habilidade, mas o principal é saber a essência da Ballroom.

Redes Sociais[editar | editar código-fonte]

Facebook

Instagram

FONTE

Ver também[editar | editar código-fonte]