Chacina do Senador Camará - 3 de abril de 2008: mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
(verbete chacina do Senador Camará)
 
Sem resumo de edição
 
(Uma revisão intermediária por um outro usuário não está sendo mostrada)
Linha 1: Linha 1:
Chacina do Senador Camará é uma operação ocorrida em 3 de abril de 2008 nas favelas da Coreia e Vila Aliança promovida pela Polícia Civil e que vitimou 10 pessoas. De acordo com o chefe da polícia civil, operação foi feita para coibir tráfico de drogas. Segundo Hospital Albert Schweitzer, para onde as vítimas foram levadas, seriam 11 vítimas.
Chacina do Senador Camará é uma operação ocorrida em 3 de abril de 2008 nas favelas da Coreia e Vila Aliança promovida pela Polícia Civil e que vitimou 10 pessoas. De acordo com o chefe da polícia civil, operação foi feita para coibir tráfico de drogas. Segundo Hospital Albert Schweitzer, para onde as vítimas foram levadas, seriam 11 vítimas.
Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
Este trabalho é uma pareceria entre os grupos GENI/UFF, Radar Saúde Favela e CASA (IESP/UERJ) juntamente com o Dicionário de Favelas Marielle Franco.
[[Arquivo:Favela da Coreia.jpg|miniaturadaimagem|Favela da Coreia, zona oeste do Rio de Janeiro.]]
[[Arquivo:Favela da Coreia.jpg|miniaturadaimagem|Favela da Coreia, zona oeste do Rio de Janeiro.]]



Edição atual tal como às 18h41min de 18 de setembro de 2023

Chacina do Senador Camará é uma operação ocorrida em 3 de abril de 2008 nas favelas da Coreia e Vila Aliança promovida pela Polícia Civil e que vitimou 10 pessoas. De acordo com o chefe da polícia civil, operação foi feita para coibir tráfico de drogas. Segundo Hospital Albert Schweitzer, para onde as vítimas foram levadas, seriam 11 vítimas.

Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
Este trabalho é uma pareceria entre os grupos GENI/UFF, Radar Saúde Favela e CASA (IESP/UERJ) juntamente com o Dicionário de Favelas Marielle Franco.
Favela da Coreia, zona oeste do Rio de Janeiro.

Sobre[editar | editar código-fonte]

Em entrevista coletiva, a Polícia Civil confirmou que dez pessoas morreram durante uma operação nesta quinta feira (3), nas favelas Vila Aliança e Coréia, na Zona Oeste do Rio. Segundo a polícia, todos os mortos seriam criminosos. Sete pessoas foram detidas, seis ficaram presas e uma foi liberada. Grande quantidade de drogas, armas e munição foi apreendida.

A ação foi realizada pelas delegacias de Combate às Drogas (DCOD), de Repressão a Armas e Explosivos (DRAE) e de Homicídios da Baixada Fluminense (DH-Baixada), com apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Segundo o Hospital Albert Schweitzer, para onde as vítimas foram levadas, seria 11 o número de mortos.

Tráfico de drogas[editar | editar código-fonte]

O chefe da polícia civil, Gilberto Ribeiro, afirmou a operação foi feita para coibir o tráfico de drogas no local. Um outro objetivo da ação, segundo a policia, era encontrar Márcio da Silva Lima, conhecido como Tola, um dos principais integrantes do tráfico de drogas na região.

“Foi uma operação planejada. É da característica daqueles criminosos reagir e nós temos o dever de combater. Vamos cumprir nossa função”, disse o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame.

O delegado da Core, Rodrigo Oliveira, contou que a ação começou na favela Vila Aliança e depois os policiais se deslocaram para favela da Coréia.

O traficante Tola conseguiu fugir. "Quando aparecemos na Avenida Brasil, todos sabem que estamos indo para essas favelas, da tempo para eles fugirem," disse Oliveira. De acordo com o delegado dois helicópteros foram usados na ação que contou com cerca de 150 homens.

Em uma localidade da favela foi encontrada uma caixa de morteiros, usados para avisar a chegada da polícia. Foram apreendidos também três fuzis, um deles de uso do Exército, cinco pistolas, três revólveres, oito rádio transmissores, uma granada, três metralhadoras, grande quantidade de maconha e cocaína e oito galões de cheirinho da loló.

A última operação realizada pela polícia no local deixou doze pessoas mortas. Entre os mortos estava uma criança de 4 anos. Pelo menos 300 policiais participam da ação.

Referências[editar | editar código-fonte]

Polícia confirma dez mortos em operação na Zona Oeste