Coletivo Filhas do Vento (Recife – PE): mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
Sem resumo de edição
Sem resumo de edição
Linha 47: Linha 47:
O principal objetivo desta ação foi a integração entre movimentos sociais, estudantes, pessoas negras de diferentes faixas etárias, profissionais de diversos segmentos e todo público que tem interesse em debater e conhecer melhor as questões relacionadas com as condições sociais da população negra no Brasil pós-abolição. Mesmo dentro de espaços dedicados à discutir e pensar a população negra no Brasil existe essa lacuna, embora reconheçamos que muitas coisas acontecidas naquela época se desdobram e repercutem até hoje.
O principal objetivo desta ação foi a integração entre movimentos sociais, estudantes, pessoas negras de diferentes faixas etárias, profissionais de diversos segmentos e todo público que tem interesse em debater e conhecer melhor as questões relacionadas com as condições sociais da população negra no Brasil pós-abolição. Mesmo dentro de espaços dedicados à discutir e pensar a população negra no Brasil existe essa lacuna, embora reconheçamos que muitas coisas acontecidas naquela época se desdobram e repercutem até hoje.


Aláfia - Revoluções Feministas Negras - Uma produção Coletivo Filhas do Vento
Travessias - uma produção do Coletivo Filhas do Vento


{{#evu:https://www.youtube.com/channel/UCF-8lehG2EzoyOg_l1aI2EQ}}
{{#evu:https://www.youtube.com/watch?v=XfDVMkUMCg0}}

Edição das 09h21min de 29 de março de 2022

Verbete produzido pela equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco a partir das redes oficiais da coletiva.

Filhas do Vento - Logo
Filhas do Vento - Logo

Coletivo de mulheres negras que atua no enfrentamento ao racismo, machismo, sexismo, pobreza, LGBTQIA+ fobia e suas intersecções.

Sobre

Filhas do Vento - Sobre
Filhas do Vento - Sobre


“Nem mulatas, nem morenas, somos negras que, como miçangas em um maravilhoso colar, carregamos em diversos tons a nossa ancestralidade, unidas por um único fio, a crença em um mundo onde não existam opressões baseadas nas diferenças de gênero, étnico-raciais ou de classe social”.

A Marcha das Mulheres Negras em Brasília (2015) foi essencial para a demarcação das mulheres negras como atrizes essenciais de transformação social e para o despertar de grupos e iniciativas nessa difícil caminhada. Essa movimentação, associada a episódios institucionais assustadores como o golpe sofrido por Dilma Rousseff e a aprovação da PEC 55, que congelou os gastos públicos por 20 anos, ambos em 2016, provocou o encontro das Filhas do Vento em Recife, Pernambuco.

O coletivo Filhas do Vento nasceu oficialmente em outubro de 2016 no Museu da Abolição em um evento de lançamento que debateu sobre mulheres negras, identidades e políticas públicas.

O vento não pode ser visto, mas está em todos os lugares, mudando tudo de lugar, alterando paisagens, revolucionando. É assim que vemos nossos cotidianos e das demais mulheres negras, de precisam diariamente “revolucionar” suas vidas, criando novas possibilidades, como o vento. O Coletivo Filhas do Vento se constitui a partir da construção de uma abordagem do ponto de vista de mulheres negras para mulheres negras. Assumimos de pronto que nossos valores, ideias e posicionamentos são fruto de nossas experiências a partir deste lugar socialmente construído e individualmente experimentado. Esta afirmação destaca a riqueza de olhares do qual somos fruto, uma vez que, os temas comuns às nossas práticas e vivências podem ser expressos de modos distintos levando em consideração as especificidades da trajetória e do ponto de vista de cada uma. Neste coletivo a diversidade é celebrada enquanto elemento agregador de sentido e relevância e orienta nossas práticas em todos os campos sociais.

Propósitos

Missão

Promoção do empoderamento da população negra, com recorte de gênero, através de formações, baseadas na educação popular e espaços educativos não-formais, ações culturais e acadêmicas.

Visão

Ampliação do debate das relações étnico-raciais

Valores

Sororidade, empatia, ética, respeito, cooperação e transformação dos cenários do feminicídio, genocídio da população negra e do empobrecimento da população.

Eventos

Articulando-se com outros grupos e movimentos da cidade, as Filhas do Vento desenvolveram eventos importantes. Tais como:

Construindo memórias, resgatando processos.

Construindo memórias e resgatando processos.
Construindo memórias e resgatando processos.


Roda de Diálogo realizada pelo Coletivo Filhas do Vento de finalização do Projeto “Travessias Negras: das margens aos centros decisórios do poder”, apoiado pelo Programa de Aceleração de Lideranças Negras – Marielle Franco, uma iniciativa financiada pelo Fundo Baobá.

O evento aconteceu no dia 29/11/2021, no Habitat Cozinha Ancestral. Além de marcar o fechamento do Projeto “Travessias Negras: das margens aos centros decisórios do poder”, o evento teve como objetivo realizar uma conversa sobre as experiências, desafios e aprendizados ao longo do projeto com parceiras e parceiros que fizeram parte desse percurso de algum modo.


"Abolição" para quem? Debate sobre o dia 13 de maio.

Abolição para quem?
"Abolição" para quem?


No dia 27 de maio de 2017 os Coletivos Filhas do Vento, Afronte e Cara Preta; o Grupo de Estudos em Raça, Gênero e Políticas Públicas da Unicap; e o Grupo Percussivo Kallinas, promoveram um evento de debate e circulação de ideias sobre o momento pós-abolição da escravatura, a Lei Áurea de 1888. O evento aconteceu no Museu da Abolição e contou com a presença de um grande público.

O principal objetivo desta ação foi a integração entre movimentos sociais, estudantes, pessoas negras de diferentes faixas etárias, profissionais de diversos segmentos e todo público que tem interesse em debater e conhecer melhor as questões relacionadas com as condições sociais da população negra no Brasil pós-abolição. Mesmo dentro de espaços dedicados à discutir e pensar a população negra no Brasil existe essa lacuna, embora reconheçamos que muitas coisas acontecidas naquela época se desdobram e repercutem até hoje.

Travessias - uma produção do Coletivo Filhas do Vento