Coletivo Liberinas
Grupo de mulheres Tancredenses que desenvolvem ações de formação e informação sobre direitos sexuais e reprodutivos e enfrentamento à violência de gênero.
Autoria: Informações do verbete reproduzidas, pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a partir de redes de comunicação oficiais do coletivo.
Sobre[editar | editar código-fonte]
Liberinas é um coletivo de Mulheres que atua no Município de Tancredo Neves – BA que está dialogando sobre o enfrentamento da violência de gênero e de direitos sexuais e reprodutivos femininos, através de palavras, oficinas e rodas de conversas. O nome, que significa Liberdade, é uma homenagem a Liberina, primeira mulher empreendedora do Município.
Objetivos:
- Estimular o empoderamento de mulheres por meio da realização de: oficinas, palestras, rodas de conversa.
- Promover a cultura através do estímulo à publicação de obras de mulheres;
- Ofertar terapias integrativas.
*Mulher, símbolo de força, coragem, feminilidade, resistência e resiliência.*
Propósitos[editar | editar código-fonte]
Missão[editar | editar código-fonte]
Cultura; Inclusão; Empoderamento; Enfrentamento da Violência.
Visão[editar | editar código-fonte]
Equidade; Direitos Sexuais e Reprodutivos; Liberdade.
Valores[editar | editar código-fonte]
Solidariedade; Sororidade; Sustentabilidade.
Apresentação do Coletivo[editar | editar código-fonte]
Liberinas: um olhar pelo empoderamento de mulheres.
História do Território[editar | editar código-fonte]
O município de Presidente Tancredo Neves, antes conhecido como Tabuleiro de Liberina (1940), teve início com uma barraca de palha que ficava às margens da estrada que ligava as propriedades rurais à cidade de Valença, Nazaré e Aratuípe. Esta barraca, primeiro ponto comercial, pertencia a uma Senhora de nome Liberina, onde ali vendia alimentos e bebidas aos tropeiros que transportavam cargas em lombo de animais para as cidades acima citadas. Nesta mesma época iniciou-se a construção manual da BA 002, surgindo outros comerciantes entre eles Israel, Oseas Araújo Borges (Cabloquinho), Adolfo Araújo Borges, Graciliano José de Andrade, este último, proprietário da primeira pensão, localizada na Praça São Roque, com isso atraindo outros moradores. Estes comerciantes vendiam produtos alimentícios e vestuários e compravam agrícolas (farinha de mandioca e cacau).
Posteriormente o senhor José Pereira, proprietário da Fazenda Paraíso, passou a morar no povoado dando-lhe nome de Itabaína, nome de origem indígena que conforme antigos provem de uma mistura de ramas com pedras (Ita significa pedra e baína rama), a história conta que naquela época as ramas se estendiam sobre as pedras, características acentuadas da região. Com o surgimento da BR 101 por volta de 1957, o povoado começou a desenvolver-se com rapidez, em função da maior facilidade no transporte de cargas, por caminhões.
Logo após, em 1968, a BR 101 foi asfaltada, dando um impulso progressivo para a região. Itabaina que se localizava na Região do Distrito de Guerém que pertencia ao município de Valença. Esta dependência administrativa só durou até o ano de 1989. No ano de 1988 realizou-se um plebiscito onde os eleitores decidiram pela emancipação do povoado. A emancipação política tornou-se realidade em 24 de fevereiro de 1989, aprovada pela Lei Estadual n° 4.836, e publicado no Diário Oficial no dia 25 de fevereiro de 1989.
Projetos[editar | editar código-fonte]
Mulheres Criativas[editar | editar código-fonte]
Mulheres reunidas fazendo arte e se empoderando através dela. Organizado pela professora e embaixadora de enfrentamento à violência Silene Santos, o Projeto Mulheres criativas: empoderando mulheres através do artesanato, acontece em parceria com o Instituto Avon e a Associação de Mulheres Liberinas.
As oficinas de crochê acontecem todas as quintas-feiras, das 14 às 16h, Salão Beleza renovada (Av. Sete de Setembro, Centro - em frente a Panificadora Sabor do Pão).
Liberinas: um olhar pelo empoderamento de mulheres.
Eventos[editar | editar código-fonte]
Manifesto contra o Feminicídio
O Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher (CMDDM) convocou, em março de 2022, a população Tancredense para participar do MANIFESTO CONTRA O FEMINICÍDIO, a fim de clamar por justiça e obter respostas em relação aos casos ocorridos no município.
Liberinas esteve presente nesse ato importante e estará em todos os outros que sejam a favor da vida das mulheres!
Relatos de relacionamentos abusivos - (CMDDM)