Companhia de Aruanda: mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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A Companhia de Aruanda, formada em 2007 por jovens de comunidades cariocas, foca na preservação e divulgação das tradições da cultura popular brasileira. Através de projetos culturais prévios, como Jongo da Serrinha e Afroreggae, buscam democratizar o acesso à cultura, promovendo manifestações nas zonas norte, oeste e baixada fluminense, contribuindo para a transformação social e cultural através de oficinas, palestras e eventos diversos.
A Companhia de Aruanda, formada em 2007 por jovens de comunidades cariocas, foca na preservação e divulgação das tradições da cultura popular brasileira. Através de projetos culturais prévios, como Jongo da Serrinha e Afroreggae, buscam democratizar o acesso à cultura, promovendo manifestações nas zonas norte, oeste e baixada fluminense, contribuindo para a transformação social e cultural através de oficinas, palestras e eventos diversos.
 
Autoria: Companhia de Aruanda.
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Edição atual tal como às 14h22min de 29 de fevereiro de 2024

A Companhia de Aruanda, formada em 2007 por jovens de comunidades cariocas, foca na preservação e divulgação das tradições da cultura popular brasileira. Através de projetos culturais prévios, como Jongo da Serrinha e Afroreggae, buscam democratizar o acesso à cultura, promovendo manifestações nas zonas norte, oeste e baixada fluminense, contribuindo para a transformação social e cultural através de oficinas, palestras e eventos diversos.

Autoria: Companhia de Aruanda.
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A Companhia[editar | editar código-fonte]

Criada em 2007 a Companhia de Aruanda é Formada por jovens moradores de comunidades do subúrbio e da baixada fluminense com experiências em diversas áreas como Dança Contemporânea, Dança Afro, Danças Populares, Teatro, música, se reuniram em torno de um ideal em comum: o de Pesquisar, divulgar e preservar as diversas danças e tradições da Cultura popular do Brasil através de Oficinas, Palestras, eventos e Espetáculos. Como participantes diretos de outros projetos similares como os realizados pelo grupo cultural Jongo da Serrinha, Afroreggae, Associação Brasil Mestiço entre outros, tivemos a grande oportunidade de aprender e trabalhar com diversas comunidades onde atuamos como professores, coordenadores e técnicos bailarinos em espetáculos, além de produções,direção e coreografia.

Missão[editar | editar código-fonte]

Um dos maiores desejos da Companhia de Aruanda é trazer para o cotidiano dos diversos bairros e comunidades da zona norte, zona oeste e baixada Fluminense o contato com as diversas manifestações culturais do Brasil, democratizando o acesso a essas manifestações e o surgimento de novos grupos de pesquisa e difusão nessas áreas.
difusão e valorização das diversas tradições da cultura popular brasileira e a utilização dos patrimônios imateriais locais como instrumento de transformação social.
fomentar a cultura visando à utilização dos espaços públicos pelas famílias promovendo o retorno das mesmas às praças e ruas dos bairros da zona norte. oeste e baixada Fluminense.
discutir planos para a salvaguarda, divulgação, e articulação das mesmas com as novas mídias, adaptações e novos rumos.

Companhia de Aruanda – jovens entre o mítico, o pé no chão da realidade, a ginga preta brasileira e a cabeça cheia de idéias.[editar | editar código-fonte]

Por Flavio Aniceto

Nei Lopes nos ensina que Aruanda é “a morada mítica dos orixás e entidades superiores da Umbanda”, apropriação de Luanda, capital de Angola, e que na memória afetiva de negros escravizados embarcados naquele país africano, com o tempo deixou de representar um porto, tornando-se não só um lugar utópico, mas toda a África e a liberdade perdida.
Maria Bethania, Jorge Benjor, Rita Ribeiro e outros artistas já cantaram Aruanda, mas aqui apresentamos um outro movimento cultural que homenageia a mitológica cidade e que é completamente real, com os pés no chão da realidade, ginga, competência artística e muita disposição para a transformação social e cultural:
A Companhia de Aruanda foi criada em 2007 por jovens vindos de diversos projetos (Jongo da Serrinha, Afro Reggae, Companhia Étnica, Cia. dos Comuns, Cia. Brasil Mestiço, entre outros). A partir das experiências anteriores, eles resolveram se autonomizar, arregaçando as mangas e passando a criar e produzir seus próprios espetáculos e projetos. São moradores de comunidades, do subúrbio carioca e da Baixada Fluminense, das áreas de dança ( contemporânea, afro, populares), teatro e música, os quais se reuniram em torno de um ideal comum: o de pesquisar, divulgar e preservar as diversas danças e tradições das culturas populares brasileiras através de oficinas, palestras e eventos diversos.
Segundo eles “É de primordial importância a valorização, divulgação e difusão das diversas manifestações da nossa cultura popular em sua totalidade através de palestras, espetáculos, oficinas, em quilombos e comunidades tradicionais do interior do Estado, em teatros, praças públicas e outros espaços alternativos que contribuam para potencializar o acesso à cultura e para formação de platéias, garantindo assim, o acesso das diversas classes sociais a essas culturas. (…) acreditamos que o conhecimento dessas manifestações e consequentemente de nossas origens imprime em cada indivíduo o sentimento de cidadania e pertencimento a uma história comum, e garante a perpetuação das mesmas dando a elas novos adeptos e garantindo sua continuidade.”
Entre as diversas ações que a companhia realiza, destaco o Fuzuê de Aruanda, realizado em conjunto com a União Jongueira da Serrinha, uma roda de danças circulares que acontece toda à 3ª quinta Feira de cada mês, a partir de 21:00, sob o viaduto Negrão de Lima, na Praça das Mães no centro de Madureira (entre o espaço da CUFA e o Baile Charme). E todos os Sábados, às 1oh, no SESC Madureira eles fazem uma oficina de dança Afro e danças populares. desde sua formação, eles promovem dois seminários: o Herdeiros do Axé, para discutir o futuro e a permanência das religiões afro-brasileiras, a partir da observação que tiveram ao trabalharem com cultura popular em escolas públicas, tendo grande dificuldade na relação com os alunos; e o Encontro de Culturas Tradicionais e Juventude, discutindo o estímulo à maior participação dos jovens junto às culturas afro-brasileira e popular.
A roda está aberta, vamos girar!