Desinformação em um amplo contexto e recorte no Brasil: mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
(Podcast sobre Desinformação para quem quer entender melhor o conceito. Para isso, visito conceitos como a reificação de Marx, bem como o conceito de Indústria Cultural de Gramsci para ilustrar a explicação.)
 
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[https://www.youtube.com/watch?v=6LfPtNpi1iE Podcast]
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Participante: João Victor Nogueira Lage
 
Ficha técnica:
Primeiramente, me utilizei dos slides dispostos no Classroom da turma para que eu conseguisse me utilizar de palavras-chave para, então, realizar buscas de assuntos para que eu conseguisse montar um roteiro. Comecei o podcast em um formato onde eu escrevia o texto e ia lendo em áudios menores para, depois, juntá-los (Utilizei o aplicativo Anchor, do Spotify) e ao invés de publica-lo na plataforma, me utilizei apenas da visualização do podcast enquanto simultaneamente fazia um vídeo da tela para, após, publica-lo no youtube. Porém, ao longo dos textos que eu escrevi, percebi que tinham informações às quais eu gostaria de adicionar e que eu preferiria escutar um podcast que fosse em um formato corrido, como uma conversa. Ou seja, com pausas, cacofonias e vícios de linguagem – e assim foi feito ao longo dos áudios que eu juntei posteriormente. À principio, a desinformação é um assunto que me interessa e, portanto, considero ter um mínimo repertório para falar sobre, e fazer isso de forma verbalizada me foi interessante. Além disso, me utilizei das informações que foram adquiridas nas aulas presenciais com a professora, as palestras assistidas, etc.
Mas, principalmente, o meu foco foi tentar desenhar e visitar o assunto de forma bem corriqueira e não me aprofundar muito em nada, apenas me utilizando de ilustrações com fatos ocorridos e que poderiam ajudar a quem estiver escutando a entender melhor do que se trata, bem como também me utilizar de conceitos filosóficos e sociais que ajudassem, também, à melhor compreensão do que estava sendo dito. Isso tudo, também, apenas conceituando-os e não entrando nos conceitos ou, por exemplo, me utilizando deles como premissa para o que eu estava falando. Minha intenção também foi que com o podcast eu conseguisse contextualizar os processos de desinformação à nível de acesso à meios de informação, afinal é através deles que nós podemos nos informar (além do boca a boca) e penso que é o que diz respeito à realidade brasileira, principalmente, porque posteriormente eu falo sobre a desinformação como um artefato que fomenta a Guerra Cultural e esta não está restrita apenas à realidade do Brasil, mas do mundo todo. Então, o meu foco foi mais à nível de trazer o recorte de classe (e para isso também foi imprescindível falar sobre Marx) do acesso à informação, bem como recortar e associar a classe ao que se diz respeito a raça e etnia. A falta de acesso à informação enquanto um projeto que é estabelecido no Brasil colônia e permanece até hoje com sua estrutura intacta foi a premissa para que eu falasse sobre como a falta de acesso aos meios de informação acomete uma grande parte da população ainda nos dias de hoje e, depois, trazer à tona o contexto que resulta no fomento da desinformação. Esta, que também considero como um projeto feito para ser falido, diga-se de passagem, e que faz parte da fundação da lógica terceiro mundista, imperialista e ocidental. Tento tazer, portanto, leituras clássicas como a Escola de Frankfurt e o estudo do Marxismo, que dialogam diretamente com os textos da bibliografia que utilizei para conseguir, portanto, reunir motivos palatáveis para que a desinformação esteja ainda atualmente como algo constituinte da nossa sociedade. Finalizo o podcast, também, com o que Muniz Sodré falou na palestra que assistimos que é que “nós temos que assumir a responsabilidade pela comunicação” e isso até hoje tem ressoado como algo constituinte da comunicação e, portanto, da desinformação. Ilustrei, também (sem citar nomes) algumas posturas que movimentos como o MBL tomam em seu canal no youtube, como colocar pessoas que não são jornalistas formados ou que, mesmo sendo, através de uma estrutura física que seja algo próximo com a linguagem jornalística clássica, disseminam fake News e fazer um jornalismo extremamente corrompido e de influência.
 
Bibliografia
 
Ramos,Murilo César. Martins, Helena. Caminhos para enfrentar os desafios nas
comunicações, com vistas à democratização - Entrevista com João Brant. Revista
Epitic.v. 24 n. 2 (2022): VOL. 24, No 2, MAI.-AGO. 2022 - DOI:
https://doi.org/10.54786/revista%20eptic.v24i2.18201
 
RECUERO, Raquel; SOARES, Felipe; ZAGO, Gabriela. Polarização,
hiperpartidarismo e câmaras de eco: como
circula a Desinformação sobre COVID-19 no Twitter.
Contracampo, Niterói, v. 40, n. 1, p. XXX-YYY, jan./abr. 2021.

Edição atual tal como às 19h32min de 9 de abril de 2024

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