Favelagrafia: coletivo de fotografia: mudanças entre as edições
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O coletivo Favelagrafia é um coletivo de 9 fotógrafos que busca produzir novas imagens sobre o cotidiano das favelas cariocas. | |||
Autoria: Júlia Kovac | |||
=== Apresentação === | |||
Favelagrafia é um projeto de um coletivo de fotográfos que tem como objetivo produzir novos olhares para as favelas cariocas a partir da produção de fotografias por aqueles que mais entendem sobre sua realidade: os moradores de favela. O coletivo reúne 9 fotógrafos, crias e moradores de 9 favelas diferentes do Rio de Janeiro. Estas são: o Complexo do Alemão e o Morro do Borel na Zona Norte; os morros da Mineira, Prazeres e Providência, na região central; e os morros da Babilônia, Cantagalo, Rocinha e Santa Marta na Zona Sul. | Favelagrafia é um projeto de um coletivo de fotográfos que tem como objetivo produzir novos olhares para as favelas cariocas a partir da produção de fotografias por aqueles que mais entendem sobre sua realidade: os moradores de favela. O coletivo reúne 9 fotógrafos, crias e moradores de 9 favelas diferentes do Rio de Janeiro. Estas são: o Complexo do Alemão e o Morro do Borel na Zona Norte; os morros da Mineira, Prazeres e Providência, na região central; e os morros da Babilônia, Cantagalo, Rocinha e Santa Marta na Zona Sul. | ||
O projeto nasce em 2016, idealizado pela NBS Rio + Rio, incentivado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, em parceria com a ISL Produções e patrocinado do Consórcio Linha 4 Sul. Seus fotógrafos tinham como objetivo dar visibilidade para o dia a dia das favelas, contando suas histórias, apresentando seus personagens e exibindo suas paisagens. Ele se insere numa disputa direta com a narrativa que associa as favelas cariocas apenas à violência, à pobreza e ao mercado ilegal de drogas. As fotografias eram tiradas e postadas no Instagram oficial do projeto, | ==== História ==== | ||
O projeto nasce em 2016, idealizado pela NBS Rio + Rio, incentivado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, em parceria com a ISL Produções e patrocinado do Consórcio Linha 4 Sul. Seus fotógrafos tinham como objetivo dar visibilidade para o dia a dia das favelas, contando suas histórias, apresentando seus personagens e exibindo suas paisagens. Ele se insere numa disputa direta com a narrativa que associa as favelas cariocas apenas à violência, à pobreza e ao mercado ilegal de drogas. As fotografias eram tiradas e postadas no Instagram oficial do projeto, @favelagrafia. Nos três primeiros anos de funcionamento do projeto, de junho de 2016 à junho de 2019, este produziu mais de 1200 fotografias, retratando a realidade das 9 favelas citadas. | |||
===== Desdobramentos do projeto ===== | |||
Em novembro de 2016, o projeto realizou uma primeira exposição no Museu de Arte do Rio de Janeiro - MAM-RJ, com mais de 200 fotografias expostas. Entre novembro e dezembro de 2019, o projeto realizou uma segunda exposição, também no MAM, apresentando uma segunda fase do projeto. Esta segunda fase teve como foco provocar o público com a seguinte pergunta: o que você imagina quando pensa em um morador de favela? A partir desta pergunta, os 9 fotógrafos exploraram o lugar da favela como potência, como produtora de talentos ligados à arte, música, dança, moda, esportes, entre outros. Isto é, focando na disputa da narrativa sobre quem são os moradores de favela. | Em novembro de 2016, o projeto realizou uma primeira exposição no Museu de Arte do Rio de Janeiro - MAM-RJ, com mais de 200 fotografias expostas. Entre novembro e dezembro de 2019, o projeto realizou uma segunda exposição, também no MAM, apresentando uma segunda fase do projeto. Esta segunda fase teve como foco provocar o público com a seguinte pergunta: o que você imagina quando pensa em um morador de favela? A partir desta pergunta, os 9 fotógrafos exploraram o lugar da favela como potência, como produtora de talentos ligados à arte, música, dança, moda, esportes, entre outros. Isto é, focando na disputa da narrativa sobre quem são os moradores de favela. | ||
====== Redes sociais: ====== | |||
Instagram do projeto: https://www.instagram.com/favelagrafia/ | |||
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MUSEU DE ARTE MODERNA. Programação. Site do MAM, Rio de Janeiro, s/d. Disponível em: https://mam.rio/programacao/favelagrafia-2-0/. Acesso em: 03 abr. 2024</ref> | MUSEU DE ARTE MODERNA. Programação. Site do MAM, Rio de Janeiro, s/d. Disponível em: https://mam.rio/programacao/favelagrafia-2-0/. Acesso em: 03 abr. 2024</ref> | ||
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[[Categoria:Temática - Associativismo e Movimentos Sociais]] | |||
[[Categoria:Favelas Cariocas]] | |||
[[Categoria:Coletivos culturais]] | |||
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Edição atual tal como às 11h53min de 3 de abril de 2024
O coletivo Favelagrafia é um coletivo de 9 fotógrafos que busca produzir novas imagens sobre o cotidiano das favelas cariocas.
Autoria: Júlia Kovac
Apresentação[editar | editar código-fonte]
Favelagrafia é um projeto de um coletivo de fotográfos que tem como objetivo produzir novos olhares para as favelas cariocas a partir da produção de fotografias por aqueles que mais entendem sobre sua realidade: os moradores de favela. O coletivo reúne 9 fotógrafos, crias e moradores de 9 favelas diferentes do Rio de Janeiro. Estas são: o Complexo do Alemão e o Morro do Borel na Zona Norte; os morros da Mineira, Prazeres e Providência, na região central; e os morros da Babilônia, Cantagalo, Rocinha e Santa Marta na Zona Sul.
História[editar | editar código-fonte]
O projeto nasce em 2016, idealizado pela NBS Rio + Rio, incentivado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, em parceria com a ISL Produções e patrocinado do Consórcio Linha 4 Sul. Seus fotógrafos tinham como objetivo dar visibilidade para o dia a dia das favelas, contando suas histórias, apresentando seus personagens e exibindo suas paisagens. Ele se insere numa disputa direta com a narrativa que associa as favelas cariocas apenas à violência, à pobreza e ao mercado ilegal de drogas. As fotografias eram tiradas e postadas no Instagram oficial do projeto, @favelagrafia. Nos três primeiros anos de funcionamento do projeto, de junho de 2016 à junho de 2019, este produziu mais de 1200 fotografias, retratando a realidade das 9 favelas citadas.
Desdobramentos do projeto[editar | editar código-fonte]
Em novembro de 2016, o projeto realizou uma primeira exposição no Museu de Arte do Rio de Janeiro - MAM-RJ, com mais de 200 fotografias expostas. Entre novembro e dezembro de 2019, o projeto realizou uma segunda exposição, também no MAM, apresentando uma segunda fase do projeto. Esta segunda fase teve como foco provocar o público com a seguinte pergunta: o que você imagina quando pensa em um morador de favela? A partir desta pergunta, os 9 fotógrafos exploraram o lugar da favela como potência, como produtora de talentos ligados à arte, música, dança, moda, esportes, entre outros. Isto é, focando na disputa da narrativa sobre quem são os moradores de favela.
Redes sociais:[editar | editar código-fonte]
Instagram do projeto: https://www.instagram.com/favelagrafia/
- ↑ GONÇALVES, J. V. Exposição de Fotografia no MAM traz moradores de favela como protagonistas. Voz das Comunidades, Rio de Janeiro, nov. 2019. Disponível em: https://www.vozdascomunidades.com.br/favelas/complexo-do-alemao/exposicao-de-fotografia-no-mam-traz-moradores-de-favela-como-protagonistas/. Acesso em: 03 abr. 2024 FAVELAGRAFIA. Site do projeto. Favelagrafia, Rio de Janeiro, s/d. Disponível em: https://www.favelagrafia.com.br/2019/. Acesso em: 03 abr. 2024 MUSEU DE ARTE MODERNA. Programação. Site do MAM, Rio de Janeiro, s/d. Disponível em: https://mam.rio/programacao/favelagrafia-2-0/. Acesso em: 03 abr. 2024
