Memória Rocinha (projeto): mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
Sem resumo de edição
Sem resumo de edição
 
(Uma revisão intermediária por um outro usuário não está sendo mostrada)
Linha 1: Linha 1:


Informações retiradas das redes oficiais do projeto   [[File:Memória Rocinha.jpg|thumb|center|550px|Memória Rocinha.jpg]]
Memória Rocinha é um projeto desenvolvido em parceria pelo Instituto Moreira Salles (IMS) e o [[Museu Sankofa Memória e História da Rocinha]], com o objetivo de contribuir para a compreensão dos processos de transformação daquela paisagem social e urbana e do seu entorno ao longo de mais de um século de história. Desde 2014, profissionais das duas instituições compartilham informações e constroem conhecimentos numa espécie de laboratório de pesquisa-ação. Com o auxílio do acervo fotográfico do IMS, a equipe foi a campo para conectar Pontos de Vista entre passado e presente, produzindo novas fotografias e registrando em vídeo-relatos dos moradores e frequentadores.  
 
Informações do verbete reproduzidas, pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a partir de redes de comunicação oficiais do projeto.
== Sobre o projeto ==
[[File:Memória Rocinha.jpg|thumb|center|550px|Memória Rocinha.|alt=]]
 
Em parceria com o Museu Sankofa Memória e História da Rocinha, desenvolve o projeto Memória Rocinha, um site aberto à interação e inserção de novas fotografias, vídeos e narrativas sobre as identidades e as memórias locais, que destacam a luta contra o estigma da violência e da desigualdade social, pelo reconhecimento do espaço na cartografia oficial, na vida política e na história da cidade. Como parte dos desdobramentos do Memória Rocinha, em 2017, ao longo de quatro meses, foram desenvolvidas oficinas de produção audiovisual pelo celular para agentes comunitários de saúde e jovens comunicadores comunitários. As oficinas tiveram o objetivo de abordar cultura, memória coletiva, questões socioambientais, de saúde e de comunidade, expandir a atuação do IMS no território da Rocinha e também ampliar a rede de colaboradores e participantes. Os resultados são quatro curtas metragens realizados pela tecnologia do celular, por meio do olhar dos moradores e frequentadores da Rocinha.


== História ==
== História ==
Linha 24: Linha 22:
*IMS _ [https://ims.com.br/acao-social/projeto-memoria-rocinha/ Memória Rocinha]  
*IMS _ [https://ims.com.br/acao-social/projeto-memoria-rocinha/ Memória Rocinha]  
*Site Oficial _ [https://memoriarocinha.com.br/ Memória Rocinha]  
*Site Oficial _ [https://memoriarocinha.com.br/ Memória Rocinha]  
*EDC _ [https://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2017-03/site-mostra-transformacao-da-paisagem-e-resgata-memoria-social-da-rocinha Memória Rocinha]    
*EDC _ [https://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2017-03/site-mostra-transformacao-da-paisagem-e-resgata-memoria-social-da-rocinha Memória Rocinha]  
 
==Ver também==
*[[Rocinha]]
 
*[[A Rocinha Resiste]]
 
*[[Feira do Boiadeiro (Rocinha)]]


*[[Associação de Cultura Arte e Esportes da Rocinha (ACAER Rocinha)]]
[[Category:Museu]] [[Category:Rocinha]] [[Category:Temática - Mídia e Comunicação]] [[Category:Temática - Pesquisas]]
[[Category:Museu]] [[Category:Rocinha]] [[Category:Temática - Mídia e Comunicação]] [[Category:Temática - Pesquisas]]
[[Categoria:Rio de Janeiro]]

Edição atual tal como às 10h28min de 28 de agosto de 2023

Memória Rocinha é um projeto desenvolvido em parceria pelo Instituto Moreira Salles (IMS) e o Museu Sankofa Memória e História da Rocinha, com o objetivo de contribuir para a compreensão dos processos de transformação daquela paisagem social e urbana e do seu entorno ao longo de mais de um século de história. Desde 2014, profissionais das duas instituições compartilham informações e constroem conhecimentos numa espécie de laboratório de pesquisa-ação. Com o auxílio do acervo fotográfico do IMS, a equipe foi a campo para conectar Pontos de Vista entre passado e presente, produzindo novas fotografias e registrando em vídeo-relatos dos moradores e frequentadores.

Informações do verbete reproduzidas, pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a partir de redes de comunicação oficiais do projeto.
Memória Rocinha.

História[editar | editar código-fonte]

Iniciado em 2014, o projeto foi desenvolvido de forma participativa com o museu e começou a partir de uma pesquisa no acervo de 800 mil fotografias do IMS. A equipe encontrou mais de 100 imagens que registravam a Rocinha por quase um século, de 1860 a 1950, algumas delas de grandes nomes da fotografia brasileira, como Augusto Malta.

Após selecionar 23 imagens para o site, em sua maior parte vistas panorâmicas, a equipe do projeto foi a campo para produzir novas fotografias.

“O nosso objetivo foi recriar as fotos, a partir dos mesmos ângulos. Voltamos aos lugares, buscando fazer uma análise não só da transformação da paisagem da Rocinha e sua relação com a cidade do Rio de Janeiro, mas também unir fotografia e memória social. No entorno de cada foto, há pessoas que deram vida ao lugar, e aí fizemos entrevistas com os moradores, que resultaram em vídeos, disponibilizados no site”, contou Ana Luiza de Abreu, coordenadora adjunta do projeto Memória Rocinha.

A conexão entre o passado e o presente pode ser visualizada em imagens e informações sobre as origens da Rocinha, suas transformações, formas de ocupação e identidade comunitária.

“O projeto é multidisciplinar, une fotografia, geografia e história. Além das fotos e dos vídeos com os moradores contando suas memórias, nós consideramos que seria interessante uma cartografia social. Criamos uma camada de mapas, um georreferenciamento. Quem acessar pode visualizar a complexidade que é a Rocinha, o que não é captado pelo Google Street View e por outras ferramentas”, explicou a coordenadora.

A ideia é que o site seja interativo e colaborativo, com o acréscimo de novas imagens e informações, trabalho que será incentivado pelo Museu Sankofa, criado em 2007. “Além de moradores atuais, tem gente que já morou e não reside mais na Rocinha e que pode contribuir”, aposta Fernando Ermiro, coordenador do museu.

Fonte[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]