Mulheres de Pedra (Rio de Janeiro – RJ): mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
Sem resumo de edição
(Revisão necessária)
 
(4 revisões intermediárias por 3 usuários não estão sendo mostradas)
Linha 1: Linha 1:
'''Verbete produzido pela equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco a partir das redes oficiais da coletiva.'''
Grupo existente há mais de 15 anos que valoriza o protagonismo das mulheres, especialmente negras, na construção de um outro mundo possível. Situado no bairro de Pedra de Guaratiba, na Zona Oeste do município do Rio de Janeiro.
Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco a partir das redes oficiais da coletiva.
[[Arquivo:Logo. Mulheres de Pedra.png|alt=Logo - Mulheres de Pedra|centro|miniaturadaimagem|Logo. Mulheres de Pedra]]
[[Arquivo:Logo. Mulheres de Pedra.png|alt=Logo - Mulheres de Pedra|centro|miniaturadaimagem|Logo. Mulheres de Pedra]]
Uma coletiva que valoriza o protagonismo da mulher negra na construção de um outro mundo possível.


== Sobre ==
== Sobre ==
As Mulheres de Pedra existem há mais de dez anos, uma iniciativa nascida de uma idéia de Dora Romana, artista plástica póstuma, e da energia coletiva de diferentes mulheres. Nestes últimos 15 anos elas entrelaçaram o artístico, o social, o ambiental, o político e costuraram através das mais diversas atividades narrativas sobre suas idéias e suas visões de mundo.
[[Arquivo:Mulheres de Pedra - Sobre.png|alt=Mulheres de Pedra|centro|miniaturadaimagem|Mulheres de Pedra]]
 
 
 
As Mulheres de Pedra existem há mais de dez anos, uma iniciativa nascida de uma ideia de Dora Romana, artista plástica póstuma, e da energia coletiva de diferentes mulheres. Nestes últimos 15 anos elas entrelaçaram o artístico, o social, o ambiental, o político e costuraram através das mais diversas atividades narrativas sobre suas ideias e suas visões de mundo.


O grupo reúne um capital humano sem precedentes, artistas plásticas, teatrólogas, professoras, cantoras, artesãs, donas de casa, costureiras, paisagistas, cozinheiras… E no desejo de explorar esse potencial em benefício do grupo, e da comunidade de Pedra de Guaratiba, elas contam suas histórias e visões de mundo através das Colchas de retalho temáticas.
O grupo reúne um capital humano sem precedentes, artistas plásticas, teatrólogas, professoras, cantoras, artesãs, donas de casa, costureiras, paisagistas, cozinheiras… E no desejo de explorar esse potencial em benefício do grupo, e da comunidade de Pedra de Guaratiba, elas contam suas histórias e visões de mundo através das Colchas de retalho temáticas.


Desde 2015, o trabalho e investigação estética e criação de linguagem audiovisual têm intensificado nossa pesquisa do feminino, do sagrado e da auto apresentação de corpas negras no cinema.
Desde 2015, o trabalho e investigação estética e criação de [https://wikifavelas.com.br/index.php/Folia_no_Morro_(document%C3%A1rio) linguagem audiovisual] têm intensificado nossa pesquisa do feminino, do sagrado e da auto apresentação de corpas negras no cinema.




Linha 23: Linha 27:
== Memória ==
== Memória ==
[[Arquivo:Mulheres de Pedra - Memória.png|centro|miniaturadaimagem|Mulheres de Pedra]]
[[Arquivo:Mulheres de Pedra - Memória.png|centro|miniaturadaimagem|Mulheres de Pedra]]




Linha 34: Linha 39:
'''O trabalho'''  
'''O trabalho'''  


Pedra de Guaratiba, antiga aldeia de pescadores, tem sido fortemente agredido pela poluição da Baía de Sepetiba e pelo pouco acesso a bens culturais na região. Uma região pecuária de características pacatas torna-se pouco a pouco uma região precária, realidade na qual pescadores e profissões derivadas da pesca vão pouco a pouco desaparecendo.
Pedra de Guaratiba, antiga aldeia de pescadores, tem sido fortemente agredido pela poluição da Baía de Sepetiba e pelo pouco acesso a bens culturais na região. Uma região pecuária de características pacatas torna-se pouco a pouco uma região precária, realidade na qual pescadores e profissões derivadas da pesca vão pouco a pouco desaparecendo.
 




'''A comunidade'''  
'''A comunidade'''


Com a migração de pessoas que buscam uma moradia a custo acessível num bairro do Rio de Janeiro calmo e agradável. Porém esse crescimento denota de mudanças nas características tradicionais da localidade, a calma e a serenidade correm risco. E também corre risco o ambiente bucólico de características arquiteturais simples. No bairro de Pedra de Guaratiba não existem salas de concerto, de cinema ou de teatro, e são escassas as estruturas de serviços culturais à disposição da população. Mulheres de Pedra mantém há 11 anos um espaço aberto à cultura e a arte, o Atelier Massas com Artes um local que abriga os encontros de Mulheres de Pedra, eventos, cursos e oficinas, shows e exposições, e também a costura, com compromisso socioambiental.
Com a migração de pessoas que buscam uma moradia a custo acessível num bairro do Rio de Janeiro calmo e agradável. Porém esse crescimento denota de mudanças nas características tradicionais da localidade, a calma e a serenidade correm risco. E também corre risco o ambiente bucólico de características arquiteturais simples. No bairro de Pedra de Guaratiba não existem salas de concerto, de cinema ou de teatro, e são escassas as estruturas de serviços culturais à disposição da população. Mulheres de Pedra mantém há 11 anos um espaço aberto à cultura e a arte, o Atelier Massas com Artes um local que abriga os encontros de Mulheres de Pedra, eventos, cursos e oficinas, shows e exposições, e também a costura, com compromisso socioambiental.
Linha 49: Linha 55:
{{#evu: https://www.youtube.com/watch?v=EdcguHwyY_Y}}
{{#evu: https://www.youtube.com/watch?v=EdcguHwyY_Y}}


== Redes Sociais e contato ==
[https://www.facebook.com/MulheresDePedra/ Facebook]


Redes Sociais
[https://www.instagram.com/mulheresdepedra/ Instagram]


[https://www.facebook.com/MulheresDePedra/ Facebook]
[https://twitter.com/MulheresdePedra Twitter]  
 
Contato: leilamulheresdepedra@gmail.com


[https://www.instagram.com/mulheresdepedra/ Instagram]
== Referências ==
[https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/coletivo-de-mulheres-do-rio-usa-a-arte-para-preservar-cultura-negra-7809/ Rede Brasil Atual]
[[Categoria:Pedra de Guaratiba]]
[[Categoria:Zona Oeste - RJ]]
[[Categoria:Mulheres Negras]]
[[Categoria:Capital Humano]]
[[Categoria:Temática - Associativismo e Movimentos Sociais]]
<references />
[[Categoria:Rio de Janeiro]]
[[Categoria:Temática - Cultura]]
[[Categoria:Mulheres]]

Edição atual tal como às 17h33min de 26 de outubro de 2023

Grupo existente há mais de 15 anos que valoriza o protagonismo das mulheres, especialmente negras, na construção de um outro mundo possível. Situado no bairro de Pedra de Guaratiba, na Zona Oeste do município do Rio de Janeiro.

Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco a partir das redes oficiais da coletiva.
Logo - Mulheres de Pedra
Logo. Mulheres de Pedra

Sobre[editar | editar código-fonte]

Mulheres de Pedra
Mulheres de Pedra


As Mulheres de Pedra existem há mais de dez anos, uma iniciativa nascida de uma ideia de Dora Romana, artista plástica póstuma, e da energia coletiva de diferentes mulheres. Nestes últimos 15 anos elas entrelaçaram o artístico, o social, o ambiental, o político e costuraram através das mais diversas atividades narrativas sobre suas ideias e suas visões de mundo.

O grupo reúne um capital humano sem precedentes, artistas plásticas, teatrólogas, professoras, cantoras, artesãs, donas de casa, costureiras, paisagistas, cozinheiras… E no desejo de explorar esse potencial em benefício do grupo, e da comunidade de Pedra de Guaratiba, elas contam suas histórias e visões de mundo através das Colchas de retalho temáticas.

Desde 2015, o trabalho e investigação estética e criação de linguagem audiovisual têm intensificado nossa pesquisa do feminino, do sagrado e da auto apresentação de corpas negras no cinema.


Mulheres de pedra - Apresentação

Propósitos[editar | editar código-fonte]

Missão: Proteção e preservação da memória cultural e socioambiental.

Visão: Artístico, Social, Ambiental, Político.

Valores: Empatia, Sororidade, Respeito.

Memória[editar | editar código-fonte]

Mulheres de Pedra


A identidade

Se constrói, se transforma, se adapta.

Cada mulher um pedaço, ou um ‘retalho’, cada pedaço uma técnica, uma expressão, um sentimento, uma informação. A ‘Colcha de Retalhos’, ou painel artístico, tornou-se a obra que identifica por excelência as travessuras deste grupo com estilo próprio. Sentimentos alinhavados cuidadosamente ao redor de uma brincadeira muito séria, e também aos sorrisos e lágrimas derramadas, além de reflexões e aprendizados, uma poesia ocupa cada pedaço da Colcha de retalhos, refletindo os anseios e alegrias das Mulheres de Pedra. Há, principalmente, uma dedicação à promoção de autoria feminina negra, privilegiando bairros da zona oeste que sofrem as consequências da injustiça racial e ambiental. E pouco aparecem na cena cultural carioca, dita oficial.


O trabalho

Pedra de Guaratiba, antiga aldeia de pescadores, tem sido fortemente agredido pela poluição da Baía de Sepetiba e pelo pouco acesso a bens culturais na região. Uma região pecuária de características pacatas torna-se pouco a pouco uma região precária, realidade na qual pescadores e profissões derivadas da pesca vão pouco a pouco desaparecendo.


A comunidade

Com a migração de pessoas que buscam uma moradia a custo acessível num bairro do Rio de Janeiro calmo e agradável. Porém esse crescimento denota de mudanças nas características tradicionais da localidade, a calma e a serenidade correm risco. E também corre risco o ambiente bucólico de características arquiteturais simples. No bairro de Pedra de Guaratiba não existem salas de concerto, de cinema ou de teatro, e são escassas as estruturas de serviços culturais à disposição da população. Mulheres de Pedra mantém há 11 anos um espaço aberto à cultura e a arte, o Atelier Massas com Artes um local que abriga os encontros de Mulheres de Pedra, eventos, cursos e oficinas, shows e exposições, e também a costura, com compromisso socioambiental.

Arte como instrumento de preservação[editar | editar código-fonte]

É a proposta do Coletivo Mulheres de Pedra onde o grupo se expressa através do cinema, da música e de saraus.

O curta-metragem “Elekô”, produzido pelo coletivo e lançado em 2015, busca sintetizar em seis minutos, como a mulher negra se enxerga na história do Brasil, além seu protagonismo nos dias atuais.

Filme: Elekô[editar | editar código-fonte]

Redes Sociais e contato[editar | editar código-fonte]

Facebook

Instagram

Twitter

Contato: leilamulheresdepedra@gmail.com

Referências[editar | editar código-fonte]

Rede Brasil Atual