Narrativa empretecida

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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Narrativa empretecida reivindica o reconhecimento do saber oriundo de África, a inclusão de autores e autoras negras como legítimo nos processos de conhecer e produzir conhecimentos, possibilidade metodológica para compartilhar, com outros, sentidos a mim atribuídos nas experiências vividas e constitutivas da mulher, professora que permitiu alterar-se, formar-se na “imprevisibilidade do cotidiano pensando, percebendo e compreendendo como os acontecimentos vividos me implicam em uma investigação-formativa” (RIBEIRO; SAMPAIO; SOUZA, 2016). Na narrativa empretecida inscrevo minha existência e experiências como uma mulher negra e professora na educação infantil; trago à tona como ao me encontrar com a literatura, encontro até então desconhecido, sou convidada a caminhar de outros modos que me possibilitam um (re)pensar sobre os sentidos do exercício da minha docência reconhecendo o racismo como parte estruturante da nossa sociedade (ALMEIDA, 2019); ressalto a relevância da representatividade na afirmação positiva das identidades de crianças negras e do impulsionamento das minhas práticas antirracistas a partir do meu reconhecimento identitário.