Paulo Breder (entrevista): mudanças entre as edições
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Entrevista com Paulo Breder, um dos fundadores da [[Vila Operária (pesquisa)|Vila Operária]], favela localizada no Município de Duque de Caxias, situada no 1° Distrito na [[:Categoria:Baixada Fluminense|Baixada Fluminense]], no estado do Rio de Janeiro. A entrevista faz parte da pesquisa: “Memória, propriedade e moradia: os usos políticos do passado como luta pelo direito à cidade em uma favela de Duque de Caxias”, desenvolvida pela UERJ-FEBEF - Faculdade de Educação da Baixada Fluminense. | |||
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De ascendência alemã, Paulo Breder nasceu em 1953 e foi um dos fundadores da Vila Operária. O morador possui uma história de vida vibrante. Com a saída de seus familiares da Alemanha, a família se instalou no município de Friburgo no Rio de Janeiro e logo depois em Minas Gerais, local em que Paulo nasceu. | De ascendência alemã, Paulo Breder nasceu em 1953 e foi um dos fundadores da Vila Operária. O morador possui uma história de vida vibrante. Com a saída de seus familiares da Alemanha, a família se instalou no município de Friburgo, no Rio de Janeiro, e logo depois em Minas Gerais, local em que Paulo nasceu. | ||
Em 1959 retornaram ao Rio de Janeiro quando no ano de 1962 mudaram- se para a Vila | Em 1959 retornaram ao Rio de Janeiro, quando, no ano de 1962, mudaram- se para a Vila Operária. Neste período, na comunidade ainda não existia nem asfalto nem luz elétrica. Sua trajetória foi marcada pela perda prematura do pai aos 11 anos de idade. Paulo precisou optar entre trabalho e estudos devido às dificuldades financeiras que enfrentava. Passou a vender laranjas, engraxar sapatos, trabalhou como ajudante no SASE por conta dos conhecidos da família, operário em uma fábrica de baterias e motorista de coletivos local em que se aposentou. | ||
Paulo Breder formou sua família na localidade. Ali nasceram seus filhos, netos e bisnetos. Foi um morador ativo na busca por melhorias do local na década de 80, juntamente com alguns membros prefeitura e outros moradores engajados nas melhorias da comunidade. | Paulo Breder formou sua família na localidade. Ali nasceram seus filhos, netos e bisnetos. Foi um morador ativo na busca por melhorias do local na década de 80, juntamente com alguns membros prefeitura e outros moradores engajados nas melhorias da comunidade. | ||
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Edição das 14h54min de 25 de outubro de 2023
Entrevista com Paulo Breder, um dos fundadores da Vila Operária, favela localizada no Município de Duque de Caxias, situada no 1° Distrito na Baixada Fluminense, no estado do Rio de Janeiro. A entrevista faz parte da pesquisa: “Memória, propriedade e moradia: os usos políticos do passado como luta pelo direito à cidade em uma favela de Duque de Caxias”, desenvolvida pela UERJ-FEBEF - Faculdade de Educação da Baixada Fluminense.
Autoria: Paula Noronha
Projeto
A entrevista faz parte da pesquisa: “Memória, propriedade e moradia: os usos políticos do passado como luta pelo direito á cidade em uma favela de Duque de Caxias” desenvolvida pela UERJ-FEBEF - Faculdade de Educação da Baixada Fluminense. O Material de pesquisa foi gentilmente cedido ao Dicionário de Favelas Marielle Franco em sua íntegra.
Resumo da entrevista
De ascendência alemã, Paulo Breder nasceu em 1953 e foi um dos fundadores da Vila Operária. O morador possui uma história de vida vibrante. Com a saída de seus familiares da Alemanha, a família se instalou no município de Friburgo, no Rio de Janeiro, e logo depois em Minas Gerais, local em que Paulo nasceu.
Em 1959 retornaram ao Rio de Janeiro, quando, no ano de 1962, mudaram- se para a Vila Operária. Neste período, na comunidade ainda não existia nem asfalto nem luz elétrica. Sua trajetória foi marcada pela perda prematura do pai aos 11 anos de idade. Paulo precisou optar entre trabalho e estudos devido às dificuldades financeiras que enfrentava. Passou a vender laranjas, engraxar sapatos, trabalhou como ajudante no SASE por conta dos conhecidos da família, operário em uma fábrica de baterias e motorista de coletivos local em que se aposentou.
Paulo Breder formou sua família na localidade. Ali nasceram seus filhos, netos e bisnetos. Foi um morador ativo na busca por melhorias do local na década de 80, juntamente com alguns membros prefeitura e outros moradores engajados nas melhorias da comunidade.
