Santa Marta: Duas Semanas no Morro (documentário): mudanças entre as edições
(Vivendo por duas semanas no morro Santa Marta, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro, Eduardo Coutinho acompanha a rotina dos moradores, seus hábitos, o complicado relacionamento com a polícia, suas demandas, sonhos e reclamações.) |
Sem resumo de edição |
||
| Linha 1: | Linha 1: | ||
O [[Santa Marta Favela|Santa Marta]] é uma favela localizada no Morro Dona Marta, que fica no Bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A origem do nome da favela remonta ao início do século XX, quando um devota de Santa Marta levou uma imagem da santa para o alto do morro. Na década de 1930, foi construída uma capela para abrigar a imagem. No topo da favela há uma vista panorâmica da cidade, onde se vê pontos turísticos como o Cristo Redentor, o Pão de Açucar, a Praia de Botafogo, a Lagoa Rodrigues de Freitas e todo o bairro de Botafogo. O local é conhecido como Mirante Dona Marta. | |||
A comunidade é, também, muitas vezes, chamada de "Dona Marta", que é, na verdade, o nome do acidente geográfico onde se situa. Muitos se questionam se o certo é Dona Marta ou Santa Marta, mas os moradores chamam das duas formas. | A comunidade é, também, muitas vezes, chamada de "Dona Marta", que é, na verdade, o nome do acidente geográfico onde se situa. Muitos se questionam se o certo é Dona Marta ou Santa Marta, mas os moradores chamam das duas formas. | ||
Autoria: Eduardo Coutinho. | |||
== Sobre a Favela Santa Marta == | |||
O terreno pertencia ao vizinho Colégio Santo Inácio, que permitiu aos funcionários usarem algumas partes do Morro Dona Marta como moradia. Era o início da favela que mais tarde ficaria conhecida como Santa Marta, uma homenagem para a santa, que até hoje tem uma imagem guardada dentro de uma Igreja, localizada na parte alta do morro. Foi a primeira favela a receber uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), em 2008, e viu o número de turistas aumentar muito desde então. Atualmente, a comunidade é considerada um dos pontos turísticos da cidade. A primeira habitação é datada do ano de 1942, época em que o morro era de mata fechada. A ocupação original tem presença forte de migrantes do norte e nordeste do país. | O terreno pertencia ao vizinho Colégio Santo Inácio, que permitiu aos funcionários usarem algumas partes do Morro Dona Marta como moradia. Era o início da favela que mais tarde ficaria conhecida como Santa Marta, uma homenagem para a santa, que até hoje tem uma imagem guardada dentro de uma Igreja, localizada na parte alta do morro. Foi a primeira favela a receber uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), em 2008, e viu o número de turistas aumentar muito desde então. Atualmente, a comunidade é considerada um dos pontos turísticos da cidade. A primeira habitação é datada do ano de 1942, época em que o morro era de mata fechada. A ocupação original tem presença forte de migrantes do norte e nordeste do país. | ||
Edição atual tal como às 13h31min de 9 de agosto de 2023
O Santa Marta é uma favela localizada no Morro Dona Marta, que fica no Bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A origem do nome da favela remonta ao início do século XX, quando um devota de Santa Marta levou uma imagem da santa para o alto do morro. Na década de 1930, foi construída uma capela para abrigar a imagem. No topo da favela há uma vista panorâmica da cidade, onde se vê pontos turísticos como o Cristo Redentor, o Pão de Açucar, a Praia de Botafogo, a Lagoa Rodrigues de Freitas e todo o bairro de Botafogo. O local é conhecido como Mirante Dona Marta.
A comunidade é, também, muitas vezes, chamada de "Dona Marta", que é, na verdade, o nome do acidente geográfico onde se situa. Muitos se questionam se o certo é Dona Marta ou Santa Marta, mas os moradores chamam das duas formas.
Autoria: Eduardo Coutinho.
Sobre a Favela Santa Marta[editar | editar código-fonte]
O terreno pertencia ao vizinho Colégio Santo Inácio, que permitiu aos funcionários usarem algumas partes do Morro Dona Marta como moradia. Era o início da favela que mais tarde ficaria conhecida como Santa Marta, uma homenagem para a santa, que até hoje tem uma imagem guardada dentro de uma Igreja, localizada na parte alta do morro. Foi a primeira favela a receber uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), em 2008, e viu o número de turistas aumentar muito desde então. Atualmente, a comunidade é considerada um dos pontos turísticos da cidade. A primeira habitação é datada do ano de 1942, época em que o morro era de mata fechada. A ocupação original tem presença forte de migrantes do norte e nordeste do país.
No censo 2010 do IBGE, a favela tinha 3.908 habitantes e 1.176 domicílios. Ocupava uma área territorial de 54.305m². A renda per capita era de R$580,41 (pouco mais de 1/3 da renda média do Rio de Janeiro na época). Mais de 99% da população teria acesso a água encanada, energia elétrica e coleta de lixo. Seus principais acessos são pela Rua São Clemente e Rua Marechal Francisco de Moura, em Botafogo.
Clique aqui, e saiba mais.
Ficha Técnica[editar | editar código-fonte]
Data de lançamento: 1987.
Direção: Eduardo Coutinho.
Elenco: atores desconhecidos.
Gênero: Documentário.
Nacionalidade: Brasil.
Sinopse[editar | editar código-fonte]
Vivendo por duas semanas no morro Santa Marta, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro, Eduardo Coutinho acompanha a rotina dos moradores, seus hábitos, o complicado relacionamento com a polícia, suas demandas, sonhos e reclamações.
Documentário Completo[editar | editar código-fonte]
