Segurança, tráfico e milícias no Rio de Janeiro (livro): mudanças entre as edições
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<p style="text-align: justify;">A publicação apresenta um estudo exploratório sobre as milícias e cinco artigos que trazem para o primeiro plano, através de diversas perspectivas de análise, questões cruciais para o debate atual da segurança pública no Rio de Janeiro. São analisados o processo de mudança na economia política do crime, as disputas de território entre o tráfico de drogas e os seus modos de coerção, a expansão das milícias e do seu braço político no Estado, a intensificação da violência de Estado e um acentuado processo de privatização da segurança pública.</p> <p style="text-align: justify;">No primeiro artigo, Discursos e Práticas na Construção de uma Política de Segurança: o caso do governo Sérgio Cabral Filho (2007 – 2008), a Justiça Global discute a construção de uma política de segurança pública pautada no “enfrentamento”, que contribuiu para o aumento das violações de direitos humanos e das execuções sumárias cometidas pela polícia, como demonstrou o relatório preliminar da visita ao Brasil do Relator da ONU para Execuções Sumárias, Arbitrárias e Extrajudiciais, Philip Alston. O artigo analisa algumas manifestações públicas do governador Sergio Cabral e do secretário de segurança José Mariano Beltrame e evidencia as estratégias para efetivar “ações de guerra” que foram responsáveis pelo aumento significativo dos chamados “autos de resistência”.</p> <p style="text-align: justify;">Para acompanhar o lançamento da publicação, a Fundação preparou um pequeno material que ilustra um pouco a questão da violência e da segurança pública no Rio de Janeiro, um tema que, apesar de estar presente diariamente no noticiário, parece ficar um pouco à margem das políticas públicas.</p> | <p style="text-align: justify;">A publicação apresenta um estudo exploratório sobre as milícias e cinco artigos que trazem para o primeiro plano, através de diversas perspectivas de análise, questões cruciais para o debate atual da segurança pública no Rio de Janeiro. São analisados o processo de mudança na economia política do crime, as disputas de território entre o tráfico de drogas e os seus modos de coerção, a expansão das milícias e do seu braço político no Estado, a intensificação da violência de Estado e um acentuado processo de privatização da segurança pública.</p> <p style="text-align: justify;">No primeiro artigo, Discursos e Práticas na Construção de uma Política de Segurança: o caso do governo Sérgio Cabral Filho (2007 – 2008), a Justiça Global discute a construção de uma política de segurança pública pautada no “enfrentamento”, que contribuiu para o aumento das violações de direitos humanos e das execuções sumárias cometidas pela polícia, como demonstrou o relatório preliminar da visita ao Brasil do Relator da ONU para Execuções Sumárias, Arbitrárias e Extrajudiciais, Philip Alston. O artigo analisa algumas manifestações públicas do governador Sergio Cabral e do secretário de segurança José Mariano Beltrame e evidencia as estratégias para efetivar “ações de guerra” que foram responsáveis pelo aumento significativo dos chamados “autos de resistência”.</p> <p style="text-align: justify;">Para acompanhar o lançamento da publicação, a Fundação preparou um pequeno material que ilustra um pouco a questão da violência e da segurança pública no Rio de Janeiro, um tema que, apesar de estar presente diariamente no noticiário, parece ficar um pouco à margem das políticas públicas.</p> | ||
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Edição das 19h39min de 28 de maio de 2020
Incluído pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco. Disponibilizado pela Fundação Heinrich Böll.
Apresentação
A publicação apresenta um estudo exploratório sobre as milícias e cinco artigos que trazem para o primeiro plano, através de diversas perspectivas de análise, questões cruciais para o debate atual da segurança pública no Rio de Janeiro. São analisados o processo de mudança na economia política do crime, as disputas de território entre o tráfico de drogas e os seus modos de coerção, a expansão das milícias e do seu braço político no Estado, a intensificação da violência de Estado e um acentuado processo de privatização da segurança pública.
No primeiro artigo, Discursos e Práticas na Construção de uma Política de Segurança: o caso do governo Sérgio Cabral Filho (2007 – 2008), a Justiça Global discute a construção de uma política de segurança pública pautada no “enfrentamento”, que contribuiu para o aumento das violações de direitos humanos e das execuções sumárias cometidas pela polícia, como demonstrou o relatório preliminar da visita ao Brasil do Relator da ONU para Execuções Sumárias, Arbitrárias e Extrajudiciais, Philip Alston. O artigo analisa algumas manifestações públicas do governador Sergio Cabral e do secretário de segurança José Mariano Beltrame e evidencia as estratégias para efetivar “ações de guerra” que foram responsáveis pelo aumento significativo dos chamados “autos de resistência”.
Para acompanhar o lançamento da publicação, a Fundação preparou um pequeno material que ilustra um pouco a questão da violência e da segurança pública no Rio de Janeiro, um tema que, apesar de estar presente diariamente no noticiário, parece ficar um pouco à margem das políticas públicas.
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