Testes:Morro de São Carlos: mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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Informações retiradas da Wikipedia.
São Carlos é uma favela considerada uma das mais antigas da cidade e sua ocupação remonta ao início do século XX, após o loteamento da fazenda feito pelos herdeiros da família Santos Rodrigues, das terras próximas ao mangue, atual Praça Onze.


= <span style="line-height:108%"><font color="#0563c1"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="text-decoration:none">São Carlos</span></font></font></font></font></font></span> =
O local foi denominado de Morro de Santos Rodrigues, por causa da antiga capela que havia no local - esta capela estava localizada onde hoje é a atual Capela de Santo Antônio de Pádua.&nbsp;A denominação advém da sua principal rua, a São Carlos, que corta o morro ao meio em quase toda a sua extensão.


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== História ==


== <span style="line-height:108%"><font color="#0563c1"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="text-decoration:none">História</span></font></font></font></font></font></span> ==
Povoado durante a modernização do Rio, implementada pelo prefeito Pereira Passos no início do século XX, o Morro de São Carlos foi afetado pela chamada política do bota-abaixo. A ação visava abrir novas ruas, construir novas edificações e derrubar os deteriorados casarios dos tempos coloniais. Muitos cortiços e moradias de baixa renda foram ao chão e seus habitantes, expulsos. Como herança dessa política, São Carlos teve sua ocupação iniciada na mesma época, devido à sua proximidade com o Centro.


== <span style="line-height:108%"><font color="#0563c1"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="text-decoration:none">São Carlos é uma favela considerada uma das mais antigas da cidade,</span></font></font></font></font></font><font color="#0563c1"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="text-decoration:none">e</span></font></font></font></font></font><font color="#0563c1"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="text-decoration:none">sua ocupação remonta ao início do século XX, a</span></font></font></font></font></font><font color="#0563c1"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="text-decoration:none">pós o l</span></font></font></font></font></font><font color="#0563c1"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="text-decoration:none">oteamento da fazenda feito pelos herdeiros da família Santos Rodrigues, das terras próximas ao mangue, atual Praça Onze. O local foi denominado de Morro de Santos Rodrigues, por causa da antiga capela que havia no local - esta capela estava localizada onde hoje é a atual Capela de Santo Antônio de Pádua.</span></font></font></font></font></font></span> ==
Posteriormente, pessoas que foram despejadas de suas casas no centro da cidade ocuparam o Morro Santos Rodrigues, somados às levas de migrantes de todas as partes do Brasil. Às comunidades negras, agora, se somavam as tradições populares nordestinas e seus folclores. O local se transformou em um rico caldeirão cultural e num espaço democrático para onde todos convergiam. Não somente povos de origem africana foram morar no Morro de São Carlos. Trabalhadores menos qualificados, empregadas domésticas, vendedores ambulantes, autônomos – que, a exemplo dos antigos negros de ganho, vendiam seus serviços sem qualquer vínculo trabalhista – e outros. Entre esses, as representantes de uma categoria não muito bem-vista pela sociedade, que batalhavam ali pertinho, na zona do meretrício.


<span style="line-height:108%"><font color="#0563c1"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="text-decoration:none">A denominação advém da sua principal rua, a São Carlos, que corta o morro ao meio em quase toda a sua extensão.</span></font></font></font></font></font></span>
Sua ocupação foi incrementada com o deslocamento do povo que vivia no Morro do Castelo, demolido na década de 1920, e pela população desalojada com as extinções de ruas para a construção da atual Avenida Presidente Vargas, na década de 1940.


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O Morro de São Carlos foi, no alvorecer do século XX, um dos redutos da boemia carioca. Ismael Silva fundou a primeira Escola de Samba da cidade, a Deixa Falar. Tancredo da Silva Pinto também viveu no São Carlos durante toda a vida. Outros artistas e personalidades estão ligados à comunidade como por exemplo: Luiz Gonzaga Jr. ou Gonzaguinha, Luiz Melodia, Ângela Maria, Grande Othelo, Madame Satã, Aldir Blanc, André Filho, Dominguinhos do Estácio, e o compositor Herivelto Martins.


<span style="line-height:108%"><font color="#0563c1"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="text-decoration:none">Povoado durante a modernização do Rio, implementada pelo prefeito Pereira Passos no início do século XX, o Morro de São Carlos foi afetado pela chamada política do bota-abaixo. A ação visava abrir novas ruas, construir novas edificações e derrubar os deteriorados casarios dos tempos coloniais. Muitos cortiços e moradias de baixa renda foram ao chão e seus habitantes, expulsos. Como herança dessa política, São Carlos teve sua ocupação iniciada na mesma época, devido à sua proximidade com o Centro.</span></font></font></font></font></font></span>
== Referências ==
<nowiki>https://wikifavelas.com.br/index.php?title=Vicente_Ferreira_Mariano_(1918-1971)</nowiki>


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<nowiki>http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/leia/reportagens-artigos/reportagens/603-estacio-um-espaco-democratico</nowiki>


<span style="line-height:108%"><font color="#0563c1"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="text-decoration:none">Posteriormente, pessoas que foram despejadas de suas casas no centro da cidade ocuparam o Morro Santos Rodrigues, somados às levas de migrantes de todas as partes do Brasil. Às comunidades negras, agora, se somavam as tradições populares nordestinas e seus folclores. O local se transformou em um rico caldeirão cultural e num espaço democrático para onde todos convergiam. Não somente povos de origem africana foram morar no Morro de São Carlos. Trabalhadores menos qualificados, empregadas domésticas, vendedores ambulantes, autônomos – que, a exemplo dos antigos negros de ganho, vendiam seus serviços sem qualquer vínculo trabalhista – e outros. Entre esses, as representantes de uma categoria não muito bem-vista pela sociedade, que batalhavam ali pertinho, na zona do meretrício.</span></font></font></font></font></font></span>
[[Category:Temática - Favelas e Periferias]] [[Category:Morro de São Carlos]]
 
[[Categoria:Rio de Janeiro]]
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<span style="line-height:108%"><font color="#0563c1"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="text-decoration:none">Sua ocupação foi incrementada com o deslocamento do povo que vivia no Morro do Castelo, demolido na década de 1920, e pela população desalojada com as extinções de ruas para a construção da atual Avenida Presidente Vargas, na década de 1940.</span></font></font></font></font></font></span>
 
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<span style="line-height:108%"><font color="#0563c1"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="text-decoration:none">O Morro de São Carlos foi, no alvorecer do século XX, um dos redutos da boemia carioca. Ismael Silva fundou a primeira Escola de Samba da cidade, a Deixa Falar. Tancredo da Silva Pinto também viveu no São Carlos durante toda a vida. Outros artistas e personalidades estão ligados à comunidade como por exemplo: Luiz Gonzaga Jr. ou Gonzaguinha, Luiz Melodia, Ângela Maria, Grande Othelo, Madame Satã, Aldir Blanc, André Filho, Dominguinhos do Estácio, e o compositor Herivelto Martins.</span></font></font></font></font></font></span>
 
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=== <span style="line-height:108%"><font color="#0563c1"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="text-decoration:none">Referências</span></font></font></font></font></font></span> ===
 
<span style="line-height:108%"><font color="#0563c1"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="text-decoration:none">[https://wikifavelas.com.br/index.php?title=Vicente_Ferreira_Mariano_(1918-1971 https://wikifavelas.com.br/index.php?title=Vicente_Ferreira_Mariano_(1918-1971])</span></font></font></font></font></font></span>
 
<span style="line-height:108%"><font color="#0563c1">[http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/leia/reportagens-artigos/reportagens/603-estacio-um-espaco-democratico <font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt"><span style="text-decoration:none">http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/leia/reportagens-artigos/reportagens/603-estacio-um-espaco-democratico</span></font></font></font></font>]</font></span>

Edição atual tal como às 14h43min de 25 de julho de 2023

Informações retiradas da Wikipedia.

São Carlos é uma favela considerada uma das mais antigas da cidade e sua ocupação remonta ao início do século XX, após o loteamento da fazenda feito pelos herdeiros da família Santos Rodrigues, das terras próximas ao mangue, atual Praça Onze.

O local foi denominado de Morro de Santos Rodrigues, por causa da antiga capela que havia no local - esta capela estava localizada onde hoje é a atual Capela de Santo Antônio de Pádua. A denominação advém da sua principal rua, a São Carlos, que corta o morro ao meio em quase toda a sua extensão.

História[editar | editar código-fonte]

Povoado durante a modernização do Rio, implementada pelo prefeito Pereira Passos no início do século XX, o Morro de São Carlos foi afetado pela chamada política do bota-abaixo. A ação visava abrir novas ruas, construir novas edificações e derrubar os deteriorados casarios dos tempos coloniais. Muitos cortiços e moradias de baixa renda foram ao chão e seus habitantes, expulsos. Como herança dessa política, São Carlos teve sua ocupação iniciada na mesma época, devido à sua proximidade com o Centro.

Posteriormente, pessoas que foram despejadas de suas casas no centro da cidade ocuparam o Morro Santos Rodrigues, somados às levas de migrantes de todas as partes do Brasil. Às comunidades negras, agora, se somavam as tradições populares nordestinas e seus folclores. O local se transformou em um rico caldeirão cultural e num espaço democrático para onde todos convergiam. Não somente povos de origem africana foram morar no Morro de São Carlos. Trabalhadores menos qualificados, empregadas domésticas, vendedores ambulantes, autônomos – que, a exemplo dos antigos negros de ganho, vendiam seus serviços sem qualquer vínculo trabalhista – e outros. Entre esses, as representantes de uma categoria não muito bem-vista pela sociedade, que batalhavam ali pertinho, na zona do meretrício.

Sua ocupação foi incrementada com o deslocamento do povo que vivia no Morro do Castelo, demolido na década de 1920, e pela população desalojada com as extinções de ruas para a construção da atual Avenida Presidente Vargas, na década de 1940.

O Morro de São Carlos foi, no alvorecer do século XX, um dos redutos da boemia carioca. Ismael Silva fundou a primeira Escola de Samba da cidade, a Deixa Falar. Tancredo da Silva Pinto também viveu no São Carlos durante toda a vida. Outros artistas e personalidades estão ligados à comunidade como por exemplo: Luiz Gonzaga Jr. ou Gonzaguinha, Luiz Melodia, Ângela Maria, Grande Othelo, Madame Satã, Aldir Blanc, André Filho, Dominguinhos do Estácio, e o compositor Herivelto Martins.

Referências[editar | editar código-fonte]

https://wikifavelas.com.br/index.php?title=Vicente_Ferreira_Mariano_(1918-1971)

http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/leia/reportagens-artigos/reportagens/603-estacio-um-espaco-democratico