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Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
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Cristina Pedroza de Faria (Kita Pedroza)


Nasci e cresci na cidade do Rio de Janeiro. Passei a circular mais intensamente pela cidade a partir dos vinte e poucos anos, cruzando diferentes zonas, bairros, favelas, periferias.
Nasci e cresci na cidade do Rio de Janeiro. Passei a circular mais intensamente pela cidade a partir dos vinte e poucos anos, cruzando diferentes zonas, bairros, favelas, periferias.

Edição das 22h37min de 27 de julho de 2023

Cristina Pedroza de Faria (Kita Pedroza)

Nasci e cresci na cidade do Rio de Janeiro. Passei a circular mais intensamente pela cidade a partir dos vinte e poucos anos, cruzando diferentes zonas, bairros, favelas, periferias.

Sou escutadora de histórias e narradora. Considero-me fotógrafa e cientista social. A paixão pela linguagem fotográfica me conduziu para diferentes territórios, aproximou-me de pessoas diversas e despertou interesse por alguns temas de estudo. Aos poucos, a fotografia se tornou mediadora de relações e visões de mundo, instigadora de descobertas no universo das artes, linguagem de expressão de lutas por direitos, ferramenta de pesquisa e, também, profissão. Minha formação interdisciplinar me leva a transitar entre a linguagem visual e escrita, refletindo-se na prática de pesquisa e em temas relativos a antropologia e sociologia urbanas, como juventudes, mídias de favelas, fotografia e autorrepresentação.

Sou formada em comunicação/jornalismo, tenho especialização em Fotografia como Instrumento de Pesquisa nas Ciências Sociais (Universidade Cândido Mendes), cursei mestrado em Sociologia e Antropologia (UFRJ) e doutorado em Ciências Sociais (UERJ). Venho atuando na coordenação e desenvolvimento de programas socioculturais por cerca de 15 anos - nas áreas de comunicação e direitos humanos, fotografia, jornalismo, memória social e educação - em diferentes favelas e periferias, especialmente, Maré e Rocinha. Lugares de afeto e ativismo, onde convivo e participo de movimentos comunitários de moradores.

Alguns dos programas em que trabalhei foram o portal de notícias Viva Favela (realizado pela organização Viva Rio), veículo pioneiro de jornalismo na internet voltado para o universo das favelas, onde fui editora de fotografia, e o Programa Agência-Escola Imagens do Povo (da organização Observatório de Favelas), do qual faz parte a Escola de Fotografia Popular, onde fui co-gestora. Em paralelo, atuei como professora/educadora de linguagem fotográfica em cursos livres, de graduação e pós-graduação. Minha atividade fotográfica hoje se concentra na área de documentação social/humanista, tradições culturais brasileiras e fotografia como metodologia de pesquisa. Entre meus principais trabalhos está a exposição ‘Em nome do sagrado’, realizada em parceria com o Instituto de Estudos da Religião (ISER), a partir de pesquisas, em todas as regiões do país, sobre o perfil da assistência religiosa no sistema socioeducativo brasileiro (2008-10).

Sou pesquisadora do Cidades: Núcleo de Pesquisa Urbana (PPCIS/UERJ) e do Grupo de Pesquisa Sociedade e Conhecimento, vinculado ao Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos (NEPP-DH) da UFRJ.