Vila Operária (pesquisa): mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
(apaguei o depoimento que estava no lugar errado)
m (Adição de Maria Luisa Brandão ao campo depoimento 2)
Linha 14: Linha 14:
# Depoimento - Manuel Cândido  
# Depoimento - Manuel Cândido  
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# Depoimento -
# Depoimento - Maria Luisa Brandão
# Depoimento -
# Depoimento -



Edição das 17h55min de 30 de maio de 2022

O presente verbete faz parte da pesquisa: “Memória, propriedade e moradia: os usos políticos do passado como luta pelo direito á cidade em uma favela de Duque de Caxias” coordenada por Mauro Amoroso (FEBF - UERJ), a pesquisa é composta por aluno da graduação UERJ - FEBF, são eles: Juliana de Abreu, Paula Noronha, Juliana da Silva, Nathalia Knopp e André. A Vila Operária é uma favela localizada no Município de Duque de Caxias situada no 1° distrito na Baixada Fluminense. O processo de ocupação e formação da Favela ocorreu através de um processo continuo de luta dos moradores de uma forma politica e coletiva.

Favela Vila Operária, por do sol registrado pela lentes de Lu Brasil

História da Vila Operária

A Vila Operária é uma favela cujo surgimento se dá entre o final dos anos de 1950 e 1960, por meio de uma ocupação de terras que pertenciam a Genack Chadrycky, sua ocupação é ligada a loteamento promovido por atores políticos locais, e a organização de seu movimento associativo contou com a participação de militantes do partido comunista Brasileiro (PCB). Foi um período de disputa de territórios entre os moradores e donos legítimos, e também entre as lideranças políticas. A maior parte dos moradores vieram de regiões do nordeste, e também sudeste, muitos moravam no interior e vinham em busca de melhores condições de vida. Chegando no Rio de Janeiro,  relatam que se depararam com algumas dificuldades em relação a trabalho e moradia, encontrando na favela uma solução, um local para residir. Muitos dos moradores conseguiam trabalhar como feirantes, vendedores, comerciantes, empregadas domesticas, cuidadoras de crianças (babás) e de idosos, serviços gerais, obreiros,  e também explicadoras. A partir do uso da metodologia da história oral, pretende-se traçar a trajetória de construção e consolidação de moradias locais, assim como o entendimento das estratégias utilizadas pelos moradores, a partir da memória dessas mesmas trajetórias, para garantir acesso à permanência bem como para o alcance a diferentes bens de infraestrutura urbana e serviços diversos. Sendo assim pretende-se construir compreensão da formas de atuação dos moradores, como sujeitos políticos locais.

Os depoimentos

Os depoimentos dos moradores contam com detalhes como foi a trajetória de migração, quais foram as suas motivações, as experiências e dificuldades vividas ao chegar no Rio de janeiro. Contam como a Vila Operária surgiu, quais lideranças políticas estavam envolvidas e como era a favela na época e como foi a experiência de construir uma residência de alvenaria e habitar aquele espaço lidando com a precariedade, falta de saneamento básico, luz e transporte.  Contam como funcionava a associação de moradores, como eram as escolas, igrejas e os eventos coletivos, como: festas, e ações beneficentes, também relatam as mudanças que o local sofreu ao longo dos anos. As entrevistas contém informações importantes sobre  a construção histórica daquele espaço antes inabitado, e qual o significado afetivo que os moradores atribuíram a ele.  


Para acessar os depoimentos e as transcrições dos moradores na integra, clique nos links abaixo:

  1. Depoimento - Manuel Cândido
  2. Depoimento - Maria Luisa Brandão
  3. Depoimento -