Chacina do Jacarezinho - 30 de janeiro de 2008
Chacina do Jacarezinho é um dos eventos violentos ocorrido na zona norte do Rio de Janeiro, promovido por policiais de delegacias especializadas e que resultou na morte de seis vítimas. O Objetivo da ação foi para combater o roubo de carros, motos e cargas.
Autoria: Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
Este trabalho é uma pareceria entre os grupos GENI/UFF, Radar Saúde Favela e CASA (IESP/UERJ) juntamente com o Dicionário de Favelas Marielle Franco.
Sobre[editar | editar código-fonte]
Seis pessoas morreram e 15 foram detidas, sendo que cinco efetivamente presas em flagrante ou no cumprimento de mandados de prisão. Este foi o saldo da operação realizada na manhã desta quarta-feira (30) no Morro do Jacarezinho, subúrbio do Rio e que se estendeu para o Morro da Mangueira, na Zona Norte, mobilizando 200 policiais de várias delegacias especializadas. De acordo com a polícia, todos os mortos teriam envolvimento com o tráfico da região.
Os policiais perseguiram dois suspeitos que fugiram do Jacarezinho para Mangueira. Houve troca de tiros e os dois foram mortos. O objetivo da operação foi combater o roubo de carros, motos e cargas.
Entreposto[editar | editar código-fonte]
A favela do Jacarezinho seria usada pelos traficantes da Mangueira e do conjuntodo Alemão como entreposto para distribuir armas e drogas.
“O Jacarezinho é uma área sensível, é um local estratégico. Por isso acabamos desdobrando a operação para a Mangueira”, informou o delegado da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), Rodrigo Oliveira, em entrevista coletiva na tarde desta quarta.
Cervejas falsas[editar | editar código-fonte]
A operação apreendeu ainda 650 engradados de cerveja que estavam em galpões ilegais. Segundo Rodrigo, os criminosos colocavam rótulos de cervejas caras em outras consideradas mais baratas.
Também no Jacarezinho 31 motos e quatro carros roubados foram recuperados. Mil papelotes de cocaína, dois fuzis, quatro pistolas, foguetes e bombas foram apreendidos. Além disso, foi descoberto e destruído uma casamata que servia de escudo para o tráfico local.
A polícia considerou a operação um sucesso e informou que não vai parar seu trabalho por causa do Carnaval.
“Sempre que tivermos uma informação da inteligência, seja no Carnaval ou não, nós vamos entrar”, avisou Rodrigo.