Comunidades Catalisadoras (ComCat)
Comunidades Catalisadoras (ComCat) é uma organização sediada no Rio de Janeiro sem fins lucrativos defensora de favelas, que opera como uma rede colaborativa pequena e adaptativa, trabalhando para apoiar e fortalecer moradores de favelas
Autoria: Informações do verbete reproduzidas pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco a partir de redes de comunicação oficiais da organização.
Sobre[editar | editar código-fonte]
Sediada no Rio de Janeiro, a Comunidades Catalisadoras (ComCat) é uma organização sem fins lucrativos defensora de favelas, que opera como uma rede colaborativa pequena e adaptativa, trabalhando para apoiar e fortalecer moradores de favelas no Rio e além. Trabalhamos desde 2000 na interseção entre desenvolvimento comunitário sustentável, direitos humanos, redes locais-globais, comunicação independente e planejamento urbano. Nosso trabalho evolui em conformidade com as necessidades dos moradores das favelas e de seus líderes.
A ComCat apoia o desenvolvimento de base comunitária, oferecendo treinamentos e comunicação estratégica, operando como fonte de notícias e cooperativa de pesquisa, e conectando a sociedade civil da favela (como comunicadores e mobilizadores comunitários, coletivos, e associações), com a sociedade civil e mídia global e acadêmicos e pesquisadores. A ComCat utiliza ferramentas e recursos de sua rede colaborativa e adaptativa para abordar as grandes questões enfrentadas pelas favelas do Rio, construindo conhecimento e conscientização em todas as esferas locais e internacionais, resultando em recomendações de políticas públicas e transformações da opinião pública.
Utilizamos uma abordagem baseada em ativos, focada nas qualidades das favelas, e trabalhamos para incubar um modelo justo e participativo de integração de favelas, a ser exportado como uma solução para os desafios impostos pela habitação informal em todo o mundo. Incubamos programas de apoio ás favelas do Rio de Janeiro, de forma consciente, sabendo que assentamentos informais constituirão quase um terço da população mundial até 2050 (3 de 9,7 bilhões), e documentamos o que fazemos para servir de exemplo para outras cidades em todo o mundo.
Missão[editar | editar código-fonte]
Criar modelos para a integração efetiva entre os assentamentos informais e formais em cidades de todo o mundo, com base na experiência do Rio de Janeiro. A Comunidades Catalisadoras se dedica a melhora da qualidade de vida para todos os moradores do Rio de Janeiro, conduzindo a uma criativa, inclusiva e empoderadora integração entre as comunidades da cidade formal e informal, onde as favelas da cidade exercem controle sobre seu desenvolvimento e sejam reconhecidas por seu estatuto de patrimônio e seus moradores são totalmente atendidos como cidadãos de forma equânime. Nosso trabalho é realizado através de uma combinação de educação, pesquisa, capacitação, comunicação estratégica, tecnologia, redes, advocacy e planejamento participativo.
Estratégia e Visão[editar | editar código-fonte]
O Rio de Janeiro possui alguns dos mais antigos assentamentos informais urbanos no mundo de hoje. Como tal, as suas conquistas e realizações–e os desafios existentes–servem como uma oportunidade para aprender e gerar soluções criativas que podem ser aplicadas em todo o mundo nas próximas décadas, já que a ONU prevê que os assentamentos urbanos informais são o alvo do crescimento mundial das próximas décadas: serão o lar de um terço da população mundial até 2050.
Nós fazemos uso estratégico das mídias sociais, oferecemos capacitações comunitárias, fazemos advocacy pela defesa de direitos em prol do planejamento participativo e políticas pró-favela, com o objetivo de em longo prazo realizar o potencial do Rio de Janeiro como um verdadeiro exemplo de integração urbana inclusiva.
Projetos Estratégicos[editar | editar código-fonte]
Nossos programas incluem capacitações de lideranças em comunicação e estratégia, fóruns e redes estratégicas para dar visibilidade às soluções e perspectivas comunitárias, a realização de visitas comunitárias educativas, palestras em universidades, pesquisas de opinião e impacto, o uso extensivo das mídias sociais, publicações educativas e campanhas de defesa.
