O Antirracismo nas redes sociais: mudanças entre as edições

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco
(A contribuição das redes sociais para narrativas antirracistas)
 
(resumo, autoria, interlinks, formatação, ver também, categorias)
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O processo de incorporação das práticas antirracistas no nosso cotidiano pode ser complicado, uma vez que para que isso aconteça, primeiro se faz necessário que reconheçamos a existência do racismo, e que direta ou indiretamente, o reproduzimos. Nesse sentido, a autorreflexão sobre o mundo em que vivemos e sobre as ações que praticamos é o primeiro passo de todos.
No Brasil, diversos militantes e ativistas têm utilizado as redes sociais como ferramenta para divulgar e amplificar o antirracismo e questões relacionadas à causa. Esse verbete contribui para dar visibilidade iniciativas como estas, que buscam frear preconceitos étnico-raciais, listando referências de intelectuais, produtores de conteúdo, redes sociais e de canais de produção de conteúdo que refletem sobre racismo e antirracismo, em diferentes frentes.
Autoria: <bdi>Efi.ka.fk</bdi>


Para nos reconhecermos como pessoas que reproduzem o racismo estrutural é necessária uma análise que se estende da esfera individual à coletiva, e vice e versa, assim como a dinâmica estabelecida nos ambientes que frequentamos, e de qual forma nossas ações são pautadas a partir de onde e com quem estamos nos comunicando.  
== Sobre ==
O processo de incorporação das [[Pequeno manual antirracista (livro)|práticas antirracistas]] no nosso cotidiano pode ser complicado, uma vez que, para que isso aconteça, primeiro se faz necessário que reconheçamos a existência do [[Racismo, motor da violência (relatório)|racismo]], e que, direta ou indiretamente, nós reproduzimos. Nesse sentido, a autorreflexão sobre o mundo em que vivemos e sobre as ações que praticamos é o primeiro passo de todos.


Nesse sentido, vale a pena lembrar que isso abarca inclusive nós quem acompanhamos e seguimos nas redes sociais. Sim, elas mesmas. As redes sociais, das quais dificilmente conseguimos escapar nos dias de hoje, foram consideradas como uma fonte de conexão entre os indivíduos, no entanto, se tornaram também uma ferramenta nas mãos de quem reproduz preconceitos de forma geral, inclusive aquele baseados na discriminação social e no racismo.
Para nos reconhecermos como pessoas que reproduzem o racismo estrutural, é necessária uma análise que se estenda da esfera individual à coletiva, e vice e versa, assim como a dinâmica estabelecida nos ambientes que frequentamos, e de qual forma nossas ações são pautadas a partir de onde e com quem estamos nos comunicando.  


Se nós pararmos para pensar um momento a esse respeito, veremos que estamos sendo nutridos por informações, referências, publicidades e conteúdos gerados exclusivamente para nos manter presos(as) as telas de celulares e computadores por horas a fio. Desse modo, sem que nós necessariamente percebamos, podemos estar compactuando ou dando visibilidade às práticas que podem ter cunho racista, dando likes em posts depreciativos, postando comentários preconceituosos, etc. Mas vamos, neste momento, fazer o caminho inverso a essas práticas?
Nesse sentido, vale a pena lembrar que isso abarca inclusive cada um(a) de nós, que acompanhamos e seguimos páginas nas redes sociais. Sim, elas mesmas. As redes sociais, das quais dificilmente conseguimos escapar nos dias de hoje, foram consideradas como uma fonte de conexão entre os indivíduos, no entanto, tornaram-se também uma ferramenta nas mãos de quem reproduz preconceitos de forma geral, inclusive aqueles baseados na discriminação social e no racismo.


No Brasil, diversos militantes e ativistas têm utilizado as redes sociais como ferramenta para divulgar e amplificar o antirracismo e questões relacionadas à causa. Aqui estão listados alguns que você pode acompanhar:
Se nós pararmos para pensar um momento a esse respeito, veremos que estamos sendo nutridos por informações, referências, publicidades e conteúdos gerados exclusivamente para nos manter presos(as) às telas de celulares e computadores por horas a fio. Desse modo, sem que nós necessariamente percebamos, podemos estar compactuando ou dando visibilidade às práticas que podem ter cunho racista, dando likes em posts depreciativos, postando comentários preconceituosos, etc. Mas vamos, neste momento, fazer o caminho inverso a essas práticas?


Djamila Ribeiro (@djamilaribeiro1): É filósofa, escritora e ativista pelos direitos das mulheres e igualdade racial. Ela utiliza suas redes sociais para discutir questões de racismo, machismo e interseccionalidade, promovendo a conscientização e a reflexão sobre a luta antirracista no Brasil.
== Conteúdo antirracista ==
No Brasil, diversos militantes e ativistas têm utilizado as redes sociais como ferramenta para divulgar e amplificar o [[O combate ao racismo é um dever diário (artigo)|antirracismo]] e questões relacionadas à causa. Aqui estão listados alguns que você pode acompanhar:


Silvio Almeida (@silviolual): É jurista, professor e ativista pelos direitos humanos e igualdade racial. Ele é conhecido por suas análises sobre racismo estrutural, direitos civis e justiça social, e utiliza as redes sociais para compartilhar reflexões e informações relevantes sobre o tema.
* Djamila Ribeiro (@djamilaribeiro1): É filósofa, escritora e ativista pelos direitos das mulheres e igualdade racial. Ela utiliza suas redes sociais para discutir questões de racismo, machismo e interseccionalidade, promovendo a conscientização e a reflexão sobre a luta antirracista no Brasil.


Douglas Belchior (@negrobelchior): É professor, ativista e fundador da Uneafro Brasil, organização que promove a educação popular e a luta antirracista. Ele é ativo nas redes sociais, compartilhando conteúdos sobre racismo estrutural, desigualdade racial e resistência negra.
* Silvio Almeida (@silviolual): É jurista, professor e ativista pelos direitos humanos e igualdade racial. Ele é conhecido por suas análises sobre racismo estrutural, direitos civis e justiça social, e utiliza as redes sociais para compartilhar reflexões e informações relevantes sobre o tema.


Bárbara Carine (@uma_intelectual_diferentona): É intelectual, professora universitária, autora de diversos livros, palestrante e idealizadora da Escola Maria Felipe, a primeira afro-brasileira do país.  
* Douglas Belchior (@negrobelchior): É professor, ativista e fundador da Uneafro Brasil, organização que promove a educação popular e a luta antirracista. Ele é ativo nas redes sociais, compartilhando conteúdos sobre racismo estrutural, desigualdade racial e resistência negra.
 
* Bárbara Carine (@uma_intelectual_diferentona): É intelectual, professora universitária, autora de diversos livros, palestrante e idealizadora da Escola Maria Felipe, a primeira afro-brasileira do país.


Além desses intelectuais e produtores de conteúdo, segue uma lista de referências de redes sociais e canais de produção de conteúdo que refletem sobre racismo e antirracismo, em diferentes frentes, para que possamos acompanhar em conjunto!
Além desses intelectuais e produtores de conteúdo, segue uma lista de referências de redes sociais e canais de produção de conteúdo que refletem sobre racismo e antirracismo, em diferentes frentes, para que possamos acompanhar em conjunto!


Pensar Africanamente  
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[[Categoria:Preconceitos]]

Edição das 19h52min de 28 de maio de 2024

No Brasil, diversos militantes e ativistas têm utilizado as redes sociais como ferramenta para divulgar e amplificar o antirracismo e questões relacionadas à causa. Esse verbete contribui para dar visibilidade iniciativas como estas, que buscam frear preconceitos étnico-raciais, listando referências de intelectuais, produtores de conteúdo, redes sociais e de canais de produção de conteúdo que refletem sobre racismo e antirracismo, em diferentes frentes.

Autoria: Efi.ka.fk 

Sobre

O processo de incorporação das práticas antirracistas no nosso cotidiano pode ser complicado, uma vez que, para que isso aconteça, primeiro se faz necessário que reconheçamos a existência do racismo, e que, direta ou indiretamente, nós reproduzimos. Nesse sentido, a autorreflexão sobre o mundo em que vivemos e sobre as ações que praticamos é o primeiro passo de todos.

Para nos reconhecermos como pessoas que reproduzem o racismo estrutural, é necessária uma análise que se estenda da esfera individual à coletiva, e vice e versa, assim como a dinâmica estabelecida nos ambientes que frequentamos, e de qual forma nossas ações são pautadas a partir de onde e com quem estamos nos comunicando.

Nesse sentido, vale a pena lembrar que isso abarca inclusive cada um(a) de nós, que acompanhamos e seguimos páginas nas redes sociais. Sim, elas mesmas. As redes sociais, das quais dificilmente conseguimos escapar nos dias de hoje, foram consideradas como uma fonte de conexão entre os indivíduos, no entanto, tornaram-se também uma ferramenta nas mãos de quem reproduz preconceitos de forma geral, inclusive aqueles baseados na discriminação social e no racismo.

Se nós pararmos para pensar um momento a esse respeito, veremos que estamos sendo nutridos por informações, referências, publicidades e conteúdos gerados exclusivamente para nos manter presos(as) às telas de celulares e computadores por horas a fio. Desse modo, sem que nós necessariamente percebamos, podemos estar compactuando ou dando visibilidade às práticas que podem ter cunho racista, dando likes em posts depreciativos, postando comentários preconceituosos, etc. Mas vamos, neste momento, fazer o caminho inverso a essas práticas?

Conteúdo antirracista

No Brasil, diversos militantes e ativistas têm utilizado as redes sociais como ferramenta para divulgar e amplificar o antirracismo e questões relacionadas à causa. Aqui estão listados alguns que você pode acompanhar:

  • Djamila Ribeiro (@djamilaribeiro1): É filósofa, escritora e ativista pelos direitos das mulheres e igualdade racial. Ela utiliza suas redes sociais para discutir questões de racismo, machismo e interseccionalidade, promovendo a conscientização e a reflexão sobre a luta antirracista no Brasil.
  • Silvio Almeida (@silviolual): É jurista, professor e ativista pelos direitos humanos e igualdade racial. Ele é conhecido por suas análises sobre racismo estrutural, direitos civis e justiça social, e utiliza as redes sociais para compartilhar reflexões e informações relevantes sobre o tema.
  • Douglas Belchior (@negrobelchior): É professor, ativista e fundador da Uneafro Brasil, organização que promove a educação popular e a luta antirracista. Ele é ativo nas redes sociais, compartilhando conteúdos sobre racismo estrutural, desigualdade racial e resistência negra.
  • Bárbara Carine (@uma_intelectual_diferentona): É intelectual, professora universitária, autora de diversos livros, palestrante e idealizadora da Escola Maria Felipe, a primeira afro-brasileira do país.

Além desses intelectuais e produtores de conteúdo, segue uma lista de referências de redes sociais e canais de produção de conteúdo que refletem sobre racismo e antirracismo, em diferentes frentes, para que possamos acompanhar em conjunto!

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