Pré-vestibulares populares no Rio de Janeiro: mudanças entre as edições
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Este [https://wikifavelas.com.br/ | Este [https://wikifavelas.com.br/images/e/eb/Mapeamento_de_Pr%C3%A9-vestibulares_Populares_do_Estado_do_Rio_%28vers%C3%A3o_2%29.pdf '''mapeamento'''] foi construído a partir da pesquisa de mestrado intitulada “'''[http://nides.ufrj.br/index.php/publicacoes/dissertacoes Pensando estratégias para o enfrentamento da evasão em pré-vestibulares populares: um estudo de caso na Maré – Rio de Janeiro/RJ]'''”, de autoria de Angela Cristina da Silva Santos, desenvolvida sob a orientação de Priscila Saemi Matsunaga, no Programa de Pós-graduação em Tecnologia para o Desenvolvimento Social - NIDES/UFRJ, no período de 2018 a 2020. | ||
Para que o pré-vestibular popular fosse contabilizado no levantamento, foram elencadas duas situações: 1) Pré-vestibular ativo nos anos de2018 ou 2019 e 2) Pré-vestibular iniciando suas atividades no ano de 2020. Para delimitar esses critérios de seleção, levamos em consideração a instabilidade das ações dos pré-vestibulares populares, que podem ficar inativos por 1 ou 2 anos e depois retornar suas atividades, dada a rede de apoio que já possuem. Consideramos como unidade de contagem cada núcleo, unidade ou sede de pré-vestibular popular em endereço diferente. Como há algumas redes que possuem algumas unidades espalhadas pelo território do Rio de Janeiro, cada núcleo foi contabilizado como uma unidade de pré-vestibular popular. | Para que o pré-vestibular popular fosse contabilizado no levantamento, foram elencadas duas situações: 1) Pré-vestibular ativo nos anos de2018 ou 2019 e 2) Pré-vestibular iniciando suas atividades no ano de 2020. Para delimitar esses critérios de seleção, levamos em consideração a instabilidade das ações dos pré-vestibulares populares, que podem ficar inativos por 1 ou 2 anos e depois retornar suas atividades, dada a rede de apoio que já possuem. Consideramos como unidade de contagem cada núcleo, unidade ou sede de pré-vestibular popular em endereço diferente. Como há algumas redes que possuem algumas unidades espalhadas pelo território do Rio de Janeiro, cada núcleo foi contabilizado como uma unidade de pré-vestibular popular. | ||
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Compreendemos a relevância de avançar um pouco mais e possibilitar a construção de um panorama mais amplo sobre o fenômeno da evasão em pré-vestibulares populares, no que diz respeito às suas características e as possibilidades de enfrentamento desse problema. Para isso, realizamos um estudo de caso no Pré-vestibular Comunitário do Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (CEASM) e um levantamento das percepções sobre evasão de integrantes de pré-vestibulares populares do Estado do Rio de Janeiro. A partir desse entrelaçamento de experiências e reflexões, pudemos construir a presente cartilha. | Compreendemos a relevância de avançar um pouco mais e possibilitar a construção de um panorama mais amplo sobre o fenômeno da evasão em pré-vestibulares populares, no que diz respeito às suas características e as possibilidades de enfrentamento desse problema. Para isso, realizamos um estudo de caso no Pré-vestibular Comunitário do Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (CEASM) e um levantamento das percepções sobre evasão de integrantes de pré-vestibulares populares do Estado do Rio de Janeiro. A partir desse entrelaçamento de experiências e reflexões, pudemos construir a presente cartilha. | ||
Compreendemos a evasão de pré-vestibulares populares como um fenômeno complexo, dinâmico e cumulativo, que é influenciado por múltiplas variáveis de caráter objetivo e subjetivo. Assim, a proposta da [https://wikifavelas.com.br/ | Compreendemos a evasão de pré-vestibulares populares como um fenômeno complexo, dinâmico e cumulativo, que é influenciado por múltiplas variáveis de caráter objetivo e subjetivo. Assim, a proposta da [https://wikifavelas.com.br/images/2/27/Cartilha_-_Estrat%C3%A9gias_para_enfrentamento_da_evas%C3%A3o_em_Pr%C3%A9-vestibulares_Populares_Final.pdf '''cartilha'''] é oferecer um arcabouço amplo de ações que possam ser desenvolvidas, avaliadas e aprimoradas pelos pré-vestibulares populares, no intuito de favorecer uma maior permanência do(a)s educando(a)s nos projetos e possibilitar a reconquista do(a)s educando(a)s evadido(a)s, propiciando um maior alcance desses projetos entre a juventude dos espaços favelados e periféricos. | ||
# '''Sensibilização inicial dos educandos''' | # '''Sensibilização inicial dos educandos''' |
Edição das 11h21min de 4 de abril de 2022
Autoria: Angela Cristina da Silva Santos (informações retiradas de sua dissertação de mestrado, "Pensando estratégias para o enfrentamento da evasão em pré-vestibulares populares: um estudo de caso na Maré – Rio de Janeiro/RJ", defendida em 2020).
Introdução
Historicamente as políticas públicas para a Educação Superior no Brasil têm demonstrado a ineficiência do Estado na gerência, financiamento e concretização do direito social e inalienável que é a educação. Se, por um lado, o Estado não tem disponibilizado recursos e investimentos suficientes para a educação pública de nível superior; por outro, ampliou as possibilidades para que o setor privado se estabelecesse no campo educacional, contribuindo para que a educação superior seja concebida como um serviço, regido pelas leis de mercado, e não como um bem social garantido a todos pela Constituição Brasileira.
Essas escolhas políticas feitas ao longo da história do Brasil refletem em fatores como: o crescimento descontrolado e sem a fiscalização adequada do setor privado, atingindo 75% das matrículas na educação superior; o contexto de lutas constantes das Instituições de Ensino Superior públicas pelos recursos humanos, estruturais e financeiros necessários para atender adequadamente suas diversas demandas na tríade ensino, pesquisa e extensão; a exclusão de diversos jovens das classes populares, que não conseguem dar prosseguimento aos seus estudos na graduação e pós-graduação.
Nesse sentido, concordamos com Paulo Freire de que não há esperança no esperar e, sabendo que não é possível esperar que a democratização do acesso à educação se concretize, as classes populares têm de esperançar-se e organizar-se para encontrar as brechas possíveis na defesa da educação como um direito de todos. Surgem, portanto, os pré-vestibulares populares, espaços alternativos de luta pela inclusão e permanência de pessoas das camadas populares na educação superior. Assim, apesar de sabermos que a escola, a universidade e mesmo a educação não darão conta de resolver os problemas socioeconômicos que vêm se acumulando há anos no Brasil, entendemos que o acesso à educação pode impulsionar, gradativamente, a sociedade para questionar esse sistema que nos uniformiza, subjuga, aliena, explora e mata.
Além disso, consideramos que a população precisa se apropriar dos códigos linguísticos e dos conhecimentos existentes nesses espaços de educação formal para que se ampliem as possibilidades de melhorar as condições de vida, atuar politicamente na sociedade e construir uma formação crítica. Como a universidade pública constitui os saberes acumulados historicamente pelos diversos grupos sociais que constituíram e constituem nossa sociedade, é dever dessa universidade democratizar o acesso a esses conhecimentos e, ao mesmo tempo, construir processos de valorização e divulgação dos saberes não-hegemônicos (história, cultura, produções da população africana e afrodescendentes e indígenas, por exemplo), que têm sido negados à população.
Sabemos que a universidade não foi pensada e construída para a ocupação das classes populares. No entanto, o espaço universitário também é um espaço de contradições, ambiguidades e disputas de narrativas. Por isso, a atuação dos pré-vestibulares populares tem sido extremamente importante, tanto na formação política desses sujeitos, quanto na contribuição para que eles acessem à educação superior e se desenvolvam na educação, pesquisa e extensão, resgatando ou construindo novas epistemologias. Portanto, devemos continuar construindo estratégias para acessar, permanecer e transformar o espaço universitário.
Mapeamento de pré-vestibulares populares
As informações referentes a quantidade de pré-vestibulares populares existentes no estado do Rio de Janeiro são imprecisas, já que não existe uma organização, coletivo ou grupo de pesquisa responsável por esse levantamento e acompanhamento sistemático e contínuo. Além disso, sabemos que muitos pré-vestibulares populares - por serem iniciativas coletivas, não institucionalizadas, sem financiamento e que dependem do trabalho voluntário - enfrentam diversas dificuldades para dar continuidade aos trabalhos ao longo dos anos, oscilando entre períodos com maior e menor engajamento dos voluntários, procura dos estudantes e apoio local. Por isso, o número de pré-vestibulares populares ativos pode variar bastante de um ano para outro, assim como o local onde esses projetos são desenvolvidos.
Este mapeamento foi construído a partir da pesquisa de mestrado intitulada “Pensando estratégias para o enfrentamento da evasão em pré-vestibulares populares: um estudo de caso na Maré – Rio de Janeiro/RJ”, de autoria de Angela Cristina da Silva Santos, desenvolvida sob a orientação de Priscila Saemi Matsunaga, no Programa de Pós-graduação em Tecnologia para o Desenvolvimento Social - NIDES/UFRJ, no período de 2018 a 2020.
Para que o pré-vestibular popular fosse contabilizado no levantamento, foram elencadas duas situações: 1) Pré-vestibular ativo nos anos de2018 ou 2019 e 2) Pré-vestibular iniciando suas atividades no ano de 2020. Para delimitar esses critérios de seleção, levamos em consideração a instabilidade das ações dos pré-vestibulares populares, que podem ficar inativos por 1 ou 2 anos e depois retornar suas atividades, dada a rede de apoio que já possuem. Consideramos como unidade de contagem cada núcleo, unidade ou sede de pré-vestibular popular em endereço diferente. Como há algumas redes que possuem algumas unidades espalhadas pelo território do Rio de Janeiro, cada núcleo foi contabilizado como uma unidade de pré-vestibular popular.
Os pré-vestibulares populares encontrados nesse levantamento foram separados de acordo com as oito divisões regionais de governo e municípios do Estado do Rio de Janeiro: I. Região Metropolitana do Rio de Janeiro; II. Região Centro-Sul Fluminense; III. Região Noroeste Fluminense; IV. Região Norte Fluminense; V. Região Serrana; VI. Região da Costa Verde; VII. Região das Baixadas Litorâneas; e VIII. Região do Médio Paraíba.
Conseguimos mapear 352 unidades de pré-vestibulares populares no Estado do Rio de Janeiro. A Região Metropolitana, que inclui a Baixada Fluminense e o Leste Fluminense, concentra 84% dos pré-vestibulares populares mapeados nessa pesquisa (tabela 1), com destaque para a cidade do Rio de Janeiro, como verificaremos em seguida.
TABELA 1
Na Região Metropolitana, encontramos 295 unidades de pré-vestibulares populares, das quais 60% estavam localizadas na cidade do Rio de Janeiro, conforme podemos ver na tabela 2.
TABELA 2
Nos municípios de Duque de Caxias, Niterói, Nova Iguaçu, São Gonçalo e São João de Meriti, a quantidade de pré-vestibulares populares encontrados variou de 13 a 21 unidades, conforme apresentado na tabela 3. Depois do Rio de Janeiro, esses são os municípios mais populosos da região metropolitana. Houve municípios nos quais não conseguimos localizar nenhum pré-vestibular popular: Cachoeira de Macacu e Japeri.
TABELA 3
Na cidade do Rio de Janeiro, localizamos 177 pré-vestibulares populares, com destaque para a Zona Norte (47%) e Zona Oeste (31%), que são as regiões mais afetadas pelas desigualdades sociais da cidade (tabela 4).
TABELA 4
A maior concentração desses projetos estava no bairro de Campo Grande com 11 unidades de pré-vestibulares, seguido do Centro (8), Jacarepaguá (6), Tijuca (6), Cidade Universitária (5), Santa Cruz (5), Botafogo (4), Gávea (4), Maré (4) e Realengo (4). Cabe ressaltar que Campo Grande é o maior bairro da cidade do Rio de Janeiro com uma população de aproximadamente 336 mil habitantes.
Cabe ressaltar a necessidade de complementação e atualização desse trabalho de mapeamento, visto que há pré-vestibulares populares que atuam numa escala estritamente local (em associações, colégios, igrejas clubes etc) e não possuem redes sociais ou outras formas de divulgação virtual de seus trabalhos. Portanto, caberia uma interlocução com os equipamentos educacionais, culturais e de assistência social dos municípios e bairros para averiguação de outras iniciativas populares de preparação para os vestibulares.[1]
Estratégias para enfrentamento da evasão escolar
Compreendemos a relevância de avançar um pouco mais e possibilitar a construção de um panorama mais amplo sobre o fenômeno da evasão em pré-vestibulares populares, no que diz respeito às suas características e as possibilidades de enfrentamento desse problema. Para isso, realizamos um estudo de caso no Pré-vestibular Comunitário do Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (CEASM) e um levantamento das percepções sobre evasão de integrantes de pré-vestibulares populares do Estado do Rio de Janeiro. A partir desse entrelaçamento de experiências e reflexões, pudemos construir a presente cartilha.
Compreendemos a evasão de pré-vestibulares populares como um fenômeno complexo, dinâmico e cumulativo, que é influenciado por múltiplas variáveis de caráter objetivo e subjetivo. Assim, a proposta da cartilha é oferecer um arcabouço amplo de ações que possam ser desenvolvidas, avaliadas e aprimoradas pelos pré-vestibulares populares, no intuito de favorecer uma maior permanência do(a)s educando(a)s nos projetos e possibilitar a reconquista do(a)s educando(a)s evadido(a)s, propiciando um maior alcance desses projetos entre a juventude dos espaços favelados e periféricos.
- Sensibilização inicial dos educandos
- Apoiando e acompanhando os educandos
- Construindo conexões afetivas
- Pensando as questões de ensino e aprendizado
- Construindo uma comunicação engajada
- Trazendo o vestibular para o jogo
- Enfrentando as dificuldades financeiras
- Construindo redes de apoio e parceria
A escolha das estratégias que serão desenvolvidas por cada pré-vestibular popular dependerá de localização do curso, do projeto político-pedagógico, da estrutura física disponível, do tamanho e composição da equipe de colaboradores, da dinâmica de organização e gestão do projeto, dos recursos financeiros possíveis de serem arrecadados, do engajamento coletivo. Por isso, cada proposta deve ser discutida, planejada e validada coletivamente a cada ano.
Ressaltamos a importância da realização conjunta de ações nas oito áreas apresentadas na cartilha, já que a evasão é causada por diferentes fatores que se conjugam em diferentes escalas. Por fim, destacamos a necessidade de persistência e (re)avaliação periódica das estratégias adotadas, visto que há melhorias no desenvolvimento das ações de um ano para outro, e de acompanhamento sistemático a médio (3 – 5 anos) e longo prazo (6 – 10 anos) das estratégias assumidas pelo coletivo, podendo o próprio coletivo desenvolver pesquisas sobre a temática.
Bibliografia
MARTON FILHO, Marcos Antonio; ARRUDA, Guilherme; CARVALHO, Raíssa Pierri; SCHELLINI, Silvana Artioli. O aluno que evade: comparação entre alunos selecionados por critérios socioeconômicos e por conhecimentos gerais. Revista Ciência em Extensão, v. 8, n. 3, p. 68-74, 2012. Disponível em: https://ojs.unesp.br/index.php/revista_proex/article/viewFile/671/744. Acessado em: 09 de fevereiro de 2020.
PEREIRA, Yasmin Gonçalves; PEREIRA, Yara Gonçalves; MILLER, Poliana Romero; SOUZA, Suelen Ribeiro; JASMIM, Janie Mendes. O Pré-vestibular Social Teorema na modalidade a distância: análise do processo de reestruturação do curso. In: Congresso Internacional de Educação e Tecnologias (4ª Edição), 2018, São Carlos – SP. Disponível em: https://cietenped.ufscar.br/submissao/index.php/2018/article/view/819. Acessado em: 17/11/2019.
SILVA, Richardson B. G.; GUERRA, Saulo P. S.; ARAÚJO, Maria A. M.; ALMEIDA, Loriza L. Evasão no cursinho pré-vestibular da FCA/UNESP: a interpretação do aluno evadido. Revista Científica em Extensão, UNESP, v.6, n.1, p.68, 2010. Disponível em: https://ojs.unesp.br/index.php/revista_proex/article/view/160/338. Acessado em: 09 de fevereiro de 2020.
SOARES, Fernanda Bomfim; GONÇALVES, Pedro Willian Bretas; FERRAZ, Claudio Benito Oliveira. Geografia da Evasão: novos desafios no contexto do projeto cursinho pré-vestibular IDEAL da FCT/UNESP. In Anais do XVI Encontro Nacional dos Geógrafos, Porto Alegre - RS, 2010. Disponível em: https://docplayer.com.br/17519571-Geografia-da-evasao-novos-desafios-no-contexto-do-projeto-cursinho-pre-vestibular-ideal-da-fct-unesp.html. Acessado em: 16 de fevereiro de 2020.
SOUSA, José Nilton; RIBEIRO, Paulo Cesar; ABOUD, Sérgio; CAMACHO, Regina. A universidade e o pré-vestibular. In Anais do 2º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária, Belo Horizonte – MG, 2004. Disponível em: https://www.ufmg.br/congrext/Educa/Educa22.pdf. Acessado em 10/10/2019.
STOFFEL, Amanda Ritter et al. Estudo do problema da evasão no cursinho pré-vestibular Esperança Popular da Restinga. Iniciação Científica - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2007. Disponível em: http://conexoesufrgs.blogspot.com/2007/09/estudo-do-problema-da-evaso-no-cursinho.html. Acessado em: 09/02/2020.
THUM, Carmo. Pré-vestibular público e gratuito: o acesso de trabalhadores à universidade. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis/SC, 2000. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/78448. Acessado em 15/11/2019.
Outras referências
Ações Afirmativas no acesso ao Ensino Superior
- ↑ Angela Cristina da Silva Santos. PRÉ-VESTIBULARES POPULARES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: QUANTOS SÃO E QUAL PERFIL POSSUEM ESSES PROJETOS? ENCONTROS COM A FILOSOFIA. ANO 9, N.14, 2021 (DEZ).