Vila Operária (pesquisa): mudanças entre as edições
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O presente verbete faz parte da pesquisa: “Memória, propriedade e moradia: os usos políticos do passado como luta pelo direito á cidade em uma favela de Duque de Caxias” desenvolvida pela UERJ-FEBEF -Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, coordenada por Mauro Amoroso, a pesquisa é composta por aluno da graduação, são eles: Juliana de Abreu, Paula Noronha, Juliana da Silva, Nathalia Knopp e | O presente verbete faz parte da pesquisa: “Memória, propriedade e moradia: os usos políticos do passado como luta pelo direito á cidade em uma favela de Duque de Caxias” desenvolvida pela UERJ-FEBEF -Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, coordenada por Mauro Amoroso, a pesquisa é composta por aluno da graduação, são eles: Juliana de Abreu, Paula Noronha, Juliana da Silva, Nathalia Knopp e Eduarda Santana . A Vila Operária é uma favela localizada no Município de Duque de Caxias situada no 1° distrito na Baixada Fluminense. O processo de ocupação e formação da Favela ocorreu através de um processo continuo de luta dos moradores de uma forma politica e coletiva.[[Arquivo:Favela Vila Operária.jpg|centro|miniaturadaimagem|474x474px|Favela Vila Operária, por do sol registrado pela lentes de Lu Brasil]] | ||
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Edição das 09h54min de 23 de junho de 2023
Autor: Mauro Amoroso
O presente verbete faz parte da pesquisa: “Memória, propriedade e moradia: os usos políticos do passado como luta pelo direito á cidade em uma favela de Duque de Caxias” desenvolvida pela UERJ-FEBEF -Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, coordenada por Mauro Amoroso, a pesquisa é composta por aluno da graduação, são eles: Juliana de Abreu, Paula Noronha, Juliana da Silva, Nathalia Knopp e Eduarda Santana . A Vila Operária é uma favela localizada no Município de Duque de Caxias situada no 1° distrito na Baixada Fluminense. O processo de ocupação e formação da Favela ocorreu através de um processo continuo de luta dos moradores de uma forma politica e coletiva.
História da Vila Operária
A Vila Operária é uma favela cujo surgimento se dá entre o final dos anos de 1950 e 1960, por meio de uma ocupação de terras que pertenciam a Genack Chadrycky, sua ocupação é ligada a loteamento promovido por atores políticos locais, e a organização de seu movimento associativo contou com a participação de militantes do partido comunista Brasileiro (PCB). Foi um período de disputa de territórios entre os moradores e donos legítimos, e também entre as lideranças políticas. A maior parte dos moradores vieram de regiões do nordeste, e também sudeste, muitos moravam no interior e vinham em busca de melhores condições de vida. Chegando no Rio de Janeiro, relatam que se depararam com algumas dificuldades em relação a trabalho e moradia, encontrando na favela uma solução, um local para residir. Muitos dos moradores conseguiam trabalhar como feirantes, vendedores, comerciantes, empregadas domesticas, cuidadoras de crianças (babás) e de idosos, serviços gerais, obreiros, e também explicadoras. A partir do uso da metodologia da história oral, pretende-se traçar a trajetória de construção e consolidação de moradias locais, assim como o entendimento das estratégias utilizadas pelos moradores, a partir da memória dessas mesmas trajetórias, para garantir acesso à permanência bem como para o alcance a diferentes bens de infraestrutura urbana e serviços diversos. Sendo assim pretende-se construir compreensão da formas de atuação dos moradores, como sujeitos políticos locais.
Os depoimentos
Os depoimentos dos moradores contam com detalhes como foi a trajetória de migração, quais foram as suas motivações, as experiências e dificuldades vividas ao chegar no Rio de janeiro. Contam como a Vila Operária surgiu, quais lideranças políticas estavam envolvidas e como era a favela na época e como foi a experiência de construir uma residência de alvenaria e habitar aquele espaço lidando com a precariedade, falta de saneamento básico, luz e transporte. Contam como funcionava a associação de moradores, como eram as escolas, igrejas e os eventos coletivos, como: festas, e ações beneficentes, também relatam as mudanças que o local sofreu ao longo dos anos. As entrevistas contém informações importantes sobre a construção histórica daquele espaço antes inabitado, e qual o significado afetivo que os moradores atribuíram a ele.
Para acessar os depoimentos e as transcrições dos moradores na integra, clique nos links abaixo:
- Depoimento - Manuel Cândido - acesse clicando aqui
- Depoimento - Maria Luisa Brandão - acesse clicando aqui
- Depoimento - Suelene Ferreira Santos - acesse clicando aqui
- Depoimento - Maria Cecília - acesse clicando aqui
- Depoimento- Paulo Breder - acesse clicando aqui
- Depoimento- Maria Elena - acesse clicando aqui
- Depoimento - Djanira - acesse clicando aqui