São Lucas, Manaus: mudanças entre as edições
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Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que cerca de 53% da população de Manaus vive em [[Definição Legal de Favela|aglomerados subnormais]] (termo técnico para ocupações irregulares, periféricas; popularmente conhecidas como favela), com mais de 348 mil famílias vivendo nestes espaços. | Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que cerca de 53% da população de Manaus vive em [[Definição Legal de Favela|aglomerados subnormais]] (termo técnico para ocupações irregulares, periféricas; popularmente conhecidas como favela), com mais de 348 mil famílias vivendo nestes espaços. | ||
Entre as capitais, apenas Belém apresenta um índice maior, com 55% da população vivendo em aglomerados subnormais. Manaus também abriga duas das maiores periferias do Brasil: os bairros Cidade de Deus (com 16,7 mil domicílios) e a comunidade São Lucas (com 16,4 mil domicílios), ambas na Zona Leste da cidade. | Entre as capitais, apenas Belém apresenta um índice maior, com 55% da população vivendo em aglomerados subnormais. Manaus também abriga duas das maiores periferias do Brasil: os bairros [[Cidade de Deus (Manaus)|Cidade de Deus]] (com 16,7 mil domicílios) e a comunidade São Lucas (com 16,4 mil domicílios), ambas na Zona Leste da cidade. | ||
Nessas regiões residem, em geral, populações com condições socioeconômicas, de saneamento e de moradia mais precárias. Como agravante, muitos aglomerados subnormais possuem uma densidade de edificações extremamente elevada, o que dificulta o isolamento social e pode facilitar a disseminação da Covid-19. | Nessas regiões residem, em geral, populações com condições socioeconômicas, de saneamento e de moradia mais precárias. Como agravante, muitos aglomerados subnormais possuem uma densidade de edificações extremamente elevada, o que dificulta o isolamento social e pode facilitar a disseminação da [[Coronavírus (eixo de análise)|Covid-19]]. | ||
Em todo o Amazonas, foram contabilizados 393,9 mil domicílios nessa condição, que representavam 34,6% do total de residências do estado. Proporcionalmente, somos o e[[O ‘progresso’ e o direito à moradia: um Rio de remoções (Artigo)|stado com maior número de domicílios em ocupações irregulares]]. | Em todo o Amazonas, foram contabilizados 393,9 mil domicílios nessa condição, que representavam 34,6% do total de residências do estado. Proporcionalmente, somos o e[[O ‘progresso’ e o direito à moradia: um Rio de remoções (Artigo)|stado com maior número de domicílios em ocupações irregulares]]. | ||
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Edição atual tal como às 23h24min de 19 de setembro de 2023
São Lucas é um bairro da zona leste da cidade de Manaus, sendo um dos mais pobres da cidade. Localizado entre os bairros de São José 3 e Tancredo Neves, faz limites com esses dois bairros e os bairros de Novo Reino e Nova Conquista.
Autoria: Informações do verbete reproduzidas, pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a partir da Wikipedia (ver referências)
Sobre a favela[editar | editar código-fonte]
História[editar | editar código-fonte]
Foi criado em 2004, por uma reivindicação dos moradores do local que conseguiram através de uma consulta no bairro pela associação comunitária, a criação do bairro de São Lucas desmembrado do bairro Tancredo Neves. Apesar desse plebiscito comunitário, o bairro não é reconhecido pela prefeitura.
- Dados do Bairro:
- População: 17.666 domicílios
Mais da metade da população de Manaus vive em comunidades periféricas, aponta IBGE[editar | editar código-fonte]
Portal A Crítica. Atualizado em 10 de março de 2022.
Capital também abriga duas das maiores periferias do Brasil: os bairros Cidade de Deus e a comunidade São Lucas, ambas na Zona Leste da cidade
Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que cerca de 53% da população de Manaus vive em aglomerados subnormais (termo técnico para ocupações irregulares, periféricas; popularmente conhecidas como favela), com mais de 348 mil famílias vivendo nestes espaços.
Entre as capitais, apenas Belém apresenta um índice maior, com 55% da população vivendo em aglomerados subnormais. Manaus também abriga duas das maiores periferias do Brasil: os bairros Cidade de Deus (com 16,7 mil domicílios) e a comunidade São Lucas (com 16,4 mil domicílios), ambas na Zona Leste da cidade.
Nessas regiões residem, em geral, populações com condições socioeconômicas, de saneamento e de moradia mais precárias. Como agravante, muitos aglomerados subnormais possuem uma densidade de edificações extremamente elevada, o que dificulta o isolamento social e pode facilitar a disseminação da Covid-19.
Em todo o Amazonas, foram contabilizados 393,9 mil domicílios nessa condição, que representavam 34,6% do total de residências do estado. Proporcionalmente, somos o estado com maior número de domicílios em ocupações irregulares.
No estado, são 28 municípios possuem aglomerados subnormais. Embora Manaus lidere com maior proporção, Santo Antônio do Içá está na segunda posição com 34%; Coari, Itacoatiara, Iranduba, Tonantins, Tefé e Amaturá possuem valores entre 20 e 28%.
O objetivo desse mapeamento foi avaliar a proximidade de unidades de saúde para cada aglomerado subnormal. A média das distâncias entre os aglomerados e as unidades de saúde é na maioria de 500 metros (41%). Outro grupo está a um quilômetro de distância (38,5%) e o restante está entre dois e cinco quilômetros de distância.
Veja mais[editar | editar código-fonte]
- Favela é periferia
- Favela é comunidade? (artigo)
- Favela é cidade: a emergência imagética da cidade periférica
- Favela é Cidade (vídeo do seminário)
- Por que favela é cidade?